Banca de DEFESA: TATIANA ANDRÉA LOBATO VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TATIANA ANDRÉA LOBATO VIEIRA
DATA : 18/12/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 103 - Campus Amazônia
TÍTULO:

AVALIANDO A COMPLEXIDADE ESTRUTURAL DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS EM ALTER DO CHÃO, PA


PALAVRAS-CHAVES:

Fragmentos Florestais. Estrutura da vegetação. Abundância. Área Basal. Classes Diamétricas.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Alterações temporais na abundância, na área basal e distribuição de classes diamétricas foram propriedades fundamentais para caracterizar a dinâmica de uma floresta. O objetivo desse estudo foi caracterizar padrões estruturais de fragmentos florestais em Alter do Chão – PA. Foram observadas as mudanças em abundância, na área basal e distribuição de classes diamétricas em áreas de fragmentos florestais em Alter do Chão comparados com dados coletados na década de 90 por pesquisadores do INPA. Ao mesmo tempo, analisarmos as variações estruturais que ocorreram nessa vegetação no intervalo de vinte anos, considerando fatores como o fogo e o tamanho do fragmento, como agentes de mudança. A área de estudo está localizada entre a cidade de Santarém e o distrito de Alter do Chão, no Estado do Pará. Entre os anos de 1998-2001, cada fragmento florestal (FF) e mata contínua (MC), foi alocado em 4 subparcelas de 2 x 250m (2000m2) e realizado inventário de indivíduos arbóreos com diâmetro a 1,30 cm do solo (DAP) ≥ 1 cm. Essas áreas foram avaliadas novamente entre 2017-2019 para análise da dinâmica da estrutura da vegetação, parcelas de 10 x 250 m (2.500m2) foram instaladas. Indivíduos arbóreos foram medidos (DAP; 1,30 m do solo) em faixas com tamanho diferentes. Faixa 1 de 2 m da linha central todos os indivíduos arbóreos com diâmetro (DAP ≥ 1 cm) foram medidas e na Faixa 2 a 10 m da linha central foram medidas plantas com DAP ≥ 10 cm. O principal resultado foi que incêndios florestais podem ter influenciado significativamente a estrutura da vegetação arbórea, reduzindo densidade e área basal dos indivíduos. Em 1998-2001 foi estimado um total de 48.790 indivíduos/ha (média: 2217,72; desvio padrão: 805,19), nas 22 áreas, a área basal total foi de 447,67m2/ha. Já nos anos 2017-2019 foram estimados 56.656 indivíduos/ha (média: 2575,27; desvio padrão:1147,57), com um área basal de 313,78m2/ha. A área basal (AB) no período de 20 anos, apresentou alterações nas 22 áreas, sendo que a AB no primeiro período 1998-2001 foi maior que do período atual 2017-2019. Em relação a estrutura das classes diamétricas, comparados os dois períodos, tivemos variações na quantidade de indivíduos; o número de indivíduo com DAP<5 cm aumentou, o número de indivíduo com DAP entre 5≤ DAP<10 cm diminuiu, o número de indivíduos onde o DAP esteve entre 10≤ DAP<30 cm diminuiu, e o número de indivíduos com o
DAP>30 cm teve aumento, mas com quantidade pouco expressiva mantendo-se quase estável. Já em relação ao tamanho de fragmento as análise obtidas mostraram que o mesmo não afeta significativamente nenhuma das variáveis estudadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1794276 - JOSE MAURO SOUSA DE MOURA
Externo ao Programa - 2168469 - LEANDRO LACERDA GIACOMIN
Externa ao Programa - 1962699 - LEIDIANE LEAO DE OLIVEIRA
Interna - 1178274 - PATRICIA CHAVES DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 13/12/2019 11:02
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