Banca de DEFESA: TÁSSIA LOURENA FERREIRA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TÁSSIA LOURENA FERREIRA GOMES
DATA : 03/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Campus Rondon
TÍTULO:

PERCEPÇÕES SOBRE A CORPOREIDADE NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL JUNTO A ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA


PALAVRAS-CHAVES:

Fenômeno Corporeidade. Transtorno do Espectro Autista. Práticas Pedagógicas. Atendimento Educacional Especializado. Educação na Amazônia.


PÁGINAS: 132
RESUMO:

Esta dissertação de mestrado visa a compreender se o fenômeno corporeidade se faz presente na prática pedagógica dos professores de Educação Especial no Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas municipais de Santarém-PA. Além disso, busca-se abordar a importância da Educação Especial na promoção da inclusão de alunos com necessidades educacionais específicas, com foco no TEA. Destaca-se a relevância do AEE como um serviço essencial, bem como as contribuições do fenômeno corporeidade nas práticas pedagógicas dos professores nesse contexto. Para atingir esse objetivo, adotou-se uma abordagem qualitativa, fundamentada na perspectiva fenomenológica e enriquecida pelo discurso do fenômeno corporeidade. A produção de dados ocorreu em campo, permitindo a produção de informações diretamente no ambiente natural em que os fenômenos se desdobram. Para tanto, foram empregados questionários sociodemográficos e entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados seguiu a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significados, desenvolvida por Moreira, Simões e Porto (2005). Participaram desta pesquisa, 08 professoras de escolas da rede municipal da zona urbana de Santarém-PA. A partir da percepção destas profissionais, os dados obtidos, em acordo com a metodologia utilizada, indicaram que os professores de Educação Especial atuantes no AEE, tendem a valorizar o aspecto intelectual do aluno com TEA. Assim, os resultados propiciam refletir que, ao direcionar-se o olhar para a corporeidade na escola, em especial, na EE, percebe-se que os processos educativos continuam numa perspectiva de querer educar os corpos para serem ágeis, fortes e inteligentes, adequando-os a padrões estabelecidos, esquecendo de olhar o ser humano como um sujeito de corpo inteiro. Isso sugere a necessidade de repensar as abordagens educacionais e promover uma visão mais holística da inclusão, levando em consideração os desafios e potencialidades dos alunos. Através do aprofundamento nessa temática, espera-se contribuir para o desenvolvimento de uma educação mais inclusiva, equitativa e humanizada, não apenas na Amazônia, local onde ocorreu o estudo, mas em qualquer ambiente educacional que reconheça e valorize tais educandos como seres integrais, constituídos de experiências vividas no mundo, que aprendem a partir de relações estabelecidas consigo mesmos, com os outros e com o entorno. Por fim, pensar a corporeidade no AEE é desvelar que a experiência de uma realidade vivida é anterior a qualquer conhecimento ao entender o homem como um ser-no-mundo, aberto a este mundo com infinitas possibilidades.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1983523 - HERGOS RITOR FROES DE COUTO
Interna - 1885629 - DAIANE PINHEIRO
Externa à Instituição - EDNA FERREIRA COELHO GALVÃO - UEPA
Notícia cadastrada em: 18/06/2024 15:14
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