Banca de QUALIFICAÇÃO: DELIANE VIEIRA PENHA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DELIANE VIEIRA PENHA DE OLIVEIRA
DATA: 24/04/2017
HORA: 14:00
LOCAL: sala 02w
TÍTULO: O USO DA ÁGUA POR ÁRVORES DE UMA FLORESTA TROPICAL EM RESPOSTA À SAZONALIDADE
PALAVRAS-CHAVES: Estratégias hidráulicas, condutância estomática, potencial hídrico foliar, vulnerabilidade à cavitação, carboidrato não estrutural, fenologia foliar
PÁGINAS: 34
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO: Florestas tropicais tem papel fundamental no balanço de energia global e sua vulnerabilidade às mudanças climáticas é amplamente discutida. Apesar de avanços importantes sobre o entendimento do impacto da seca na floresta Amazônica, os estudos são limitados quanto a compreensão do padrão de uso da água ao nível de espécie, em condições normais ou de estresse hídrico. Revelar a diversidade funcional de atributos hidráulicos de espécies que ocorrem no ecossistema amazônico é útil para auxiliar a elucidação de mecanismos potenciais de mortalidade de grupos funcionais e para a parametrização de modelos climáticos que predizem a dinâmica do ecossistema em regimes de estresse hídrico intenso. Nesse projeto de tese, buscamos investigar como padrão de uso da água em árvores na Floresta Nacional do Tapajós varia sazonalmente ao longo do ano. Testaremos as hipóteses de que (1) o padrão de uso da água é determinado por fatores biológicos e ambientais; (2) A variedade de estratégias de uso da água influencia a produtividade; (3) Estratégia hidráulica está acoplada a fenologia foliar. Estudo será realizado no Km 67 da Floresta Nacional do Tapajós, Pará, Brasil. Serão amostradas nove árvores (cinco de dossel, duas de sub-dossel e duas de sub-bosque) que representem espécies abundantes na comunidade. Árvores de dossel e sub-dossel serão acessadas por meio de uma passarela instalada entre a copa das árvores, a cerca de 30 m de altura do solo (cinco espécies) e por uma torre de 40 m de altura (duas espécies). Determinação de condutância estomática (gs) e potencial hídrico foliar (ѱl) serão tomadas em folhas sadias de três estágios ontogenéticos (jovem, madura e velha). As determinações de gs e ѱl ocorrerão em um curso diário entre 6:00 e 19:00 h, em intervalos de duas horas em meses representativos do período chuvoso, seco e de transição. Após medidas de ѱl, as folhas serão submetidas a procedimentos laboratoriais para análise de CNS (método enzimático). Curvas de cavitação (método pneumático) serão feitas para determinar a vulnerabilidade do xilema ao embolismo. Bandas dendrométricas serão monitoras mensalmente ao longo de 24 meses para avaliação de crescimento e o monitoramento fenológico foliar ocorrerá quinzenalmente ao longo de 12 meses. Temperatura do ar, umidade relativa do ar, déficit de pressão de vapor e radiação fotossinteticamente ativa serão obtidas por meio de estações micrometereológicas. Essa proposta se insere em lacunas do conhecimento sobre mecanismos fisiológicos relacionados às estratégias hidráulicas, os quais têm importantes implicações na elucidação de processos ecossistêmicos relacionados à distribuição de espécies vegetais, mecanismos de mortalidade e parametrização de modelos que predizem a dinâmica do ecossistema em regimes de estresse hídrico intenso.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1794276 - JOSE MAURO SOUSA DE MOURA
Interno - 1520271 - JOAO RICARDO VASCONCELLOS GAMA
Interno - 1549120 - RODRIGO DA SILVA
Externo ao Programa - 1178274 - PATRICIA CHAVES DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1738813 - RODRIGO FERREIRA FADINI
Notícia cadastrada em: 18/04/2017 10:00
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