Banca de DEFESA: FRANCISCO LUTIANO PAIVA EUFRÁZIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO LUTIANO PAIVA EUFRÁZIO
DATA: 08/06/2018
HORA: 14:30
LOCAL: sala 03 PPGRACAM
TÍTULO: ECOTOXICOLOGIA DO MERCÚRIO TOTAL EM PORÍFEROS DO HIDROSSISTEMA DO BAIXO RIO TAPAJÓS, SANTARÉM – PARÁ, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Mercúrio, poríferos dulcícolas, rio Tapajós.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: Registrou-se pela primeira vez as concentrações de mercúrio total em poríferos de água doce no Brasil. Foram analisadas das concentrações de mercúrio total em poríferos do hidrossistema baixo Tapajós, a partir da foz, no sentido à montante, num trecho de 65 quilômetros, na margem direita do rio, relacionando-as com fatores espaciais, ambientais e limnológicos. As coletas ocorreram em 12 regiões fluviais e sete regiões lacustres no rio Tapajós, no município de Santarém-Pará. Este trabalho ampliou o número de espécies de poríferos dulcícolas para o rio Tapajós, de 16 para 20, com o incremento de 4 novos registros: Drulia ctenosclera, Saturnospongilla carvalhoi, Tubella lanzamirandai e Metania reticulata. A concentração média de HgT nos poríferos do rio Tapajós foi de 40,8±3,9 ng.g.-1, sendo mais elevada nos indivíduos de ambiente lacustre (40,6±23,4 ng.g.-1) do que naqueles de ambiente fluvial (28,1±29,2 ng.g.-1). Independente do ambiente, as concentrações médias de HgT foram mais expressivas na região do Carapanarí (89,9±29,8 ng.g.-1). Ao se analisar a massa corporal, o Tecido Reprodutivo apresentou as maiores concentrações de HgT (56,4±11,1 ng.g.-1). Em Drulia uruguayensis, as concentrações de HgT no Tecido Vegetativo Interno foram diretamente proporcionais à distribuição vertical na coluna d’água, ou seja, o aumento da profundidade de colonização da espécie na coluna d´água explicou 42% da fonte variação de HgT entre os espécimes (r= 0,4271, p= 0,0038), ao passo que, Drulia brownii apresentou correlação negativa com o pH (r= -0,55, p= 0,042), a Sílica (r= -0,58, p= 0,028) e o Potássio (r= -0,76, p= 0,001), no Tecido Reprodutivo, e com o Sódio (r= -0,55, p= 0,033) no Tecido Vegetativo Interno. D. uruguayensis e D. brownii são as espécies com maior ocorrência (52,8%), sendo amostradas na maioria das regiões e ambientes. As variações nas concentrações de HgT nos níveis tróficos estão diretamente relacionadas à dieta alimentar de cada organismo. As concentrações de HgT em poríferos são consideradas baixas quando comparadas às concentrações em outros organismos aquáticos, no entanto, dada sua sessibilidade e hábito alimentar filtrador podem refletir a situação pontual de cada ambiente, sendo propostos como biomonitores da poluição ambiental.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRUCE RIDER FORSBERG - INPA
Presidente - 1456450 - JOSE REINALDO PACHECO PELEJA
Externo ao Programa - 1776889 - MARLISSON AUGUSTO COSTA FEITOSA
Interno - 1693122 - SERGIO DE MELO
Notícia cadastrada em: 29/05/2018 15:07
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