Banca de DEFESA: HILDA RAQUEL MELO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HILDA RAQUEL MELO DA SILVA
DATA: 30/08/2017
HORA: 09:00
LOCAL: sala 03 PPGRACAM
TÍTULO: CATEGORIZAÇÃO TRÓFICA DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS EM IGARAPÉS DA RESERVA DUCKE, MANAUS - AM
PALAVRAS-CHAVES: insetos, conteúdo estomacal, sistemas aquáticos tropicais
PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: A utilização de macroinvertebrados aquáticos tem sido comumente empregado em estudos de caracterização da comunidade e/ou biomonitoramento em todo o mundo, considerando as espécies, a sensibilidade ou a função dos organismos. Entre as abordagens utilizadas para esse fim temos a classificação de macroinvertebrados em grupos funcionais tróficos (GFTs). Seu uso tem se justificado pela não necessidade de uma taxonomia clássica, considerando somente aspectos morfológicos das peças bucais e comportamento. Essa classificação apesar de prática e de ampla utilização em qualquer ecossistema aquático, tem sido visto com ressalvas nos últimos anos, em virtude de sua simplicidade excessiva, ao não considerar que a dieta de macroinvertebrados pode ser resultado do que está disponível no ambiente e consequentemente não ser a mesma em todos os ecossistemas aquáticos. Assim, o presente estudo propôs analisar a dieta de macroinvertebrados aquáticos de igarapés amazônicos para uma correta classificação trófica regional. Os macroinvertebrados foram coletados com rede entomológica em 12 igarapés da Reserva Ducke, Manaus – AM, em novembro de 2015 (final da estação seca), sendo identificados ao menor nível taxonômico (preferência de gênero), e mensurado o comprimento total do corpo (mm) de cada espécime com posterior análises do conteúdo estomacal. O conteúdo estomacal de 863 espécimes foram analisados, observando o consumo de quatro possíveis categorias alimentares: detritos grossos (> 1 mm; MOPG), detrito fino (< 1 mm; MOPF), Matéria vegetal particulada fina (< 1 mm; MVPF) e invertebrados. Conforme as porcentagens de cada categoria alimentar ingerida e na similaridade da dieta, três grupos tróficos foram definidos: detritívoro (alimentando-se principalmente de MOPF), predador (alimentando-se de outros invertebrados) e detritívoro-herbívoro (alimentando-se de MVPF e MOPF), o que permite concluir que o maior consumo da categoria de detrito fino pela maioria dos táxons, demonstrando a importância desse recurso alimentar para as comunidades de macroinvertebrados de igarapés na região. 86% dos táxons analisados confirmam a classificação em GFT elaborada para América do Norte. Tais achados reforçam a importância de realizar análises de dieta para compreender o papel ecológico dos macroinvertebrados na estrutura e funcionamento dos igarapés tropicais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2160653 - AMANDA FREDERICO MORTATI
Interno - 1961826 - FRANK RAYNNER VASCONCELOS RIBEIRO
Externo ao Programa - 2143267 - JOSE MAX BARBOSA DE OLIVEIRA JUNIOR
Presidente - 1844173 - SHEYLA REGINA MARQUES COUCEIRO
Notícia cadastrada em: 04/08/2017 09:52
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