Banca de DEFESA: LUCAS PEREIRA MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS PEREIRA MOURA
DATA : 20/10/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ESPECIFICIDADE DE HABITAT E MORFOLOGIA - PRINCIPAIS FILTROS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE ODONATA NO CERRADO MARANHENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Bioindicadores.  Integridade de habitat.  Libélulas.  Seleção de habitat.  Usos do solo.



PÁGINAS: 59
RESUMO:

Odonata são insetos anfíbios, amplamente utilizados em estudos de ecossistemas aquáticos, especialmente aqueles relacionados aos impactos antrópicos decorrentes de mudanças no uso do solo. Para que possamos aprimorar seu uso como organismos bioindicadores precisamos ampliar o conhecimento sobre as respostas das espécies ao gradiente ambiental, principalmente daquelas que são modificadas pela ação antrópica. Diante desse cenário, nosso estudo avalia a relação entre a especificidade de habitat, a morfologia e as diferenças na tolerância das espécies de Odonata, em riachos com diferentes condições ambientais no Cerrado Maranhense. Para isso, coletamos em 24 riachos do município de Caxias, Maranhão, no período de maio a novembro de 2016 e março e abril de 2017. Foram coletados 824 espécimes, distribuídos em 57 espécies, destas 12 foram classificadas como generalistas e cinco como especialistas de habitat integro. Generalistas de habitat tendem a ser maiores que as espécies especialistas em ambientes íntegros, o comprimento e a largura das asas juntamente com o comprimento do tórax foram as características mais importantes para essa diferenciação. Erythrodiplax fusca e E. basalis apresentaram os maiores níveis de tolerância e foram classificadas como generalistas, Telebasis griffinii e Epipleoneura williamsoni apresentaram os menores níveis de tolerância. Entretanto, espécies especialistas de ambientes íntegros nem sempre apresentam menores níveis de tolerância. E. westfalli, E. williamsoni, T. coccínea, Hetaerina dutati e Argia hasemani podem ser utilizadas como bioindicadores de ambientes íntegros, associadas com vegetação ripária preservada. Mais que a metade das espécies (61%; n = 35) foram consideradas raras.Fato preocupante visto a fragmentação dos ambientes aquáticos na região, que vem modelando as assembleias de Odonata, abrindo espaço para as espécies generalista e, excluindo espécies que necessitam de condições mais íntegras para sobreviver. Entender esse balanço ou distribuição das espécies é primordial para estabelecer estratégias eficiente na redução dos impactos antrópicos, bem como para buscar estabelecer estratégias de conservação eficientes que possam contemplar as exigências das espécies mais especialistas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - THIAGO PEREIRA MENDES
Externo à Instituição - FABIO DE OLIVEIRA ROQUE
Externa à Instituição - KARINA SCHMIDT FURIERI - UFES
Interno - 2143267 - JOSE MAX BARBOSA DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo à Instituição - LEANDRO SCHLEMMER BRASIL - UFPA
Presidente - 1844173 - SHEYLA REGINA MARQUES COUCEIRO
Notícia cadastrada em: 15/10/2021 15:47
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