Banca de DEFESA: FABÍOLA KATRINE SOUZA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FABÍOLA KATRINE SOUZA DA SILVA
DATA : 23/01/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Desenvolvimento e padrões de crescimento larval e juvenil do matrinxã Brycon falcatus (Pisces, Characiformes) da sub-bacia do rio Tapajós


PALAVRAS-CHAVES:

descrição, estágios iniciais, morfologia externa, larvas e juvenis, ictiologia


PÁGINAS: 48
RESUMO:

O desenvolvimento inicial do matrinxã Brycon falcatus Müller & Troschel, 1844 é descrito através de dados morfológicos, merísticos e morfométricos, incluindo o padrão de crescimento ao longo do desenvolvimento da espécie. O material biológico utilizado foi coletado entre 2016 e 2024, na sub-bacia do rio Tapajós, nos sistemas hídricos do rio Teles Pires e Tapajós. Analisou-se 104 indivíduos, sendo três no estágio larval vitelino, 20 em pré-flexão, 58 em flexão, 16 em pós-flexão e sete no período juvenil, com comprimento padrão variando de 4,02 mm a 72,83 mm. As larvas têm corpo robusto e alongado, com boca terminal, ligeiramente prognata e oblíqua, com dentes. A interseção da maxila e mandíbula ultrapassa o olho, e o intestino é longo, estendendo-se além da metade do corpo. A pigmentação na fase larval é composta por cromatóforos dendríticos e puntiformes, formando uma mancha escura que cobre toda a superfície corporal, incluindo a membrana embrionária. Os juvenis têm listras longitudinais escuras, uma mácula após a cabeça e uma mancha no pedúnculo que se estende para os lobos da nadadeira caudal. O número de miômeros varia de 42 a 44, e a sequência de formação dos raios das nadadeiras é: caudal (9-10 principais), dorsal (i+10), anal (i+24-25), pélvicas (i+7) e peitorais (i+13). A maioria das medidas biométricas indicam aumento proporcional, e o crescimento revela diferentes mudanças no final do desenvolvimento
desta espécie. As larvas de B. falcatus podem ser distinguidas dos congêneres pelo número de miômeros e pelo padrão de pigmentação. Nos juvenis, a diferenciação ocorre pela pigmentação e pela quantidade de raios nas nadadeiras. Essas informações são essenciais para a correta identificação das larvas capturadas em ambiente natural, auxiliando na localização das áreas de deriva e berçário utilizados pela espécie, e direcionando ações e medidas de manejo e conservação eficazes. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MANOELA MARIA FERREIRA MARINHO - UFMS
Externo à Instituição - DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE - UFFS
Externa à Instituição - KARINA KEYLA TONDATO DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 22/01/2025 11:01
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