Banca de DEFESA: DIEGO RAMOS PIMENTEL

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO RAMOS PIMENTEL
DATA: 24/02/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 02
TÍTULO: Estrutura da comunidade de macroinvertebrados aquáticos e a qualidade das águas de igarapés do Oeste do Pará, Amazônia, Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Bioindicação. Assembleia aquática. Níveis tróficos. Sensibilização.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: Os macroinvertebrados aquáticos funcionam como bioindicadores da qualidade de água, da ecologia trófica e são usados como ferramenta para educação ambiental. Assim, com o objetivo de avaliar a qualidade das águas de igarapés no Oeste do Pará, propondo uma correta classificação trófica destes organismos e, utilizá-los para sensibilização ambiental de crianças em idade escolar, amostragens foram feitas em 23 igarapés do Oeste do Pará, nove na Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão, nove na Floresta Nacional do Tapajós (FLONA), quatro na microbacia do Maicá, e um na microbacia do Urumari, considerando a riqueza, abundância, composição e estrutura trófica dos invertebrados aquáticos desses igarapés e relações com algumas variáveis abióticas em dois períodos, considerando a sazonalidade, período menos chuvoso (julho a setembro de 2013) e chuvoso (abril e maio de 2014). Os principais resultados foram que ao considerar as três áreas de estudo para o biomonitoramento as variáveis abióticas não apresentaram diferenças significativas. Os dados bióticos para cada área de estudo também não apresentaram muita variação sazonal. Entretanto quando comparadas as áreas entre si, tanto a riqueza e abundância revelaram diferenças significativas, já como efeito de alterações ambientais pelo uso antrópico do solo na bacia do Maicá. As variáveis abióticas que mais contribuíram para a distribuição da fauna de macroinvertebrados aquáticos foram pH, temperatura, profundidade e vazão. Os igarapés mostraram diferenças na composição taxonômica, principalmente, entre os igarapés da APA Alter do Chão com os da bacia do Maicá. A categorização trófica a MOPF foi o item alimentar mais abundante no conteúdo estomacal dos táxons, não havendo variação entre os grupos tróficos entre os períodos sazonais, nem variação entre os estádios larvais e entre substratos A análise de conteúdo estomacal revelou uma dieta alimentar significativamente detritívora, indicando a importância da MOPF em igarapés tropicais. Em relação ao igarapé do Urumari que foi utilizado para o trabalho de educação ambiental, constatamos que ele está tendo uma perda de diversidade na fauna devido a impactos ambientais e, os macroinvertebrados se mostraram como bons instrumentos para a prática de educação ambiental de crianças. O presente estudo revelou que os macroinvertebrados são excelentes bioindicadores de ecossistemas por meio do biomonitoramento, ecologia trófica e instrumento de educação ambiental, porém mais pesquisas devem ser realizadas integrando diversos aspectos das comunidades de macroinvertebrados para melhor conhecimento dos ambientes aquáticos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1693122 - SERGIO DE MELO
Interno - 2034627 - JULIO TOTA DA SILVA
Interno - 1466772 - KEID NOLAN SILVA SOUSA
Interno - 1327077 - LUIS REGINALDO RIBEIRO RODRIGUES
Externo ao Programa - 2160653 - AMANDA FREDERICO MORTATI
Externo ao Programa - 1961826 - FRANK RAYNNER VASCONCELOS RIBEIRO
Externo ao Programa - 1776889 - MARLISSON AUGUSTO COSTA FEITOSA
Externo ao Programa - 1836832 - RUY BESSA LOPES
Notícia cadastrada em: 08/02/2017 12:51
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