Banca de DEFESA: PAULIANA VINHOTE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULIANA VINHOTE DOS SANTOS
DATA : 20/09/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 309 do campus amazônia
TÍTULO:

“VEM CÁ QUE SUCURI TÁ ME LEVANDO”

Mediação entre humanos e não-humanos e a construção de territórios das águas na Comunidade de Pixuna do Tapará (Santarém-Brasil)


PALAVRAS-CHAVES:

Pesca. Território. Mundo visível e mundo invisível. Visagem.


PÁGINAS: 180
RESUMO:

O presente trabalho discute sobre a pesca artesanal no âmbito amazônico e enfatiza especialmente, o ribeirinho/pescador. Tem como objetivo identificar como os acordos de pesca são construídos e organizados, tendo em vista a organização do território, e ainda, entender se as questões simbólicas da pesca influenciam de alguma forma nesse processo de construção dos acordos de pesca nas comunidades de Pixuna, Santa Maria e Tapará-Miri, na Região do Tapará, Município de Santarém/PA. Para tanto, utilizamos como metodologia, a pesquisa etnográfica, técnicas de coleta de dados, como a história oral, observação participante, diário de campo, entrevistas, fotografias e mapas coletivos. Os resultados parciais mostram que cada pescador ou família possui um local específico para pescar, isto é, os territórios onde os pescadores extraem os recursos da pesca, demonstram as áreas de influência dos pescadores, suas territorialidades e como essa se expressa espacialmente, tendo em vista as territorialidades dos demais pescadores. Visto que, se de alguma forma essa territorialidade do pescador for ultrapassada sem o seu consentimento, é provável a ocorrência de conflitos pelos recursos contidos naquele território. A economia local é voltada para a pesca, principalmente a pesca do pirarucu, seguida do tambaqui e dos bagres. A agricultura familiar é a segunda atividade econômica, com o plantio de melancia, mandioca, jerimum, milho, banana e, em algumas famílias, o melão. Essas são culturas voltadas para abastecer o mercado da cidade, as famílias retiram somente o necessário para sua alimentação e o restante é vendido na cidade de Santarém. Algumas plantações como o feijão e hortaliças são somente para sua subsistência durante o período da cheia. Basicamente eles plantam, colhem e estocam para comer no período de cheia do rio, que é quando os alimentos ficam escassos, inclusive o pescado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1963407 - RUBENS ELIAS DA SILVA
Interno - 1983424 - NIRSON MEDEIROS DA SILVA NETO
Externo ao Programa - 1776327 - THIAGO ALMEIDA VIEIRA
Externa à Instituição - FRANCISCA DE SOUZA MILLER - UFRN
Notícia cadastrada em: 29/08/2019 14:44
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