Banca de QUALIFICAÇÃO: MARLEN DO CARMO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARLEN DO CARMO SILVA
DATA : 04/09/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula da PG
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS NEUROLÓGICOS EM CÃES ACOMETIDOS PELO VÍRUS DA CINOMOSE TRATADOS COM EXTRATO METANÓLICO DO NONI (Morinda citrifolia Linn)


PALAVRAS-CHAVES:

Morinda citrifolia, atividade antiviral, cinomose


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Das enfermidades infecciosas com sinais neurológicos mais comuns em cães, a cinomose canina é sem dúvida a mais rotineiramente observada na clínica médica de pequenos animais, porém devido a sintomatologia inespecífica, exige do médico veterinário uma anamnese detalhada e exames específicos para se concluir o diagnóstico. A cinomose canina é causada por um morbilivirus da família Paramixoviridae, apresenta alta morbidade e mortalidade, em que na maioria dos casos é estabelecido apenas um suporte sintomático para o animal, visto não haver tratamento específico para a doença. Várias pesquisas relatam as atividades antiviral, imunomodulador, antiinflamatóra, antioxidantee neuroprotetor do noni (Morinda citrifolia), desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do tratamento com extrato metanólico de frutos de noni em cães com sintomatologia neurológica acometidos pelo vírus da cinomose. Os cães serão divididos em três grupos: G1(grupo controle, utilizando tratamento padrão), G2 (tratados com 500 mg do extrato) e G3 (tratados com 1000 mg do extrato). Os frutos foram colhidos de pomares de comunitários do município de Belterra, Estado do Pará. O perfil cromatográfico preliminar do extrato por realizado por Cromatografia em Camada delgada (CCD) que revelou a presença de taninos condensados, terpenos, flavonóides e cumarina comparados com as colorações dos padrões de referência. Os cães foram advindos de clínicas particulares e do Centro de Controle de Zoonoses de Santarém, mas tratados em sua própria residência. Os resultados preliminares mostraram que dos cinco animais do grupo G1, apenas um sobreviveu até o final do tratamento proposto, porém, o paciente apresentava sequelas neurológicas, o proprietário mudou o tratamento ao fim do estudo por não observar melhora clínica, os exames bioquímicos do animal demonstraram uma piora no quadro hepático, tendo como base as referências dos marcadores de Aspartato Amino Transferase (AST) e Alanina Amino Transferase (ALT).

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1661684 - KELLY CHRISTINA FERREIRA CASTRO
Interno - 1562643 - MAXWELL BARBOSA DE SANTANA
Interna - 1967452 - ADRIANA CAROPREZO MORINI
Notícia cadastrada em: 29/08/2019 07:39
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