Banca de DEFESA: THIAGO JUNIO COSTA QUARESMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THIAGO JUNIO COSTA QUARESMA
DATA : 28/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: [Online - via Google Meet] Link: https://meet.google.com/djw-qsfd-oae
TÍTULO:

URBANIZAÇÃO E QUALIDADE DA ÁGUA: REVISÃO SISTEMÁTICA DAS PESQUISAS BRASILEIRAS E ESTUDO DE CASO EM UM IGARAPÉ NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Revisão sistemática. uso e ocupação de solo. corpos hídricos superficiais urbanos. qualidade da água. Amazônia.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

O efeito do crescimento populacional gera problemas de ordens sociais, econômicas e ecológicas, com reflexos que podem ser percebidos quando avaliado as mudanças no uso do solo, pois anualmente esse fenômeno se amplifica, alterando a paisagem com objetivo de atender as necessidades humanas. Entre as alterações, pode-se perceber, a infraestrutura viária, construção de moradia, comércios, escolas, que favorecem a impermeabilização do solo, alterando consequentemente, o ciclo hidrológico local e o microclima, além das funções e serviços do ecossistema. Esse processo reduz a vegetação das margens e atinge os corpos hídricos e todo o ecossistema aquático. Nesse sentido, o objetivo geral desse trabalho é avaliar a influência da alteração do uso do solo por urbanização na qualidade da água em corpos hídricos urbanos no Brasil. Para responder esse objetivo a dissertação foi dividida em dois capítulos, que estão no formato de artigos. Capítulo 1: Teve como objetivo realizar o levantamento acerca dos principais estudos que abordam urbanização e qualidade da água no Brasil. Para esse capítulo, optou-se por revisão sistemática, seguindo o protocolo PRISMA-P. Uma busca de artigos científicos (publicados na última década e que estivessem ligados diretamente a temática) foi realizada nos principais bancos de dados, e posteriormente analisados sistematicamente através de 27 recomendações pré-determinados, apresentando um retrato das pesquisas e metodologias utilizadas no Brasil. Dos artigos incluídos 83,3% (15) foram publicados nos últimos cinco anos, dos quais 22,2% (4) apresentaram alta qualidade de evidência, 50% (9) foram classificados como moderada qualidade de evidência, e 17,8% (5) apresentaram baixa qualidade. Sugere-se que sejam ampliados os estudos relacionados aos impactos negativos do processo de urbanização na qualidade dos corpos hídricos, para que medidas emergenciais possam ser propostas, evitando a escassez dos mananciais de água doce. Capítulo 2: Com objetivo de avaliar a influência do uso e ocupação do solo na qualidade da água, um corpo hídrico foi selecionado na área urbana do município de Santarém, Pará. Foram coletadas amostras de água do corpo hídrico, em seis locais diferentes, iniciando na nascente. A coleta foi realizada bimestralmente e contabilizará quatro campanhas durante ocorridas no último semestre de 2019 e primeiro semestre de 2020, possibilitando avaliar as alterações sazonais do corpo hídrico. Foram avaliados parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos. Para avaliação dos resultados das amostras da água, foi calculado o Índice de Qualidade de Água (IQA), que utiliza nove parâmetros.  O ponto 1 e 2 apresentam maiores valores de IQA, pois encontram-se em áreas com maior grau de preservação da mata ciliar, o ponto 3 encontra-se em área com maior aglomeração de pessoas, pois é utilizado para o banho de pessoas, durante o lazer ou banho de animais, o que pode se observar com os menores valores de IQA. A alteração do solo em áreas urbana é constante e tende a crescer acompanhando o crescimento populacional da cidade, fator observado durante esta pesquisa. Durante o estudo, pode-se perceber que a água do igarapé teve alterações nos parâmetros entre cada campanha e em cada ponto amostral, comprovando a dificuldade para interpretação das características ambientais de um ambiente aquático, isso ocorre devido a qualidade da água, normalmente ter referência direta ao uso e ocupação do solo do seu entorno ou com os usos existentes próximos. Ressalta-se que o igarapé do Irurá é um corpo hídrico que deve ser preservado conforme determinado pelo Código Florestal Brasileiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2143267 - JOSE MAX BARBOSA DE OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 1776327 - THIAGO ALMEIDA VIEIRA
Externa ao Programa - 2143148 - QUEZIA LEANDRO DE MOURA GUERREIRO
Externa à Instituição - LENIZE BATISTA CALVÃO - UNIFAP
Externa à Instituição - KARINA DIAS DA SILVA - UFPA
Externa à Instituição - ANA PAULA JUSTINO DE FARIA - UFPA
Notícia cadastrada em: 19/04/2021 09:35
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