Banca de DEFESA: EVALDO MAIA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVALDO MAIA COSTA
DATA: 26/04/2017
HORA: 15:00
LOCAL: sala 06, ICTA
TÍTULO: “ANOFELINOS (DIPTERA, CULICIDAE) E O POTENCIAL PARA TRANSMISSÃO DA MALÁRIA EM ÁREA URBANA NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM – PARÁ”
PALAVRAS-CHAVES: Entomologia, Anopheles, Grupo Albitarsis, COI e ITS2
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: A zona urbana do município de Santarém está classificada como área de baixo risco para transmissão de malária, mas o surgimento de bairros próximo a ambientes que reúnem condições ecológicas e ambientais para proliferação de anofelinos, aumenta o risco de transmissão do Plasmodium para população que neles residem. Neste estudo, inventariou-se espécie do Gênero Anopheles que ocorrem na zona urbana de Santarém e determinou-se a espécie do Grupo Albitarsis por meio de marcadores moleculares do gene COI e ITS2. Foram analisados parâmetros entomológicos como periodicidade, preferência intra e peridomiciliar, distribuição sazonal, taxa de paridade, índice de picada homem hora(IPHH) e correlacionou-se a densidade com as variáveis ambientais. O estudo foi realizado de setembro de 2015 a agosto de 2016, nos bairros de Mapiri e Urumanduba, Santarém. Capturas de três e doze horas foram realizadas através da técnica de pouso sobre humano protegido, no ambiente peri e intradomiciliar em 4 pontos equidistantes 300 metros. DNA de 26 mosquitos da espécie Anopheles albitarsis sensu lato foram sequenciados para o gene COI e 12 para ITS2, as sequências foram comparadas no Blast do Pubmed/NCBI. No bairro do Mapiri foram coletados 4930 mosquitos anofelinos da espécie Anopheles albitarsis s. l., 2732 no peridomicílio (55,42%) e 2198 no intradomicílio (44,58%). No bairro Urumanduba coletou-se 1389 anofelinos, 1041 no peridomicílio (74,9%) e 348 no intradomicílio (25,1%), destes 1186 foram An. albitarsis s. l. (86,1%), 170 An. nuneztovari (12,2%), 12 An. matogrossensis (0,9%), 9 An. triannulatus (0,6%) e 02 An.peryassui (0,1%). Nos dois locais de coleta o An. albitarsis l. s. foi encontrado em maior densidade no peridomicílio, nas primeiras horas da noite conferindo uma tendência exofágica e de comportamento crepuscular, a precipitação influenciou na densidade dos anofelinos diferindo estatisticamente no período, sendo os meses de junho, julho e agosto de maior densidade. A taxa de paridade encontrada foi de 51% e 50% para o Albitarsis do Mapiri e Urumanduba, enquanto que o índice de picada por homem por hora variou de 0,6 a 29,7 e 0,2 a 33,8 no peridomicílio, respectivamente. O sequenciamento dos An. albitarsis s. l. gerou um amplicom de 612 pares de bases para gene COI. A comparação das sequências realizadas no Blast, mostrou dois clusters: um com 99% a 100% de identidade com An. marajoara e o segundo com 100 % de identidade com An. albitarsis G, a árvore filogenética pelo algoritmo Neighbor – Joing separou os membros do Grupo Albitarsis. As sequências obtidas da região gênica ITS2 do An. albitarsis s. l., quando comparadas com o Blast, mostrou-se mais próxima do An. marajoara. Este estudo contribuiu para o conhecimento da fauna de anofelinos na área urbana do município de Santarém, identificando a ocorrência do An. marajoara e linhagens mitocondriais do Grupo Albitarsis. São necessários levantamentos entomológicos sistemáticos que analisem a importância do An. marajoara na transmissão de malária.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1215685 - JOSE ALMIR MORAES DA ROCHA
Externo ao Programa - 1793956 - MARCOS PRADO LIMA
Presidente - 1776889 - MARLISSON AUGUSTO COSTA FEITOSA
Interno - 1844173 - SHEYLA REGINA MARQUES COUCEIRO
Notícia cadastrada em: 26/04/2017 10:47
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