Banca de DEFESA: LAURA FERNANDA DE LIMA LOBATO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAURA FERNANDA DE LIMA LOBATO
DATA : 11/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 113B, Bloco NSA na Unidade Tapajós - Acesso: https://meet.google.com/ubd-xxmv-bsu
TÍTULO:

ESTRUTURA POPULACIONAL E CRESCIMENTO DENDROMÉTRICO DE Bertholletia excelsa EM ÁREA DE MANEJO FLORESTAL MADEIREIRO



PALAVRAS-CHAVES:

Floresta Nacional do Tapajós, castanheira, população, Produto Florestal Não Madeireiro.


PÁGINAS: 49
RESUMO:

Entre tantas espécies animais e vegetais encontradas na Amazônia, destaca-se a árvore de castanheira (Bertholletia excelsa Bompl.), pertencente à família Lecythidaceae e produz um produto florestal não madeireiro denominado castanha-do-pará. O objetivo deste estudo foi investigar a estrutura populacional e crescimento dendrométrico de populações de B. excelsa estabelecidas em duas áreas de manejo na Floresta Nacional (FLONA) do Tapajós. As medições e dados desta pesquisa são provenientes de uma área manejada (AM), e outra não manejada (NM), ambas localizadas à altura do Km 117 da BR163. Coletaram-se dados relativos à entrada de luz em ambientes florestal a fim de comprovar os efeitos do manejo florestal na cobertura da floresta com os equipamentos LIDAR (Light Detection and Ranging) e densiômetro esférico. Para avaliar o crescimento da espécie ao longo do tempo, coletaram-se dados dendrométricos por um ano, além das mensurações derivadas dos inventários anteriores. Além disso, coletaram-se informações de infestação de cupins nas árvores monitoradas e anotaram-se às castanheiras inventariadas que tinham sido encontradas mortas durante os trabalhos de coleta de dados em ambas as áreas. Não se registraram diferenças de estrutura vertical da floresta (cobertura vegetal, incidência de luz, altura da floresta e índice de área foliar) entre as duas áreas. As duas populações de castanheira (área manejada e não manejada) apresentaram estrutura populacional semelhante com domínio das classes de diâmetro intermediário e tendo como única diferença a densidade das árvores (quase cinco vezes maior na área manejada). O diâmetro médio das árvores de B. excelsa foi significativamente maior na área manejada, em contraste, a área de copa foi significativamente maior na área não manejada. O grau de infestação da copa por cipós foi semelhante nas duas populações de B. excelsa, destacando que 37,5% (área não manejada) e 40,4% (área manejada) não tiveram suas copas infestadas de cipós. O índice de mortalidade das castanheiras foi baixo, sem registro de diferenças entre as duas áreas de coleta (0,17% ao ano, área não manejada; 0,23% ao ano, área manejada). O crescimento dendrométrico em área manejada foi significativamente maior do que na área não manejada, ou seja, aparentemente, o manejo beneficiou o crescimento da castanheira, provavelmente pela diminuição da competição interespecífica com árvores de grande porte e maior acesso a radiação solar.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1178274 - PATRICIA CHAVES DE OLIVEIRA
Presidente - 1796322 - RICARDO SCOLES CANO
Externo à Instituição - ROGÉRIO GRIBEL - INPA
Externo ao Programa - 1776327 - THIAGO ALMEIDA VIEIRA
Notícia cadastrada em: 03/02/2022 14:26
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