Banca de DEFESA: JULIANA MACHADO PORTELA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA MACHADO PORTELA
DATA: 04/11/2016
HORA: 14:08
LOCAL: Prédio da pós-graduaçãp
TÍTULO: RELEVÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO TATU (Dasypus novemcinctus) NA TRANSMISSÃO DO Mycobacterium leprae EM COMUNIDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE BELTERRA, PARÁ.
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase, rlep, ND-O-BSA e Tatu (Dasypus novemcinctus).
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
SUBÁREA: Fisiologia Geral
RESUMO: Um dos reservatórios ambientais já relatados de Mycobacterium leprae são os tatús, e sua relação como fonte de infecção já foi confirmada em algumas áreas do sul dos Estados Unidos, enquanto no Brasil essa relação ainda é controversa. Tatús da espécie Dasypus novemcinctus já foram descritos como naturalmente infectados e apesar de sua caça e consumo serem proibidos pelos órgãos de proteção ambiental estes animais são uma fonte alimentar humana comum nas áreas rurais, como no município de Belterra, localizado na região do baixo Amazonas (Pará). Deste modo objetivou-se verificar a importância epidemiológica do contato com tatus na transmissão do Mycobacterium leprae. Foram visitadas as vilas de São Jorge e Corpus Christi no município de Belterra, onde 146 moradores foram avaliados clinicamente, responderam questionário socioeconômico e comportamental e foram submetidos à coleta de sangue para a realização de ELISA para detecção de IgM antiND-O-BSA. Amostras de baço e fígado de cinco tatus da espécie D. novemcinctus capturados na mesma região foram submetidas à extração de DNA e PCR. Três casos de recidiva e um caso novo foram clinicamente diagnosticados no momento da visita (2,7%; 95% IC= 2,75 - 2,81). Foi verificada associação (p ≤ 0,05) entre a atividade de caça, frequência de caça e limpeza do tatu e uma maior prevalência de hanseníase enquanto que a ingestão de tatu e o contato prévio com hansênicos não foram associados à doença. A soropositividade no diagnóstico de exposição ao antígeno PGL-I foi associada ao contato prévio com pacientes hansênicos e ao gênero do indivíduo. Considerando quantitativamente o nível de exposição ao antígeno houve associação entre uma alta frequência de ingestão de carne de tatu e elevação dos valores da densidade óptica obtidos no ELISA. O M. leprae foi detectado com sucesso em fragmentos de baço e fígado de tatus (Dasypus novemcinctus) capturados na região do estudo, sendo 60% dos animais testados positivos no teste da reação em cadeia da polimerase. Os resultados obtidos sugerem que tatus podem atuar como fonte de infecção do M. leprae aos humanos em pequenas comunidades rurais da Amazônia.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1843993 - ANTONIO HUMBERTO HAMAD MINERVINO
Externo à Instituição - ANTÔNIO PEREIRA JÚNIOR - UFRN
Externo à Instituição - CAIO MAXIMINO DE OLIVEIRA - UNIFESSPA
Notícia cadastrada em: 11/05/2016 16:42
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