Banca de DEFESA: ANA CARLA WALFREDO DA CONCEIÇÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CARLA WALFREDO DA CONCEIÇÃO
DATA: 24/03/2017
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 02 - Prédio PROPPIT
TÍTULO: ESFINGÍDEOS (LEPIDOPTERA: SPHINGIDAE) EM SAVANAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ALTER DO CHÃO, SANTARÉM, PARÁ, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Bombycoidea, inventariamento, mariposas, sazonalidade.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: O levantamento faunístico em savanas nos possibilita o conhecimento da diversidade do local, o potencial biológico dessas áreas e, ajudam a destacar a necessidade de preservação desse ecossistema. Com o objetivo de efetuar estudos faunísticos com esfingídeos (Lepidoptera: Sphingidae) em savanas na Área de Proteção Ambiental Alter do Chão, esta pesquisa foi composta por dois capítulos, onde, no primeiro analisou-se a fauna de esfingídeos quanto à abundância, riqueza, composição e diversidade no período de um ano, em duas áreas de savana, verificando a sazonalidade, correlação da abundância e riqueza em relação à temperatura, umidade relativa e pluviosidade. As coletas foram mensais, através de armadilha luminosa modelo Pensilvânia, em dois pontos amostrais, durante uma noite em cada área, das 18:00 as 6:00, no período de junho de 2014 a maio de 2015, avaliou-se durante os períodos (mais chuvoso e menos chuvoso), os parâmetros: riqueza (S), abundância (N), dominância, composição, índices de diversidade e uniformidade de Shannon (H‟ e U) e dominância de Berger-Parker (BD). As estimativas de riqueza foram feitas através dos testes não paramétricos: “Bootstrap”, “Chao1”, ACE, “Jackknife1” e “Jackknife2”. No total o resultado obtido foi de 34 espécies e 374 espécimes, com índices (H‟= 2,59; U= 0,733; BP= 0,235), as estimativas de riqueza apontam que foi coletado entre 63% e 87% das espécies esperadas. O estimador “Bootstrap” estimou 39 espécies e “Chao1” 54. O período menos chuvoso foi o que apresentou melhores resultados (S= 26; H‟= 2,40; N= 222). Este também, foi o mais expressivo para as estimativas de riqueza destacando que, “Jackknife 2” estimou 34 espécies, o mesmo valor da riqueza total encontrada. Em relação as variáveis climáticas somente à abundância e temperatura obtiveram correlação moderada positiva e significativa. A espécie Isognathus caricae (Linnaeus, 1758) foi a mais abundante em ambos os períodos. No segundo capítulo inventariamos a fauna destas mariposas de maio de 2014 a dezembro de 2016 (incluindo as coletas do estudo anterior), com a mesma metodologia de coleta, porém em 90 pontos amostrais. Coletou-se 36 espécies e 836 espécimes, a tribo mais representativa foi Dilophonotini (S= 22 N= 638), o gênero mais rico foi Erinnyis (S= 5) e o mais abundante foi Isognathus (N= 329) e, a espécies Isognathus caricae (N= 220) foi mais a abundante, a proporção de macho para fêmea foi de (3,5: 1). Registra-se a ocorrência de Callionima grisescens (Rothschild, 1894) para o estado do Pará e Amazônia.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1775862 - ADENOMAR NEVES DE CARVALHO
Externo à Instituição - ALEXANDRE SPECHT - EMBRAPA
Presidente - 1528246 - JOSE AUGUSTO TESTON
Externo ao Programa - 1776889 - MARLISSON AUGUSTO COSTA FEITOSA
Notícia cadastrada em: 06/03/2017 08:57
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação - (00) 0000-0000 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - srvapp2.ufopa.edu.br.srv2sigaa