Banca de DEFESA: LILIANA PAULINE CAVALCANTE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LILIANA PAULINE CAVALCANTE DOS SANTOS
DATA : 29/07/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Sala Virtual: https://meet.google.com/apc-vuaa-qcj
TÍTULO:

Qualidade de vida e saúde postural de agricultoras familiares, Belterra, Pará, Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Agricultoras. Postura. Distúrbios. Osteomusculares. Trabalho doméstico. Agricultura familiar.


PÁGINAS: 112
RESUMO:

Na agricultura a mulher está mais propensa ao adoecimento não só pela estrutura física, mas também pelo acúmulo de funções produtivas ereprodutivas. O objetivo foi identificar a região do corpo com maissintomatologia dolorosa; avaliar a postura estática; mensurar a qualidadede vida (QV) e correlacionar as alterações posturais encontradas as queixas álgicas; QV e atividades produtivas e reprodutivas desempenhadas pela mulher rural. A amostra inicial foi de 14 mulheres associadas a AMABELA, na faixa etária de 18-55 anos, que trabalhassem na agricultura e realizassem tarefas domésticas. Foram aplicados o inventário breve da dor; questionário sócio demográfico; WHOQOL-bref e questionário de atividadesprodutivas e reprodutivas. A avaliação postural e análise das posturas durante as atividades produtivas e reprodutivas contou com 10 mulheres. O resultado evidenciou idade média de 41 anos; maioria com 4 filhos, predominando o parto natural; média de 2 visitas ao médico/ano;predomínio do ensino médio completo; 71,4% trabalham mais de 5 anos naroça; 57,2% vivem somente da agricultura; 28,5% relataram dores nascostas, sendo a região lombar a mais afetada com dor moderada; A jornadade trabalho no campo de 4-8 h/dia; A postura em pé foi a mais adotada;35,5 % realizam movimentos com os braços acima de 90º. Gastam emmédia 3h/dia no trabalho doméstico, sendo a faxina mais dispendiosa. Quanto a QV, o domínio relações sociais foi o que teve maior satisfação e odomínio físico o pior índice de satisfação, os demais ficaram como regular; e66% declararam possuir uma regular QV. Quanto à avaliação postural, 100% das mulheres apresentaram alterações posturais moderadas asevera. Houve a presença de posturas inadequadas durantes as tarefasdesempenhadas. Não houve correlação entre as alterações posturais, dor e atividades laborais e doméstica. Porém observou-se correlação positiva como domínio psicológico da QV. Conclui-se que as mulheres rurais se queixam de dor principalmente na região lombar e desvios posturais que sugerem estar associados a suas múltiplas funções e posturas inadequadas afetandoa QV geral. Ações governamentais de melhoria da saúde postural dasmulheres do campo devem ser idealizadas e implementadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1964235 - HELIONORA DA SILVA ALVES
Interna - 1552900 - IANI DIAS LAUER LEITE
Interno - 1776327 - THIAGO ALMEIDA VIEIRA
Externo à Instituição - ALEXANDRE RODRIGO BATISTA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOANA D ARC DE VASCONCELOS NEVES - UFPA
Notícia cadastrada em: 27/07/2022 08:41
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