Banca de DEFESA: GABRIELA CACILDA GODINHO DOS REIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA CACILDA GODINHO DOS REIS
DATA : 20/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 107 - Campus Amazônia
TÍTULO:

VARIABILIDADE TEMPORAL DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOLAR INCIDENTE EM SANTARÉM, PARÁ

 


PALAVRAS-CHAVES:

Monitoramento Ambiental, Radiação Ultravioleta Solar, Variabilidade Temporal, Amazônia


PÁGINAS: 48
RESUMO:

Os efeitos da radiação ultravioleta solar (RUV) aos ecossistemas, incluindo seres humanos, dependem dos níveis de exposição e da intensidade incidente. Esta, por sua vez, é determinada por diversos fatores, incluindo os que são afetados pela mudança de uso da terra, como desmatamento, transformações agrícolas, desenvolvimento urbano e industrial. É importante ressaltar que as mudanças climáticas, influenciadas por ações antropogênicas, podem resultar em aumentos ou diminuições na RUV incidente, dependendo da localização, época do ano e outras circunstâncias. Portanto, se faz necessário o monitoramento em nível local, ademais na região amazônica, no caso, em Santarém, Pará, sendo esta, centro polarizador do Baixo Amazonas, com alto número de pessoas frequentadoras, expostas a quantidades não conhecidas de RUV, devido a um déficit de estudos nesta área. Neste trabalho realizou-se o monitoramento contínuo da RUV incidente sobre a cidade Santarém, com intuito de demonstrar por meio da série de temporal obtida, a variação da RUV em diferentes escalas de tempo (diária, mensal, sazonal). Um período de 9 meses de dados (abril a dezembro de 2019), na faixa de comprimento de onda de 250-400 nm foi medido e analisado estatisticamente. Observou-se que no período chuvoso (dezembro a junho) foram identificadas as maiores máximas de RUV. O mês de abril, dentre os meses estudados, apresentou maior valor para esta radiação, atingindo a máxima de 110 W/m², às 11h da manhã. Setembro e agosto apresentaram as menores máximas, respectivamente 77,90 W/m² e 75,10 W/m². Contudo, mesmo valores máximos apresentando-se superiores no período chuvoso em relação ao período seco, os meses do período seco (julho a novembro) apresentaram as maiores médias, sendo setembro o mês com maior média  33,39 W/m² e com 75% da RUV incidente atingindo até 58,12 W/m² . Pressupõe-se que as máximas registradas no período chuvoso podem ocorrer devido a morfologia das nuvens presentes neste período do ano, que tendem a provocar um aumento no fluxo de radiação que atinge a superfície. Quanto à média e terceiro quartil maiores nos meses do período seco, uma das possíveis explicações também seria pela cobertura de nuvens, que é menos presente nesta época, permitindo a RUV atingir a superfície com menos interferência.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2034627 - JULIO TOTA DA SILVA
Externo ao Programa - 2375222 - LUCAS VAZ PERES
Externo ao Programa - 2160992 - RAPHAEL PABLO TAPAJOS SILVA
Presidente - 1549120 - RODRIGO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 04/02/2020 15:16
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