Banca de DEFESA: JULIANA GONÇALVES CORRÊA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA GONÇALVES CORRÊA
DATA : 29/10/2020
HORA: 10:00
LOCAL: meet.google.com/ahq-nnnr-pgz
TÍTULO:

Diversidade beta de Sphaenorhynchini na América do Sul e história natural de Sphaenorhynchus carneus (Anura, Hylidae) na Amazônia brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia, Mata Atlântica, anfíbios, Beta diversidade, Escudo das Guiana, América do Sul.


PÁGINAS: 20
RESUMO:

A diversidade de anfíbios pode ser influenciada por diversos fatores e quantificar a variação da biodiversidade em relação ao tempo ou espaço, é um desafio. Estimativas de diversidade beta são muito úteis para esse propósito, pois quantificam diferenças na composição de espécies, traços funcionais ou filogenicos entre múltiplas comunidades localizadas em porções distintas de gradientes geográficos e ambientais. No entanto, resultados de diversidade beta podem variar de acordo com as variáveis utilizadas, mas todos os métodos disponíveis tendem para o objetivo geral de identificar fatores ecológicos, biogeográficos e evolutivos que afetam a variação na composição da biodiversidade ao longo dos ambientes. Aqui, nós investigamos os fatores que afetam a biodiversidade na América do Sul. Para tanto, nós selecionamos a tribo Sphaenorhynchini, porque parece ser um representante ideal por ocorrer em formações vegetais muito distintas em relação ao clima e vegetação, e algumas espécies parecem ter sido historicamente isoladas por barreiras biogeográficas, como grandes rios e a expansão do Cerrado brasileiro. Nosso objetivo principal foi quantificar os efeitos de processos evolutivos (filogenias), históricos (rios como barreiras) e ecológicos (distância geográfica, gradientes ambientais) que têm afetado a beta diversidade na América do Sul. Nossos resultados indicam que tanto a diversidade beta taxonômica e filogenética de Sphaenorhynchini, revelaram dois agrupamentos distintos, correspondentes a Amazônia e Mata Atlântica. Na Amazônia os efeitos de diversidade filogenética foram mais fortes que na Mata Atlântica, o que demonstra que processos evolutivos têm cumprido um papel maior na determinação de comunidades regionais. Na Mata Atlântica a variação ambiental parece mais importante. Nos dois biomas a diversidade beta foi afetada por gradientes ambientais, enquanto na Amazônia a precipitação foi a variável mais importante, a cobertura arbórea foi mais relevante na Mata Atlântica. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2145209 - RICARDO ALEXANDRE KAWASHITA RIBEIRO
Externa à Instituição - VANESSA KRUTH VERDADE - UFABC
Externa à Instituição - THAÍS BARRETO GUEDES
Externa à Instituição - KATYUSCIA DE ARAUJO VIEIRA
Notícia cadastrada em: 28/10/2020 12:31
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