Banca de DEFESA: JULIE GUTEMBERG FRANCO LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIE GUTEMBERG FRANCO LIMA
DATA : 30/03/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Remoto - Sala virtual: meet.google.com/pmo-bcrv-yhe
TÍTULO:

A prática de corrida de rua em Santarém, Pará, Brasil: Qualidade de Vida e efeitos da pandemia de COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia; Ambiente Urbano; Coronavirus disease 2019; Corredores de Rua; Qualidade de Vida.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

A corrida de rua desponta na promoção de saúde e qualidade de vida, reduzindo os riscos de doenças e morbidades. Destaca-se pelo crescimento de seus praticantes, a facilidade de ser praticada em diversos ambientes e ser acessível a todas as faixas etárias e níveis socioeconômicos. Na atualidade, o mundo enfrenta uma situação de pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e medidas sanitárias foram tomadas para reduzir o risco de disseminação do vírus, dentre elas, o distanciamento social. Assim, objetivou-se avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 e do ambiente na prática da corrida de rua e na qualidade de vida dos corredores de Santarém, Pará. Para a coleta dos dados, foi utilizada a ferramenta Google Forms, com perguntas fechadas e abertas, abordando o perfil sociodemográfico dos corredores; dados da participação de corridas antes e durante a pandemia; particularidades de saúde; movimento de corrida virtual e corrida presencial; percepções sobre Qualidade de vida e o WHOQOL-Bref. Os dados quantitativos foram analisados pela estatística descritiva e Teste T de amostras relacionadas e os qualitativos por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). A amostra foi constituída por 104 corredores de rua, com predominância do sexo masculino (54,8%), média de 36anos, nível superior completo (27,9%) e praticam a modalidade esportiva em média há 44,5 meses. Durante a pandemia, os corredores não recebem acompanhamento profissional (67,3%), participam de grupos de corrida (67,3%), com frequência de 2,6 vezes por semana, com duração de 49,70 minutos, preferindo correr no turno da noite (46,1%), em ambiente urbanizado, vias pavimentadas, avenidas e ruas do centro da cidade (83,7%). Quanto ao processo saúde-doença, 20,2% apresentam alguma doença diagnosticada, 26% tiveram COVID-19, 18,3% possuem algum problema ósseo ou articular, com prevalência na articulação do joelho. Apresentam baixo risco para a realização de exercício físico (54,4% homens e 57,45% mulheres) e prontidão adequada para a atividade física (54,8%). No WHOQOL-Bref, tiveram destaque a média do domínio qualidade de vida geral (4,1) e relações sociais (4,1). No DSC, os sujeitos apontam que a corrida significa saúde, felicidade e superação (17,3%) e que a corrida modificou a disposição e ânimo (16,3%) em suas vidas. Os corredores de rua apresentaram modificações das características da prática de corrida durante a pandemia, como o local de prática e a diminuição da frequência e duração do treinamento. Consideram que qualidade de vida é ter saúde e bem-estar, e que a mesma melhorou muito a partir da prática de corrida de rua.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1776327 - THIAGO ALMEIDA VIEIRA
Interno - 013.853.015-70 - JAILSON SANTOS DE NOVAIS - UFSB
Interna - 1552900 - IANI DIAS LAUER LEITE
Externo à Instituição - RODRIGO LUIS FERREIRA DA SILVA - UEPA
Externa à Instituição - EDNA FERREIRA COELHO GALVÃO - UEPA
Notícia cadastrada em: 16/03/2021 11:13
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