Banca de DEFESA: MARCELLA GOMES ESTEVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELLA GOMES ESTEVES
DATA: 04/09/2018
HORA: 16:00
LOCAL: ICED, Ufopa, campus Rondon, Sala 304
TÍTULO: O PROBLEMA DA LINGUAGEM NO ENSINO DE GEOGRAFIA
PALAVRAS-CHAVES: Geografia; Ensino; Linguagem; Concepções.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Currículo
ESPECIALIDADE: Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação
RESUMO: Este trabalho, desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará (PPGE-UFOPA), sob orientação do professor Dr. Luiz Percival Leme Britto, está dentro da grande área estudos sobre linguagem e educação especialmente no âmbito da aprendizagem escolar, tendo como foco a investigação da concepção de linguagem pela área de ensino de geografia do Brasil e suas implicações para a aprendizagem. A linguagem não é apenas acesso ao conhecimento, é conhecimento em si. O processo de pensamento depende da linguagem, assim como a linguagem depende do pensamento, são, pois, interdependentes. Pela palavra, pensamento e linguagem se unem, atribuindo ao conteúdo real substância para o processo do conhecer. O ensino de geografia passou por algumas mudanças, afastando-se do ensino mnemônico e enciclopédico para o ensino regionalista crítico e suas metodologias acompanharam essa transição, influenciadas pelas novas pedagogias. Alguns produtos da cultura são tomados atualmente pela área de ensino de geografia como recursos didáticos (como fotografia, charge, quadrinhos, música e outros) e denominados de diferentes linguagens. Realizamos a leitura de um conjunto de artigos científicos divulgados em revistas brasileiras, principalmente de geografia, disponíveis em meio virtual. Inspirados pelo método indiciário de Carlo Guinzburg, analisamos o significado das expressões “linguagem, linguagens, alfabetização, leitura e letramento” presentes de forma explícita ou implícita nos artigos referidos. Com um levantamento bibliográfico, elencamos seis tipos de abordagens mais comuns para o uso da palavra “linguagem” nas diversas áreas do conhecimento e, com isso, pudemos organizar nosso corpus empírico. Mais da metade dos artigos analisados utilizaram as expressões citadas de forma metafórica, sem explicar explicitamente seu significado e os artigos que se dedicaram a demonstrar o significado se agrupam principalmente em temas como “linguagem cartográfica”, “leitura de mundo” e “diferentes linguagens”. Essas linhas temáticas revelam diferentes concepções de linguagem, que vão de comunicação, expressão, conjunto de regras estruturantes de um processo específico, estrutura do pensamento e objeto semiótico e essa fragilidade conceitual gera uma babel interpretativa. A aquisição e o desenvolvimento da linguagem são fundamentais na gênese dos processos mentais que estruturam o conhecimento. A área de ensino de geografia quando se apropria da palavra “linguagem”, em textos científicos, pouco tem debatido sobre as reais contribuições da geografia para o desenvolvimento da linguagem e pensamento do aluno e, muito mais, apresentado diversos instrumentos e recursos didáticos como linguagem, reproduzindo um problema conceitual e não apenas de terminologia. A estratégia de aula, bem como os recursos didáticos escolhidos, devem ser determinados pela compreensão epistemológica do objeto e sujeito da aprendizagem. m e pensamento no âmbito da aprendizagem escolar e tem o seu foco direcionado para a concepção do conceito de linguagem pela área do ensino de geografia no Brasil. A linguagem não é apenas acesso ao conhecimento, é conhecimento em si. O processo do pensamento depende da linguagem, assim como a linguagem depende do pensamento, são, pois, interdependentes. Pela palavra, pensamento e linguagem se unem, atribuindo ao conteúdo real substância para o processo do conhecer. O ensino de geografia passou por algumas mudanças, afastando-se do ensino mnemônico e enciclopédico para o ensino regionalista e crítico, e suas metodologias acompanharam essa transição e foram influenciadas pelas novas pedagogias. Alguns produtos da cultura são tomados pela área de ensino da geografia como recursos didáticos (tais como fotografias, charges, gráficos, dramatização e música) e denominados dentro da área de diferentes linguagens. Esses produtos foram usados ou estão sendo sugeridos para serem usados como recurso, técnica ou estratégia pedagógica e boa parte das justificativas para o seu uso se concentram no seu caráter lúdico, de acessibilidade e ao poder de despertar interesse no aluno. Nosso objetivo, portanto, foi o de verificar que concepção de linguagem tem a área de ensino da geografia. Escolhemos como objeto empírico de análise o conjunto de artigos produzidos pelos programas de pesquisa e pós-graduação em geografia do Brasil que se relacionam com a temática apresentada, disponível em meio eletrônico. Entendemos que os recursos didáticos devam ser determinados pela compreensão epistemológica do objeto e do sujeito da aprendizagem, e não pelo instrumento. Quando a geografia apresenta diversos instrumentos e recursos didáticos como linguagem, ela reproduz um problema conceitual e não apenas uma questão de terminologia.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1713679 - EDNEA DO NASCIMENTO CARVALHO
Presidente - 1776813 - LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
Externo à Instituição - MARIA ELIZA MIRANDA - USP
Interno - 1524433 - MARIA LILIA IMBIRIBA SOUSA COLARES
Notícia cadastrada em: 03/09/2018 09:43
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