Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCIANY THAYS ALVES ALBUQUERQUE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCIANY THAYS ALVES ALBUQUERQUE
DATA : 21/05/2021
HORA: 14:00
LOCAL: http://meet.google.com/hsy-bdqk-gtx
TÍTULO:

DINÂMICA DA VARIABILIDADE ANUAL DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA DE VÁRZEA DO RIO AMAZONAS EM SANTARÉM-PA


PALAVRAS-CHAVES:

Biomassa de liteira; Sazonalidade; Fatores ambientais


PÁGINAS: 27
RESUMO:

Definidas como áreas que sofrem alagamento, formando uma interface entre ambientes terrestres e aquáticos, as Áreas Úmidas ou planícies alagáveis como também são conhecidas, podem ser de ocorrência natural ou artificial, sendo seu alagamento permanente ou periódico. A Amazônia possui a maior bacia hidrográfica do planeta e uma das maiores áreas alagáveis, cerca de 800.000 km². Nela,
encontramos um tipo específico de floresta alagável, as Florestas de Várzea, que são áreas úmidas que apresentam um pulso de inundação monomodal, previsível e de longa duração, por rios de água branca. Quantificar a produção de biomassa em ambientes tão dinâmicos como os de floresta de várzea, se constitui um desafio de grande importância devido a necessidade de melhor compreensão da trajetória futura do balanço de carbono líquido no ecossistema, bem como da participação desse tipode ecossistema na produtividade global. O presente projeto tem como objetivo estimar a produção anual e a concentração de nutrientes de serapilheira em uma floresta de várzea no leste da Amazônia, investigando padrões de ocorrência sazonal e a influência de fatores ambientais. Para isto, coletas mensais de serapilheira estão sendo realizadas desde janeiro de 2018, em 1 hectare de floresta de várzea, com o uso de 12 coletores flutuantes. A área de estudo está localizada no Distrito de Arapixuna, município de Santarém-PA. Os dados serão correlacionados com alguns fatores físicos que podem influenciar a produção da serapilheira, como nível de alagamento, vazão, precipitação e temperatura Resultados parciais desse trabalho, referente as coletas dos anos de 2018 e 2019 e janeiro de 2020, mostram que as folhas são responsáveis pela maior parte da serapilheira produzida (58%). Até o presente momento, 2019 foi o ano de maior produção de serapilheira com 16266,78 kg ha
-1 ano. Ao longo dos 25 meses já coletados é possível observar o indicativo de um padrão de sazonalidade, com maior produção nos meses onde a vazão é maior, período esse que corresponde ao período da cheia na área de estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1549120 - RODRIGO DA SILVA
Interno - 1794276 - JOSE MAURO SOUSA DE MOURA
Externo ao Programa - 1292377 - EDGARD SIZA TRIBUZY
Notícia cadastrada em: 20/05/2021 12:37
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