Banca de DEFESA: LEIDE DAIANA MARQUES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEIDE DAIANA MARQUES DA SILVA
DATA : 09/12/2021
HORA: 10:30
LOCAL: LEITURA-ESCRITA NA PRÉ-ESCOLA: PERCEPÇÕES E PRÁTICA DE UMA PROFESSORA EM SANTARÉM-PÁ
TÍTULO:

Leitura-escrita na pré-escola: percepções e prática de uma professora à luz da teoria histórico-cultural


PALAVRAS-CHAVES:

Leitura-escrita. Professora. Pré-escola. Teoria histórico-cultural.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

A presente pesquisa entende que a leitura-escrita é, com frequência, uma atividade que ocupa grande parte do trabalho com crianças na Educação Infantil, sobretudo a partir dos 4 anos de idade. Tendo em vista ser um tema que tem gerado polêmicas e contradições na área, optamos em verificar a tensão em torno do trabalho com a leitura-escrita na pré-escola através das percepções e prática de uma professora. Entendemos que o indivíduo, enquanto unidade na sociedade, é extremamente complexo e carrega em si elementos das coletividades de seu contexto social específico. Sendo assim, traçamos um caminho de análise que inicia nas experiências de vida e envereda para as estruturas coletivas que formaram as percepções da professora e como esta vem praticando a leitura-escrita na sala de atividades junto às crianças. Há interlocução direta, portanto, com os estudos de Vigotski (1996; 2000; 2001; 2003; 2018a; 2018b) e seus colabores, Luria (2018) e Leontiev (2004; 2017), estudiosos precursores da Teoria Histórico-Cultural. A produção dos dados se deu a partir da observação não participante e de entrevistas inspiradas no modelo recorrente (LEITE; COLOMBO, 2015). Os registros foram feitos em diário de campo, filmagens e fotografias, posteriormente analisados com o apoio do paradigma indiciário, de Ginzburg (1989; 2006). Os dados revelam o predomínio do saber cotidiano sobre o fazer pedagógico com a leitura-escrita na turma de pré-escola analisada. Percebemos que os espaços e os momentos da rotina em que a leitura-escrita se manifestou com mais frequência limitaram-se ao interior da sala de atividades e de maneira estrita. Notamos ainda que os fatores que geraram tensão nos relatos e ações da professora, em suas percepções e atitudes no que se refere ao tema desse estudo, estavam relacionados à base de sua formação e foram mantidos por conta da prevalência de um saber advindo de interpretações rasas, inerentes a diferentes tendências pedagógicas e presentes no cotidiano da escola, cristalizadas nas práticas e pouco ou nunca questionadas pelos que lidam diariamente com o cotidiano escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1965707 - SINARA ALMEIDA DA COSTA
Interno - 1776813 - LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
Externa à Instituição - SUELY AMARAL MELLO - UNESP
Notícia cadastrada em: 30/11/2021 12:04
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