Avaliação do comportamento e Bem-Estar do peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis NATTERER, 1883) juvenil em cativeiro
Peixe-boi-da-Amazônia; etograma; animais silvestres
Este trabalho tem como objetivo observar e descrever o comportamento do peixe-boi-da-Amazônia juvenil no cativeiro, foram enfatizados os comportamentos agonistas e estereotipia em cativeiro verificar o grau de Bem-estar Animal pela primeira vez na espécie. Com intuito de aumentar o conhecimento comportamental da espécie e produzir dados quanto aos comportamentos indesejáveis, ajudando a mensuração do Bem-estar Animal. O estudo divide-se em 3 capítulos: (1) introdução, (2) Comportamento do peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis NATTERER, 1883) em idade juvenil mantido em cativeiro e (3) Diagnóstico e Bem-estar Animal do peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis NATTERER, 1883) mantidos em cativeiro: uma tentativa de quantificar e qualificar o BEA. O estudo ocorreu entre Maio a Julho de 2019, no zoológico da Universidade da Amazônia (UNAMA) localizado na cidade de Santarém-PA, utilizando 9 animais juvenil. Quanto a metodologia para os comportamentos registrou-se o método de amostragem “Ad libitum” para a confecção do etograma. Para os registros etológicos foi utilizada a técnica usada “scan” com auxilio de gravações com câmera e anotações em planilhas diferenciadas pelas categorias: afiliativa, agonista, alimentar, estereotipia, interespecífica e individual. Foram obtidos registros de maior frequência o comportamento individual (36%,) quanto aos comportamentos indesejáveis agonistas (5%) e estereotipados (3%). Quanto a mensuração do BEA foram adaptados protocolos analisando: indicador de sanidades, indicador nutricionais, indicador comportamental e indicador ambiental, considerando as seguintes categorias: Inadequada (1), Adequada (3) e Regular (2). Foram obtidos a mediana, mínima e máxima sendo obtida: nutricional 2 (2,2), sanidade 2 (2,1), ambiental 1 (1,1) e comportamental 2 (3,1). O protocolo mostrou-se importante ferramenta para o diagnóstico do BEA, auxiliando as equipes que reabilitam esses animais, sinalizando também os pontos críticos evidenciando o cenário quantitativa e qualitativamente.