Banca de QUALIFICAÇÃO: KÁRITA JULIANA SOUSA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KÁRITA JULIANA SOUSA SILVA
DATA : 12/09/2019
HORA: 16:30
LOCAL: Sala 107
TÍTULO:

MÉIS DE ABELHAS (Melipona scutellaris e Apis mellifera) NO REPARO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS INFECTADAS EM RATOS WISTAR (rattus novergicus albinus)


PALAVRAS-CHAVES:

Mel. Cicatrização. Feridas. Atividade antimicrobiana. Ação Terapêutica.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O tratamento de feridas representa um grande desafio para os serviços de saúde, pois geram ao alto impacto econômico aos cofres públicos e interferem negativamente na qualidade de vida e autoestima dos portadores dessas lesões.

Há séculos o mel tem sido utilizado de forma empírica para tratar feridas, mas somente nas últimas décadas começaram a desenvolver estudos para analisar suas propriedades e sua ação terapêutica na cicatrização de forma mais específica. O mel é um produto de baixo custo, o que facilita o acesso para população. O objetivo dessa pesquisa é Investigar o processo de reparo tecidual de feridas cutâneas infectadas em ratos Wistar através da aplicação do mel de abelha. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico, intervencional experimental, controlado e aleatorizado. A amostra será formada por 60 ratos da espécie Rattus novergicus albinus da linhagem Wistar, machos. Os animais serão alocados em 12 grupos de cinco animais cada: sendo 9 grupos experimentais e 3 grupos controles. Os grupos terão feridas cutâneas infectadas com inoculação de solução polimicrobiana, composta de 1g de fezes do próprio animal (previamente analisadas microbiologicamente para detecção de microrganismos), dissolvida em 10 ml de solução salina estéril. O grupo experimental será subdividido para aplicação em subgrupos expostos a três tipos de mel: dois tipos serão do gênero Melipona scutellaris, nomeados para o estudo como (M01) e (M02) e uma amostra de Apis melífera (A01). As análises físico-químicas e bioquímicas realizados nos méis foram: pH e acidez livre (meqkg-1), teor de açúcares redutores (%), umidade (%), teor de cinzas (%), teor de sólidos solúveis (°Brix), compostos fenólicos totais (mgGA100g-1), atividade antioxidante (% de Inibição DPPH) e o poder antioxidante redutor de ferro – FRAP (μmolL-1 de Fe+2 em 10% de solução de mel). Selecionando assim as três amostras consideradas aptas. O referido projeto foi submetido à Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e aprovado através do Protocolo Nº 052019001-2019. Assim, espera-se nesse estudo comprovar os efeitos positivos no processo de reparo tecidual das feridas submetidas às amostras de méis, através da maior proliferação celular: maior número de fibroblastos e miofibroblastos, maior deposição de fibras colágenas, maior vascularização, maior ação antimicrobiana e redução da área das feridas tratadas com mel quando comparadas ao grupo controle.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1770373 - PAULO SERGIO TAUBE JUNIOR
Externa ao Programa - 1833953 - SILVIA KATRINE SILVA ESCHER
Externo à Instituição - JUAREZ DE SOUZA - UEPA
Notícia cadastrada em: 12/09/2019 15:35
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