O MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO E FAMILIAR E OS IMPACTOS ECONÔMICOS DA NÃO EXPLORAÇÃO MADEIREIRA NO PDS IGARAPÉ DO ANTA E CURUÁ-UNA.
Contabilidade, tipologias de bens, riqueza inclusiva, recursos madeireiros, bens de uso comum.
Aproximadamente 50% do território da Região Metropolitana de Santarém é destinada a projetos de assentamentos e unidades de conservação que abrigam mais de 20,3 mil unidades familiares de produção. A pouca representatividade da economia florestal sobre o PIB da região pode ser atribuída à externalidades econômicas que se caracterizam pelas complexas e diferentes percepções de como os bens e serviços florestais se manifestam à sociedade. Ausência de mensuração e contabilização dos recursos públicos alienados as comunidades beneficiárias também se refletem em falta de transparência e controle. A presente pesquisa tem por objetivo avaliar o impacto econômico da não exploração madeireira no projeto de assentamento PDS Igarapé do Anta e Curuá-Una contextualizando a riqueza inclusiva proporcionada pelos recursos naturais, e aspectos ocasionados por algumas externalidades econômicas e do difícil reconhecimento da forma em que, se apresentam os diferentes tipos de bens, sejam públicos ou privados. O presente estudo se justifica porque o Programa Federal de manejo Florestal Comunitário e familiar (PMCF) enfrenta dificuldades internas e externas em sua implementação devido seus altos custos e complexidade, contrastando com a baixa capacidade técnica e organizacional dos beneficiários para gerir empreendimentos de grande porte. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, sob uma abordagem institucionalista, pretende-se levantar dados que permitam estimar o tamanho do patrimônio inicial destinado aos beneficiários elencando desde o valor da terra nua, os recursos madeiros, os gastos e resultados que permitam avaliar impactos econômicos da não exploração madeireira inventariada no plano de manejo florestal inicial.