Banca de DEFESA: AYLLA CRISTINA SOUSA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AYLLA CRISTINA SOUSA RIBEIRO
DATA : 23/11/2022
HORA: 17:00
LOCAL: Universidade Federal do Oeste do Pará, Campus Tapajós, via Remota webconf
TÍTULO:

ETNOBOTÂNICA, CULTIVO SUSTENTADO, USO TERAPÊUTICO DE PLANTAS MEDICINAIS: OS HÁBITOS CULTURAIS DE SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO BAIXO AMAZONAS


PALAVRAS-CHAVES:

Cultura. Saúde coletiva. Plantas medicinais.


PÁGINAS: 124
RESUMO:

O processo saúde-doença e sua conceituação acompanham a evolução histórica da humanidade, assim como a discussão em torno dos hábitos culturais, considerando que as culturas são frutos de experiências interpessoais e de relações estabelecidas com o meio em que elas vivem. Desde tempos remotos as plantas medicinais fazem parte do processo evolutivo humano, sendo utilizadas como recursos terapêuticos em distintos locais no mundo. De fato, o conhecimento popular tem se valorizado cada vez mais por conta de saberes e práticas que envolvem plantas medicinais e suas aplicações com finalidades terapêuticas nas mais diversas comunidades humanas até os dias atuais. A presente pesquisa tem como objetivo geral investigar a etnobotânica, cultivo sustentado e o uso de plantas medicinais em comunidades quilombolas da região do Baixo Amazonas. Nossos objetivos específicos são o de apresentar quais plantas medicinais estão sendo utilizadas nas comunidades para fins terapêuticos, investigar a relação entre hábitos culturais e saúde coletiva com a qualidade de vida das comunidades quilombolas do Baixo Amazonas; bem como investigar possíveis transposições de plantas medicinais da África para a Amazônia. Pretendemos alcançar esses objetivos para assim responder à nossa questão científica, a saber: a etnobotânica, o cultivo sustentado e uso terapêutico de plantas medicinais por comunidades quilombolas da região do Baixo Amazonas são hábitos culturais que influenciam e favorecem a qualidade de vida de seus moradores? Para tanto, as investigações serão feitas por meio de coleta de informações resultantes de narrações de erveiros, benzedeiras e demais pessoas envolvidas com a manipulação de plantas medicinais nas comunidades quilombolas na região da cabeceira de São Paulo, no município de Óbidos – Pará, além de expor possíveis relações entre as plantas medicinais cultivadas em território quilombola com plantas medicinais africanas. A trajetória metodológica desse estudo está baseada na pesquisa bibliográfica e na história oral dos comunitários sobre o tema. Com a pesquisa foi possível alcançar resultados que demonstram a ocorrência do uso de plantas medicinais em comunidades quilombolas do oeste do Pará e sua relação com hábitos culturais da comunidade e com a saúde coletiva.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1794508 - ITAMAR RODRIGUES PAULINO
Interna - 2160202 - ALANNA DO SOCORRO LIMA DA SILVA
Externo à Instituição - AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR - UnB
Notícia cadastrada em: 16/11/2022 09:08
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