Banca de DEFESA: ELAINE CRISTINA DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAINE CRISTINA DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 30/05/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 03 - Prédio PROPPIT
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANFISBENAS SUL-AMERICANAS DE CABEÇAS LEVEMENTE COMPRIMIDAS NÃO QUILHADAS (AMPHISBAENIA: AMPHISBAENIDAE)
PALAVRAS-CHAVES: Taxonomia, morfologia, Amphisbaena
PÁGINAS: 212
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: Amphisbaenia é um grupo monofilético representado por 197 espécies válidas, das quais 73 ocorrem no Brasil. A diversidade brasileira é representada por três gêneros da família Amphisbaenidae: Mesobaena (1 sp.), Leposternon (9 spp.) e Amphisbaena (63 spp.), sendo esse último também mais diversificado morfologicamente. Amphisbaena apresenta espécies com cabeça arredondada, levemente comprimida não quilhada, comprimida e fortemente queratinizada, e levemente deprimida. Atualmente são conhecidas 14 espécies de Amphisbaena de cabeças levemente comprimidas não quilhadas, das quais 12 ocorrem no Brasil, uma na Bolívia e uma em Porto Rico. Esse estudo foi realizado com intuito de atualizar dados quanto a morfologia externa e distribuição geográfica das espécies sul-americanas com essa característica, e, ainda, descrever um novo táxon com a cabeça levemente comprimida não quilhada para a Amazônia brasileira. Foram analisados 22 dados merísticos e 49 variáveis morfométricas de 157 espécimes das espécies do grupo, sendo sete holótipos. Para verificar quais caracteres merísticos e morfométricos melhor auxiliam na distinção entre as espécies e para testar as variações em populações de uma mesma espécie foi desenvolvida uma Análise Discriminante de Componentes Principais – DAPC. Foram testadas diferenças em valores de coordenadas principais por indivíduo entre as espécies, usando uma combinação entre Análise de Variância (ANOVA) e Teste de Tukey. Treze espécies de Amphisbaena de cabeças levemente comprimidas não quilhadas (exceto A. xera) estão amostradas nas principais coleções brasileiras, com um total de 637 espécimes. 67,6% dessa amostra (n = 431 espécimes) pertencem apenas a A. brasiliana (n = 194); A. roberti (n = 127) e Amphisbaena saxosa (n = 110). Foram complementados os dados de distribuição geográfica A. borelli, A. brasiliana, A. cuiabana, A. roberti e A. steindachneri. As análises indicaram que as espécies estudadas são morfologicamente distintas quanto aos caracteres merísticos e morfométricos, e devem ser tratadas como táxons válidos. Amphisbaena roberti e A. steindachneri apresentaram variações intraespecíficas. Na amostra analisada de Amphisbaena brasiliana existe variação merística e morfológica suficiente para ser apresentado um novo táxon. Amphisbaena sp. nov. pode ser diagnosticada por apresentar quarto poros pré-cloacais arranjados em sequência, 247–252 meios anéis dorsais, 27 anéis caudais, plano de autotomia entre o 7o e 8o anéis caudais, 3/3 supralabiais, e fileira de pós-malar e occipitais ausentes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CHRISTINE STRUSSMANN - UFMT
Externo ao Programa - 1961826 - FRANK RAYNNER VASCONCELOS RIBEIRO
Externo ao Programa - 2145209 - RICARDO ALEXANDRE KAWASHITA RIBEIRO
Presidente - 1995892 - SIRIA LISANDRA DE BARCELOS RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 18/05/2017 10:10
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