Banca de DEFESA: ALBERTO CONCEICAO FIGUEIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALBERTO CONCEICAO FIGUEIRA DA SILVA
DATA: 25/05/2017
HORA: 15:00
LOCAL: sala 03 PPGRACAM
TÍTULO: ESTRUTURA DA ICTIOFAUNA EM IGARAPÉS DA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, PARÁ, BRASIL, EM DOIS PERÍODOS DO CICLO SAZONAL
PALAVRAS-CHAVES: Região Neotropical, Floresta Nacional do Tapajós, Peixes, Sazonalidade, El Nino.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: Os peixes constituem o grupo mais especioso entre os Craniata, compreendendo cerca da metade de vertebrados conhecidas no mundo. No que tange a peixes de água doce a maior diversidade encontra-se na região Neotropical, que abrange, dentre outras regiões, a bacia amazônica detentora de gigantesca rede de pequenos riachos, chamados regionalmente de igarapés, responsáveis por grande parte dessa biodiversidade ictia. As águas desses igarapés são relativamente ácidas, pobres em sais minerais e com baixa concentração de cálcio e magnésio. Esses igarapés, sobretudo quanto de menor ordem e em terra firme e/ou de cabeceiras, normalmente têm seus cursos cobertos pelo dossel tornando sua fauna dependente da floresta adjacente. Neste estudo objetivou-se conhecer a estruturada das assembleias de peixes em igarapés da Floresta Nacional do Tapajós em dois períodos do ciclo sazonal, e também avaliar os efeitos do fenômeno climático El Nino na fisiografia e na ictiofauna desses igarapés. Para o primeiro objetivo foram feitas coletas em dois períodos distintos, o primeiro na estiagem, (de setembro a novembro de 2015), e o segundo, no período chuvoso, (de março a maio de 2016). Para o segundo objetivos foram analisadas amostragens de variáveis ambientais e de ictiofauna da estiagem do ano de 2013 e das coletas recentes de das estiagens de 2015. Os peixes foram coletados com redes de arrasto e peneiras em 22 igarapés de 1ª a 3ª ordem. No período da estiagem 2.452 indivíduos distribuídos em 96 espécies foram coletados, já no período chuvoso foram coletados 1.092individues em 67 espécies. Os 3.517 indivíduos estão distribuídos em 109 espécies que compõem em 27 famílias e seis ordens. As maiores riquezas ficaram nas famílias Characidae, Cichlidae e Loricariidae. Os resultados mostraram que não houve diferenças quanto à composição nos diferentes períodos amostrados. Quanto à riqueza e abundância, houve diferenças significativas. O conhecimento científico gerado através desse estudo poderá nortear futuras ações de manejo na unidade de conservação. Ações que subsidiarão desde a adequação do zoneamento da unidade para preservação de espécies raras ou endêmicas, até o manejo econômico de espécies para aquariofilia ou mergulho de observação.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2160653 - AMANDA FREDERICO MORTATI
Interno - 1794640 - EDSON VARGA LOPES
Presidente - 1961826 - FRANK RAYNNER VASCONCELOS RIBEIRO
Externo à Instituição - JORGE IVAN REBELO PORTO - INPA
Notícia cadastrada em: 23/05/2017 15:12
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