CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DA COLEÇÃO DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
melhoramento. Banco ativo de germoplasma de mandioca. Mandiocultura.
A mandioca possui grande importância na alimentação da população mundial, sendo de fundamental valor o seu reconhecimento em campo, além de que os processos atuais de melhoramento genético estão começando a atuar na liberação de novas variedades, impactando diretamente no meio social, produtivo, ecológico e genético. O objetivo foi caracterizar morfologicamente as variedades de mandioca da coleção da Universidade Federal do Oeste do Pará. Duas coleções foram montadas com as variedades de mandioca da região de Santarém, sendo que alguns acessos tiveram repetições plantadas em ambos os locais. Os materiais foram avaliados segundo os descritores morfológicos da FAO em diferentes idades de crescimento até a colheita. No geral, 71 variedades foram propagadas nas duas coleções em espaçamento de 1 x 1m entre linhas e entre plantas, sendo cada linha ocupada por uma variedade diferente, com 8 plantas por linha na coleção do Eixo Forte e 10 plantas por linha na região da Boa Esperança, perfazendo um total de 108 linhas. Os descritores morfológicos apontaram um padrão característico de cada variedade, porém, evidenciou manifestações fenotípicas diferentes em genótipos de mesma denominação, quando submetidos a diferentes ambientes. Os descritores que mais contribuíram para a diferenciação das variedades foram, respectivamente: cor da nervura, cor dos ramos terminais, cor da brotação apical, tipo de planta, cor do córtex da raiz, comprimento da raiz e cor do pecíolo. Assim, é necessário o refinamento de métodos que busquem auxiliar o reconhecimento das variedades em campo.