Banca de DEFESA: ANA HILGUEN MARINHO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA HILGUEN MARINHO PEREIRA
DATA : 20/02/2020
HORA: 15:00
LOCAL: SALA H304 - ICED - CAMPUS RONDON
TÍTULO:

É GOL, QUE FELICIDADE? – EDUCAÇÃO, FUTEBOL E CORPOREIDADE


PALAVRAS-CHAVES:

Corpo. Corporeidade. Educação. Futebol. Jogador de futebol profissional.


PÁGINAS: 181
RESUMO:

O estudo em questão objetivou compreender a concepção de corpo dos jogadores profissionais de futebol identificando pontos de convergência e divergência com a perspectiva teórica da Corporeidade. Esta pesquisa teve a participação de sessenta e quatro jogadores profissionais que compuseram o elenco de três clubes do município de Santarém que disputaram o campeonato paraense de futebol profissional de 2019. Como suporte teórico, adotou-se o diálogo com autores como Merleau-Ponty (1994; 1999), Nóbrega (2010); Morin (2002; 2012), Sérgio (1994; 1999), Bento (2009; 2013), Damo (2005) e Couto (2012; 2014) entre outros, que discutem acerca da corporeidade, do corpo e do esporte/futebol profissional. A metodologia adotada envolveu revisão bibliográfica da produção científica sobre a temática corpo/corporeidade nos Cursos e Programas de Pós-Graduação em Educação da Região Norte, e uma pesquisa de campo constituída de entrevista semiestruturada e entrevista em profundidade. Para a análise, utilizou-se a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significados elaborada por Moreira, Simões e Porto (2005). Os resultados do estudo indicaram que há uma pluralidade de significados de corpo apresentados pelos jogadores, a maioria deles resultantes de causalidades das atividades vivenciadas na vida profissional baseadas em ideais dualistas e cartesianos, dando ao corpo a conotação de instrumento de trabalho (corpo-máquina) que necessita de cuidados diários para ser corpo-eficiente. No entanto, os relatos dos participantes também indicam o entendimento de corpo na perspectiva da corporeidade no sentido de expressar um ímpeto de transformação, demonstrando superação do discurso hegemônico que polariza corpo e mente e não admite o reconhecimento do ser humano em sua integralidade. Em relação a experiência de vivenciar o corpo no futebol profissional na realidade santarena, os jogadores reclamam acerca da necessidade de melhores condições de trabalho e de um olhar humanizado e acolhedor sobre sua existência, pois o ser humano que está dentro das quatro linhas é o mesmo fora delas, possuidor de uma dinâmica existencial que o impulsiona a buscar o melhor de si, e que em hipótese alguma podem ser comparados a máquinas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1983523 - HERGOS RITOR FROES DE COUTO
Interno - 2383992 - GILSON CRUZ JUNIOR
Interna - 1030394 - TANIA SUELY AZEVEDO BRASILEIRO
Externo ao Programa - 1153363 - JUAREZ BEZERRA GALVAO
Notícia cadastrada em: 18/02/2020 09:53
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