Banca de DEFESA: BRENDSON CARLOS BRITO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRENDSON CARLOS BRITO
DATA : 21/03/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório NTB
TÍTULO:

DINÂMICA ESPACIAL E SAZONAL DE MERCÚRIO NA USINA HIDRELÉTRICA DE CURUÁ – UNA, SANTARÉM, PARÁ, AMAZÔNIA



PALAVRAS-CHAVES:

Reservatório, Mercúrio total (HgT), biomagnificação trófica, regime fluvial, hidrossistema, macrófitas, plâncton


PÁGINAS: 108
RESUMO:

O objetivo dessa tese é investigar a dinâmica espaço-temporal de mercúrio total (HgT) no reservatório da Usina Hidrelétrico de Curuá-Una, Santarém, Pará na Amazônia. Nesse sentido foram avaliadas as concentrações de HgT na água filtrada, macrófitas aquáticas, plâncton e peixes sobre a influência do regime fluvial (seca, enchente, cheia e vazante), hidrossistema (região fluvial, transição e lacustre) e nível trófico das espécies de peixes à jusante e montante da barragem do reservatório de Curuá-Una, Santarém, Pará, Brasil. As campanhas de amostragens foram realizadas em quatro períodos sazonais: dez/2021 (seca), mar/2022 (enchente), jun./2022 (cheia) e set/2022 (vazante). Os níveis de [HgT] foram determinados por Florescência Atômica a Vapor Frio (CVAFS). O gradiente longitudinal do hidrossistema do reservatório influenciou nas concentrações de HgT na água e no plâncton durante os períodos sazonais. As concentrações de HgT variaram de acordo com o regime fluvial, demonstrando a importância dos processos hidrológico e hidrométrico na dinâmica do Hg no reservatório. No plâncton as concentrações de HgT variaram em função do diâmetro da malha da rede utilizada com maiores concentrações na rede de 60µm onde há a presença de material misto e organo-mineral composto de plâncton, seston amorfo e finas partículas minerais. O presente estudo mostra que sazonalidade e o gradiente longitudinal do hidrossistema influenciam da dinâmica de Hg na água e no plâncton do reservatório de Curuá-Una. As concentrações de HgT na água filtrada foram maiores durante o período de seca (5.3-11.2 ng L-1). O HgT nos peixes variou de 0.075-1.160 µg g-1a jusante e 0.014-1.036 µg g-1 a montante. As maiores concentrações de HgT foram encontradas na espécie piscívoro Acestrorhynchus falcirostris (1.161 µg g-1) a jusante. Houve correlação das concentrações de HgT com os níveis tróficos (ANOVA; p=<0.0001) das espécies de peixes e com o regime fluvial (ANOVA; p=<0.0001). A macrófita Utriculuaria foliosa apresentou as maiores concentrações de HgT nas folhas no período de seca (71.4 µg g-1). Concluímos que as concentrações de HgT variam entre os níveis tróficos dos peixes e entre os períodos do regime fluvial. As macrófitas participam na transferência e disponibilidade de Hg para a cadeia trófica aquática.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1834356 - ANDREIA CAVALCANTE PEREIRA - nullInterno - 1961826 - FRANK RAYNNER VASCONCELOS RIBEIRO
Interno - 2143267 - JOSE MAX BARBOSA DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo ao Programa - 1456450 - JOSE REINALDO PACHECO PELEJA - nullExterno ao Programa - 1190556 - RICARDO BEZERRA DE OLIVEIRA - nullPresidente - 1693122 - SERGIO DE MELO
Externa ao Programa - 1776668 - YNGLEA GEORGINA DE FREITAS GOCH - null
Notícia cadastrada em: 21/02/2025 08:57
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