Banca de DEFESA: KARINA ALCÂNTARA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KARINA ALCÂNTARA DE SOUSA
DATA : 27/05/2022
HORA: 08:30
LOCAL: https://meet.google.com/qyy-bdjv-krf
TÍTULO:

ATIVIDADE ANTICOLINESTERÁSICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE TRÊS QUIMIOTIPOS DE Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton & P.Wilson  (VERBENACEAE).


PALAVRAS-CHAVES:

Lippia alba; óleo essencial; GC-MS; inibição da acetilcolinesterase.


PÁGINAS: 78
RESUMO:

Relevância etnofarmacológica: Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), é uma planta bastante utilizada pela ampla variabilidade química dos seus óleos essenciais. A diversificação de componentes do óleo essencial é responsável por suas várias utilizações na medicina popular.  Por outro lado, a variabilidade de tipos químicos pode ser considerada preocupante do ponto de vista de utilização de Lippia alba como fitoterápico, pois o usuário poderá estar utilizando material não adequado para atingir o objetivo desejado.Objetivo: Foi avaliar se o óleo essencial de três espécimes de Lippia alba possuem efeito inibitório sobre a enzima acetilcolinesterase.Métodos: Os constituintes voláteis dos óleos essenciais obtidos por hidrodestilação (L.alba1 e L.alba2) e por arraste a vapor (L.alba3) foram determinados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, e em seguida foram submetidos a ensaios de inibição da enzima acetilcolinesterase utilizando os métodos de bioautografia direta de Marston et al., (2001) e Ellman et al., (1961) com modificações. Resultados:Resultados: Os perfis cromatográficos dos constituintes voláteis majoritários das amostras de óleo essencial apresentou três quimiotipos distintos:  L.alba1 com alto teor de citral (neral 23,84% e geranial 32,31%); L.alba2 com carvona (30,72%), 1,8-cineol (14,37%) e limoneno (10,3%) e L.alba3 constituído majoritariamente por linalol (68,31%).  Todas as amostras de óleo apresentaram ação inibitória frente a enzima acetilcolinesterase, sendo L.alba1 com maior percentual de inibição (I%: 97,9 ± 0,8), seguido de L.alba2 (I%: 54,3 ± 5,6) e L.alba3 (I%: 46,9 ± 5,6). O percentual de inibição sobre a acetilcolinesterase apresentado pelo constituinte citral isolado (sintético) foi menor (49,3%±12,2) que no quimiotipo L.alba1, sugerindo um sinergismo entre os constituintes presentes no óleo essencial que potencializa a atividade anticolinesterásica.Conclusões:  O óleo essencial de L. alba é um potente inibidor da enzima acetilcolinesterase variando de alta a moderada dependendo do quimiotipo utilizado. Desta forma, para atender o seguimento de fitoterapia, sugerimos programas de distribuição de mudas com identificação botânica e química dos acessos de L. alba.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 430.368.052-49 - LEONEIDE ÉRICA MADURO BOUILLET - UFMG
Interno - 044.931.766-87 - ALAIDE BRAGA DE OLIVEIRA - UFMG
Interno - 1562643 - MAXWELL BARBOSA DE SANTANA
Externo à Instituição - PABLO LUÍS BAIA FIGUEIREDO - UEPA
Notícia cadastrada em: 06/05/2022 13:34
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação - (00) 0000-0000 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - srvapp1.ufopa.edu.br.srv1sigaa