Banca de DEFESA: FRANCILENE ECKHARDT ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCILENE ECKHARDT ALVES
DATA : 26/02/2021
HORA: 16:00
LOCAL: https://meet.google.com/bos-hsty-ydc?hs=224
TÍTULO:

PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ARRAIA ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE ALTER DO CHÃO, SANTARÉM, PARÁ: AVALIAÇÃO DE UM APLICATIVO PARA A NOTIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES


PALAVRAS-CHAVES:

Animais peçonhentos. Potamotrygonidae. Amazônia. Saúde pública.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Os acidentes por arraias são comuns entre os povos tradicionais da região amazônica, apesar disso, são negligenciados, e pouco estudados. Esta pesquisa objetivou determinar o perfil clínico e epidemiológico dos acidentes causados por arraias, atendidos em uma Unidade de Saúde de Alter do Chão, Santarém-PA, e avaliar a usabilidade e funcionalidade de um aplicativo desenvolvido para notificações desses acidentes. Para isso foi realizado um estudo de tipo quantitativo, descritivo-exploratório, retrospectivo, com coleta de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais de pacientes com diagnóstico de acidente por arraia, atendidos entre os anos de 2009 a 2019 na Unidade de Saúde 24 horas de Alter do Chão. Em adição, foi avaliado o aplicativo Sistema de Notificação de Acidentes por Arraias (SNAA mobile), para que possa ser utilizado como um recurso para o registro dos acidentes, com ferramentas para notificações como: dados do paciente e do acidente, procedimentos adotados no tratamento, e localidade geográfica. No período analisado foram atendidos 600 pacientes diagnosticados como acidentados por arraia. Os anos de maior ocorrência foram de 2015 a 2019 com 55,7% dos casos, sendo os meses de setembro a dezembro, o período com maior número de registros (68,1%) dos acidentes, em sua maioria durante o dia (70,2%). A maioria das vítimas são do sexo masculino (70,9%), na faixa etária de 21 a 40 anos (46,3%), residentes em Alter do Chão, Santarém ou comunidades vizinhas (69,2%), as demais vítimas (30,8%) foram visitantes da vila, oriundas de outros estados brasileiros, ou de outros países, a região anatômica mais atingida foram os membros inferiores, com presença de dor, sangramento local e infecção. O atendimento às vítimas foi realizado em sua maioria por profissionais de enfermagem, as formas de tratamento mais empregadas foram o uso de analgésicos, antibióticos, curativo, debridamento e drenagem do ferimento. As telas de navegação do aplicativo SNAA mobile apresentam campos de preenchimento com linguagem técnica convencional a área da saúde, e consistência ao longo da captura dos dados, a notificação é realizada de forma fácil, usual e rápida, uma vez que o formulário é apresentado em forma de lista a ser selecionada, leva cerca de cinco minutos para ser realizada, e pode ser efetuada no modo off-line e online. Diante das notificações realizadas podem ser gerados dados estatísticos, que poderão ser utilizados como apoio para estudos clínicos e epidemiológicos, pesquisas de ocorrências e gravidade dos casos de acidentes por arraia, contribuindo para melhor conhecimento e prevenção desses agravos. Os acidentes por arraia são comuns na vila de Alter do Chão, principalmente no período de estiagem, onde há formação de extensas praias que atraem um número maior de pessoas para atividade de recreação, que desavisadas do perigo de acidentes acabam por serem vítimas de ferrada de arraia, por isso, faz-se necessário a implementação de ações informativas, e sinalização através de placas na vila balnearia, para fornecer informações sobre os acidentes.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JULIANA LUIZA VARJÃO LAMEIRAS
Externa à Instituição - LEONEIDE ÉRICA MADURO BOUILLET
Externa à Instituição - SAMELLA SILVA DE OLIVEIRA
Presidente - 011.678.013-42 - VALÉRIA MOURÃO DE MOURA - UEA
Notícia cadastrada em: 24/02/2021 15:49
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