Banca de DEFESA: MARIA BEATRIZ VIANA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BEATRIZ VIANA DOS SANTOS
DATA: 12/11/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Prédio da pós-graduação
TÍTULO: GENOTOXICIDADE DA FRAÇÃO DE TANINOS PURIFICADOS DE Plathymenia reticulata Benth (Fabaceae): TESTE DO MICRONÚCLEO, ENSAIO COMETA E PERFIL DE EXPRESSÃO DO GENE RNR3
PALAVRAS-CHAVES: Cometa, Micronúcleo, Plathymenia reticulata, Saccharomyces cerevisiae, Taninos
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
SUBÁREA: Fisiologia Geral
RESUMO: Plathymenia reticulata Benth (Fabaceae) é uma planta medicinal, popularmente conhecida como vinhático, o qual é tradicionalmente utilizada no Brasil para o tratamento de processos inflamatórios, infecções e hemorragias, além de atividade antimicrobianas e antiofídicas, sendo efetiva na neutralização/ inibição de efeitos causados pelo envenenamento por picadas de serpentes do gênero Bothrops. Existem poucos estudos que demonstrem a total eficácia do extrato da casca de P. reticulata e avaliem seu potencial toxicológico/mutagênico. Já foi comprovado que o extrato hidroalcóolico de P. reticulata possui propriedades mutagênicas in vitro. No presente trabalho avaliou-se o potencial mutagênico/genotóxico de taninos condensados purificados a partir do extrato da casca de P. reticulata (TCPr) in vivo em células de camundongos e análise do perfil de expressão gênica do gene RNR3 em leveduras Saccharomyces cerevisiae tratadas com o extrato. As amostras (casca) foram coletadas na comunidade de Cucurunã, Santarém-PA e purificadas no Laboratório de Bioprospecção e Biologia Experimental (UFOPA). Para as análises in vivo, camundongos Swiss foram tratados via oral com três diferentes doses de TCPr (25, 50 e 500 mg Kg-1) e controles negativo (10ml Kg-1 de água destilada) e positivo, sendo estes: ciclofosfamida para o Teste de micronúcleo (n=6/ grupo) e Doxorrubicina em Ensaio Cometa (n=8/ grupo) por 24hs. Para as análises a nível molecular, culturas de S. cerevisiae (Δycf1) foram expostas às concentrações de 30, 60 e 125 µg ml-1 do extrato de TCPr. A expressão do gene RNR3 foi analisado pela técnica de qRT-PCR. A frequência de eritrócitos policromáticos micronucleados (PCEMN) não variou significativamente entre os grupos tratamentos comparados ao controle negativo (p<0,05), o que demonstra que a fração de TCPr não apresenta efeito clastogênico e/ou aneugênico na medula óssea dos camundongos para as dosagens investigadas. No Ensaio Cometa, nenhuma diferença estatística significativa foi observada nos valores médios de Escore/ID. Além disso, foi demonstrado a prevalência das classes 0 e 1 em todos os grupos experimentais, não evidenciando, assim, potencial genotóxico nos eritrócitos sanguíneos dos animais testados. Por outro lado, a fração TCPr (a 125 µg ml-1) induziu um significativo aumento de 32 vezes na expressão do gene RNR3, indicando um provável efeito de estresse genotóxico nas células de S. cerevisiae. Nas condições experimentais apresentadas, verificamos que a fração TCPr não é mutagênica e/ou genotóxica in vivo, porém foi capaz de induzir danos ao DNA em células de leveduras como demonstrado pelo aumento da expressão do gene RNR3 na maior concentração testada.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2139720 - KARIANE MENDES NUNES
Presidente - 1327077 - LUIS REGINALDO RIBEIRO RODRIGUES
Interno - 1190556 - RICARDO BEZERRA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 12/05/2016 11:03
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