Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULIANA VINHOTE DOS SANTOS
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULIANA VINHOTE DOS SANTOS
DATA: 24/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 308 Unidade Amazônia
TÍTULO: TERRITÓRIO E USO DOS RECURSOS NATURAIS NO BAIXO AMAZONAS: uma análise da pesca artesanal na região do Tapará, nas comunidades de Pixuna, Santa Maria e Tapará-Miri, município de Santarém-PA
PALAVRAS-CHAVES: .
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO: O presente trabalho discute sobre a pesca artesanal no âmbito amazônico e enfatiza
especialmente, o ribeirinho/pescador. Tem como objetivo identificar como os acordos
de pesca são construídos e organizados, tendo em vista a organização do território, e
ainda, entender se as questões simbólicas da pesca influenciam de alguma forma nesse
processo de construção dos acordos de pesca nas comunidades de Pixuna, Santa Maria e
Tapará-Miri, na Região do Tapará, Município de Santarém/PA. Para tanto, utilizamos
como metodologia, a pesquisa etnográfica, técnicas de coleta de dados, como a história
oral, observação participante, diário de campo, entrevistas, fotografias e mapas
coletivos. Os resultados parciais mostram que cada pescador ou família possui um local
específico para pescar, isto é, os territórios onde os pescadores extraem os recursos da
pesca, demonstram as áreas de influência dos pescadores, suas territorialidades e como
essa se expressa espacialmente, tendo em vista as territorialidades dos demais
pescadores. Visto que, se de alguma forma essa territorialidade do pescador for
ultrapassada sem o seu consentimento, é provável a ocorrência de conflitos pelos
recursos contidos naquele território. A economia local é voltada para a pesca,
principalmente a pesca do pirarucu, seguida do tambaqui e dos bagres. A agricultura
familiar é a segunda atividade econômica, com o plantio de melancia, mandioca,
jerimum, milho, banana e, em algumas famílias, o melão. Essas são culturas voltadas
para abastecer o mercado da cidade, as famílias retiram somente o necessário para sua
alimentação e o restante é vendido na cidade de Santarém. Algumas plantações como o
feijão e hortaliças são somente para sua subsistência durante o período da cheia.
Basicamente eles plantam, colhem e estocam para comer no período de cheia do rio, que
é quando os alimentos ficam escassos, inclusive o pescado.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1375151 - CHARLES HANRY FARIA JUNIOR
Interno - 1446230 - LUCIANA GONCALVES DE CARVALHO
Presidente - 1963407 - RUBENS ELIAS DA SILVA
Notícia cadastrada em: 17/07/2018 15:00