MASSA DE FORRAGEM, COMPOSIÇÃO MORFOLÓGICA E BROMATOLÓGICA DE QUATRO GRAMÍNEAS COM E SEM ÓXIDO DE CÁLCIO
Capim-mombaça, capim-myiagui, capim-zuri, capim-marandu
O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de forragem e a composição bromatológica de quatro gramíneas forrageiras: Urochloa brizantha cv. Marandu e cultivares de Megathyrsus maximum (cv. Mombaça, cv. Miyaqui e cv. Zuri) em função da adubação com óxido de Ca e Mg. O experimento foi realizado em blocos casualizados: com e sem a aplicação de óxido de cálcio e magnésio, e 4 gramíneas forrageiras capins marandu, Mombaça, miyagui e zuri,, cultivadas em parcelas de 16m2 e foram avaliados 8 cortes nos meses maio, junho, julho e agosto de 2023 e janeiro, fevereiro, abril e maio de 2024. Os cortes das plantas foram realizados quando o capim marandu atingia 50cm e os demais capins atingiam 75cm, deixando a altura residual de 20 cm, foi usado um quadrado de 1 m2 de lado, sendo coletados 2 quadrados em cada parcela. As amostras foram separadas em folhas, colmo e material morto, secas em estufa de circulação forçada de ar a 55 ºC e posteriormente moídas e feita a secagem definitiva. Foram realizadas as determinações de matérias, seca, orgânica e mineral, proteína bruta, extrato etéreo, fibras em detergente neutro e ácido, nutrientes digestíveis totais e digestibilidade da matéria seca. A inclusão de óxido de Ca e Mg influenciou positivamente as massas de forragens das forrageiras. Houve diferença entre os cortes com relação a massa de forragem e a composição bromatológica. As massas de forragem, proteína bruta e extrato etéreo sofreram efeito significativo em relação a interação corte x espécie. O uso de óxido de cálcio e magnésio foi eficiente em melhoria da produção de forragem.