POLÍTICA EDUCACIONAL E OCUPAÇÃO SOCIOECONÔMICA EM RONDÔNIA: DA ESCOLA MULTISSERIADA À ESCOLA POLO EM MACHADINHO D’OESTE
Amazônia. Rondônia. Política Educacional. Educação Rural. Escola Rural.
A ocupação socioeconômica da Amazônia apresenta historicamente três períodos: o primeiro, chamado de Colonial, que vai de 1616 a meados do século XIX (BENCHIMOL, 1977; SOUZA, 1990; SANTOS, 1980; RIBEIRO, 1995; FREIRE, 1991; SAMPAIO, 2011; MACIEL, 2012); o segundo, identificado como Seringal, vai de meados do século XIX ao final da segunda década do século XX (BENCHIMOL, 1977; SOUZA, 1990; SANTOS, 1980; STELLA, 2009; MACIEL, 2012); o terceiro, denominado de Urbanização da Cultura Cabocla, vai do início do século XX aos dias atuais. Este período, porém, está subdividido em antes e depois do Plano de Integração Nacional (MACIEL, 2012): no primeiro caso, trata-se apenas da urbanização da cultura cabocla; no segundo, não só dela, mas também dos processos de ocupação socioeconômica da Amazônia por formações socioculturais de outras regiões, em particular do Sul do país (MACIEL, 2004). Rondônia se encontra exatamente neste último caso, pois a ocupação socioeconômica do estado decorre do Programa de Integração Nacional – PIN e do Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – POLAMAZÔNIA e, por conseguinte, do município de Machadinho d’Oeste. Este município, implantado em 1988, surgiu do Projeto de Assentamento Machadinho, criado, em 1982 e, pela rapidez do processo de transformação do Assentamento em Município, pode-se medir a intensidade das transformações socioculturais e econômicas operadas na região. Com base nisso, a pesquisa visou explicar: como a expansão capitalista em Rondônia e seus impactos econômico-sociais, culturais e pedagógicos foram determinantes na transformação das escolas multisseriadas em escolas polos no município de Machadinho d’Oeste? Para responder, na pesquisa bibliográfica, utilizou a análise histórico-crítica (SAVIANI, 2003; MACIEL e BRAGA, 2008), porque esta possibilita interpretar os estudos sobre o objeto, buscando a unidade e as diferenças proposicionais e, entre estas, as contrárias e as antagônicas. Esta técnica analítica é metodologicamente fundamentada no materialismo histórico-dialético (MARX, 1996, 2008; NETTO, 2011), que foi utilizado na aplicação do survey multifatorial e na observação dos fenômenos sociais na base empírica, pelo qual se chegou aos seguintes resultados: a) xxxxxxxx; b) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx; c) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx; nx) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Considerando esses resultados, pode-se concluir