Banca de DEFESA: RENATA SILVA SOUZA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA SILVA SOUZA
DATA: 26/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 02 - Prédio PROPPIT
TÍTULO: FFLUXO DE CARBONO ORGÂNICO DISSOLVIDO NO RIO
TAPAJÓS EM ITAITUBA, PA, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: parâmetros biogeoquímicos, hidrologia, sedimento
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: A bacia hidrográfica Amazônica é considerada a maior do mundo e seus rios
formadores contribuem com grande quantidade de sedimentos e carbono
dissolvido para os oceanos. O rio Tapajós é um rio de águas claras e afluente da
margem direita do rio Amazonas, drenando uma área de 492.263 km2 desde a
região central do Brasil até a porção centroeste do estado do Pará. Este trabalho
teve como principal objetivo estudar o fluxo de carbono dissolvido em um
transecto do rio Tapajós em Itaituba/PA, avaliando a influência da descarga e
das mudanças hidrológicas sazonais. Para isto, amostras mensais de água da
porção superficial do rio foram coletadas em 2016 e aferidos in locu os
parâmetros biogeoquímicos (pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e
temperatura). As concentrações de Carbono Orgânico Dissolvido (COD) foram
determinadas através de um analisador de carbono total (Shimadzu TOC-V). Os
valores de COD e sedimento foram analisados em testes estatísticos e
correlacionados aos dados hidrológicos (precipitação, cota e vazão)
disponibilizados no banco de dados do INMET e HyBam. O total pluviométrico
registrado na estação para o ano estudado foi de 1.911,1 mm, com o maior valor
no mês de março (466,4 mm) e o menor no mês de agosto (41,2 mm). A vazão
média do ano de 2016 foi de 8.274 m3 s-1, com valor máximo em abril (16.450 m3
s-1) e mínimo em outubro (3.236 m3 s-1). A temperatura média da água foi de
29,9°C, o pH teve uma média de 6,94, a condutividade elétrica apresentou
valores médios de 16,7 μS cm-1 e o OD com média de 6,60 mg L-1. Os teores de
COD encontrados neste trabalho variaram de 1,2 a 8,3 mg L-1, com média anual
de 3,8 ± 2,18 mg L-1, com diferenças significativas entre os períodos da
hidrógrafa, com média de 4,97 mg L-1 na cheia e de 2,32 mg L-1 na seca. Os
valores de sedimentos variaram entre 4,44 e 38,75 e a média anual foi de 14,35
± 10,0 mg L-1. Com base nos resultados, pode-se concluir que, as mudanças
hidrológicas sazonais são as maiores responsáveis pelas alterações no fluxo de
COD no rio Tapajós, com possíveis associações às atividades garimpeiras e
outras ações antrópicas nos leitos de seus afluentes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JADSON DEZINCOURT DIAS - USP
Presidente - 1794276 - JOSE MAURO SOUSA DE MOURA
Interno - 1549120 - RODRIGO DA SILVA
Externo ao Programa - 1803366 - ROSEILSON SOUZA DO VALE
Notícia cadastrada em: 23/02/2018 16:38