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Dissertações |
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OSÉIAS SOUSA DA SILVA
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ESTRATÉGIAS DE LEITURA: ENSINANDO A FAZER INFERÊNCIAS
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Orientador : HELIUD LUIS MAIA MOURA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDILAN DE SANT ANA QUARESMA
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HELIUD LUIS MAIA MOURA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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Data: 16/05/2017
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Este trabalho foi elaborado com objetivo de estimular o desenvolvimento de habilidades de leitura, mais precisamente no que se refere aos aspectos relacionados ao potencial de realizar estratégias de inferências, por alunos do nono ano do ensino fundamental de uma escola pública de Santarém. E que não somente aprendam a inferir, mas que também passem a controlar e a dominar melhor, ou seja, a ter uma melhor percepção desse tipo de ação. Dados apresentados por órgãos nacionais, internacionais e, principalmente, aquelas atividades apresentadas pelo professor no cotidiano escolar comprovam a dificuldade dos alunos brasileiros, dentre os quais se situam os alunos da escola onde desenvolvemos o projeto, em compreender o texto escrito, mais precisamente quando a compreensão textual envolve as informações que estão implícitas nas quais é necessário recorrer a processos inferenciais. Pretendo, portanto, fazer com que por meio de um movimento sistemático e consciente por parte do leitor de, ao fazer a leitura, tomar consciência e valorizar o processo de inferência como uma forma de apropriação mais densa do texto de maneira consciente, em condições reais de aula, de maneira a promover o desenvolvimento de sua capacidade leitora pelo controle e uso das inferências em diferentes níveis. A classificação das inferências eleita para nortear a pesquisa foi a que propôs Gutiérrez-Calvo (1999), a saber, as inferências lógicas, as elaborativas e as avaliativas. O projeto de intervenção é essencialmente qualitativo e foi dividido em duas partes. Na primeira, tivemos o objetivo de ensinar aos alunos o que é inferência, partindo de exemplos do dia a dia, e para os exercícios utilizamos alguns gêneros textuais que por natureza pressupõem o uso de inferências para que seja compreendido, como por exemplo, a charge. Para o desenvolvimento da segunda parte da metodologia, desenvolvemos uma sequencia didática com intuito de fornecer subsídios para a produção de inferências na ultima etapa. Finalmente, foi escolhido um texto do gênero artigo de opinião de um livro didático em uso na escola, com um tema de interesse dos alunos de duas turmas do nono ano. Em seguida, as questões de compreensão textual, apresentadas no próprio livro, foram enquadradas nos três tipos de inferências acima descritos e para produzir uma inferência eficaz os alunos deveriam valer-se das pistas linguísticas apresentadas pelo texto, do seu conhecimento sobre o tema adquirido em etapas anteriores, da ação de operar conscientemente com o texto, além do auxílio do professor no desenvolvimento das estratégias de leitura. Dessa forma, a compreensão textual pode ser facilitada porque em consonância com o pensamento de Marcuschi (2008, p. 268) tal procedimento deixa de ser uma atividade de garimpagem e passa a ser uma atividade reflexiva.
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Este trabalho foi elaborado com objetivo de estimular o desenvolvimento de habilidades de leitura, mais precisamente no que se refere aos aspectos relacionados ao potencial de realizar estratégias de inferências, por alunos do nono ano do ensino fundamental de uma escola pública de Santarém. E que não somente aprendam a inferir, mas que também passem a controlar e a dominar melhor, ou seja, a ter uma melhor percepção desse tipo de ação. Dados apresentados por órgãos nacionais, internacionais e, principalmente, aquelas atividades apresentadas pelo professor no cotidiano escolar comprovam a dificuldade dos alunos brasileiros, dentre os quais se situam os alunos da escola onde desenvolvemos o projeto, em compreender o texto escrito, mais precisamente quando a compreensão textual envolve as informações que estão implícitas nas quais é necessário recorrer a processos inferenciais. Pretendo, portanto, fazer com que por meio de um movimento sistemático e consciente por parte do leitor de, ao fazer a leitura, tomar consciência e valorizar o processo de inferência como uma forma de apropriação mais densa do texto de maneira consciente, em condições reais de aula, de maneira a promover o desenvolvimento de sua capacidade leitora pelo controle e uso das inferências em diferentes níveis. A classificação das inferências eleita para nortear a pesquisa foi a que propôs Gutiérrez-Calvo (1999), a saber, as inferências lógicas, as elaborativas e as avaliativas. O projeto de intervenção é essencialmente qualitativo e foi dividido em duas partes. Na primeira, tivemos o objetivo de ensinar aos alunos o que é inferência, partindo de exemplos do dia a dia, e para os exercícios utilizamos alguns gêneros textuais que por natureza pressupõem o uso de inferências para que seja compreendido, como por exemplo, a charge. Para o desenvolvimento da segunda parte da metodologia, desenvolvemos uma sequencia didática com intuito de fornecer subsídios para a produção de inferências na ultima etapa. Finalmente, foi escolhido um texto do gênero artigo de opinião de um livro didático em uso na escola, com um tema de interesse dos alunos de duas turmas do nono ano. Em seguida, as questões de compreensão textual, apresentadas no próprio livro, foram enquadradas nos três tipos de inferências acima descritos e para produzir uma inferência eficaz os alunos deveriam valer-se das pistas linguísticas apresentadas pelo texto, do seu conhecimento sobre o tema adquirido em etapas anteriores, da ação de operar conscientemente com o texto, além do auxílio do professor no desenvolvimento das estratégias de leitura. Dessa forma, a compreensão textual pode ser facilitada porque em consonância com o pensamento de Marcuschi (2008, p. 268) tal procedimento deixa de ser uma atividade de garimpagem e passa a ser uma atividade reflexiva.
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JOSÉ GUILHERME COUTO SARRAZIN
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Leitura, literatura e quadrinho: proposta pedagógica para aulas de Português, usando histórias em quadrinhos de clássicos da Literatura Brasileira, na Escola São Francisco Óbidos PA.
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Orientador : ANA MARIA VIEIRA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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FRANCISCO EDSON SOUSA DE OLIVEIRA
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Data: 19/05/2017
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O presente estudo está vinculado ao Programa de Mestrado Profissional em Letras, da Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA, na Linha de Pesquisa Leitura e Produção Textual: Diversidade Social e Prática Docente. Trata do tema Leitura de Histórias em Quadrinhos e traz como subtema Leitura, Literatura e Quadrinho: Proposta Pedagógica para Aulas de Português, usando Histórias em Quadrinhos Investiga o uso das Histórias em Quadrinhos como material pedagógico, em aulas de Língua Portuguesa, observando o trabalho da leitura no contexto escolar realizada pelos alunos, bem como a concepção conferida a esse gênero pelos docentes de Língua Portuguesa do ensino fundamental, para então propor possibilidades de intervenção pedagógica com a intenção de inovar o ensino de Língua Portuguesa, mediado pela leitura de quadrinhos. A pesquisa foi realizada sob o pressuposto teórico etnográfico escolar e pode ser considerada quanto ao seu objetivo como pesquisa exploratória, do tipo Estudo de Caso. A pesquisa foi realizada em uma escola pública de Ensino Fundamental, da esfera municipal de ensino, localizada no meio urbano, na cidade de Óbidos- PA. Os sujeitos participantes da pesquisa foram 01 professor de Língua Portuguesa e 32 alunos de uma turma do 9º Ano da manhã. Foram utilizados para a produção dos dados os seguintes instrumentos metodológicos: pesquisa bibliográfica e exploratória, observação participante e questionários semiestruturados. Durante a aplicação do projeto de intervenção, realizamos um estudo sobre quadrinhos e propomos a leitura da obra Dom Casmurro no formato original e em quadrinhos. Observamos que os alunos ficaram entusiasmados em participar deste trabalho. Após a análise dos dados e a aplicação do projeto de intervenção, a presente pesquisa revelou que as HQ podem ser consideradas como um valoroso material pedagógico, pois auxilia a conquista dos alunos no processo de leitura e no desenvolvimento de suas habilidades leitoras.
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O presente estudo está vinculado ao Programa de Mestrado Profissional em Letras, da Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA, na Linha de Pesquisa Leitura e Produção Textual: Diversidade Social e Prática Docente. Trata do tema Leitura de Histórias em Quadrinhos e traz como subtema Leitura, Literatura e Quadrinho: Proposta Pedagógica para Aulas de Português, usando Histórias em Quadrinhos Investiga o uso das Histórias em Quadrinhos como material pedagógico, em aulas de Língua Portuguesa, observando o trabalho da leitura no contexto escolar realizada pelos alunos, bem como a concepção conferida a esse gênero pelos docentes de Língua Portuguesa do ensino fundamental, para então propor possibilidades de intervenção pedagógica com a intenção de inovar o ensino de Língua Portuguesa, mediado pela leitura de quadrinhos. A pesquisa foi realizada sob o pressuposto teórico etnográfico escolar e pode ser considerada quanto ao seu objetivo como pesquisa exploratória, do tipo Estudo de Caso. A pesquisa foi realizada em uma escola pública de Ensino Fundamental, da esfera municipal de ensino, localizada no meio urbano, na cidade de Óbidos- PA. Os sujeitos participantes da pesquisa foram 01 professor de Língua Portuguesa e 32 alunos de uma turma do 9º Ano da manhã. Foram utilizados para a produção dos dados os seguintes instrumentos metodológicos: pesquisa bibliográfica e exploratória, observação participante e questionários semiestruturados. Durante a aplicação do projeto de intervenção, realizamos um estudo sobre quadrinhos e propomos a leitura da obra Dom Casmurro no formato original e em quadrinhos. Observamos que os alunos ficaram entusiasmados em participar deste trabalho. Após a análise dos dados e a aplicação do projeto de intervenção, a presente pesquisa revelou que as HQ podem ser consideradas como um valoroso material pedagógico, pois auxilia a conquista dos alunos no processo de leitura e no desenvolvimento de suas habilidades leitoras.
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IOLETE DOS SANTOS FERREIRA BARBOSA
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Refacção Textual como recurso metodológico no ensino fundamental II: reflexões dialógicas entre texto, aluno(escritor/leitor) e o outro (colega) via análise linguística.
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Orientador : ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDIENE PENA FERREIRA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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ZAIR HENRIQUE SANTOS
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Data: 31/08/2017
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Este trabalho pretendeu refletir sobre o processo da produção textual, enfocando a refacção textual a partir da concepção de linguagem como interação entre sujeitos interlocutores com base em uma pesquisa de caráter qualitativo-interpretativo de cunho etnográfico. A intenção foi investigar por meio de uma pesquisa-ação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Instituto Educacional Uruará-Pará sobre a visão do aluno acerca do processo da escrita (refacção), considerando a maneira como o outro (colega) vê o texto do escritor e como este reage às intervenções daquele. De que maneira o momento da interação em pares no momento da refacção textual pode contribuir a um aprofundamento do raciocínio do aluno e consolidar estratégias adequadas à avaliação do seu próprio texto tendo em vista o propósito comunicativo deste. Investigou-se isso fazendo análises guiadas por duas correntes teóricas básicas por considerar a escrita como um processo de construção de sentido entre sujeitos interlocutores: o sócio-interacionismo de Vygotsky e o dialogismo de Bakhtin. Para isso lancei mão de uma metodologia que valorizasse a opinião, o pensar do outro (colega) em um ambiente de interação-pares sendo possível proporcionar aos alunos escritores/leitores o conhecimento de uma nova maneira de produzir textos. No percurso da dissertação abordei o ensino de produção textual em sala de aula como um forte reflexo preponderante da reprodução, ideologia disfarçada, e de uma tímida construção de conhecimentos. E em contrapartida, uma novo posicionamento com reflexões de um ensino firmado na interação. Os resultados indicam que: a produção textual ainda é vista como individual, consistindo em uma única versão escrita; que a interação-pares contribui de forma significativa à ampliação do conhecimento e à reaprendizagem; que a interação aluno-aluno é relevante ao exercício do senso crítico.
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Este trabalho pretendeu refletir sobre o processo da produção textual, enfocando a refacção textual a partir da concepção de linguagem como interação entre sujeitos interlocutores com base em uma pesquisa de caráter qualitativo-interpretativo de cunho etnográfico. A intenção foi investigar por meio de uma pesquisa-ação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Instituto Educacional Uruará-Pará sobre a visão do aluno acerca do processo da escrita (refacção), considerando a maneira como o outro (colega) vê o texto do escritor e como este reage às intervenções daquele. De que maneira o momento da interação em pares no momento da refacção textual pode contribuir a um aprofundamento do raciocínio do aluno e consolidar estratégias adequadas à avaliação do seu próprio texto tendo em vista o propósito comunicativo deste. Investigou-se isso fazendo análises guiadas por duas correntes teóricas básicas por considerar a escrita como um processo de construção de sentido entre sujeitos interlocutores: o sócio-interacionismo de Vygotsky e o dialogismo de Bakhtin. Para isso lancei mão de uma metodologia que valorizasse a opinião, o pensar do outro (colega) em um ambiente de interação-pares sendo possível proporcionar aos alunos escritores/leitores o conhecimento de uma nova maneira de produzir textos. No percurso da dissertação abordei o ensino de produção textual em sala de aula como um forte reflexo preponderante da reprodução, ideologia disfarçada, e de uma tímida construção de conhecimentos. E em contrapartida, uma novo posicionamento com reflexões de um ensino firmado na interação. Os resultados indicam que: a produção textual ainda é vista como individual, consistindo em uma única versão escrita; que a interação-pares contribui de forma significativa à ampliação do conhecimento e à reaprendizagem; que a interação aluno-aluno é relevante ao exercício do senso crítico.
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NILCILÉIA ALMEIDA DE SOUSA
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O QUE SÃO MEMÓRIAS LITERÁRIAS E COMO ELAS SE REALIZAM NA PROPOSTA DA OLÍMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA?
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Orientador : LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREI SANTOS DE MORAIS
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EDIENE PENA FERREIRA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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ZAIR HENRIQUE SANTOS
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Data: 31/08/2017
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O projeto, inserido no grupo de pesquisa e intervenção em Leitura, Escrita e Literatura na Escola LELIT, da Universidade Federal do Oeste do Pará, desenvolve-se no âmbito do debate sobre o ensino de língua portuguesa e busca compreender, de forma analítica, o que é o gênero memórias literárias no âmbito da Olimpíada de Língua de Portuguesa Escrevendo o Futuro levado para a sala de aula como proposta de ensino? É um trabalho de investigação de caráter conceitual, que parte da análise de um conjunto de produções de alunos que chegaram à última etapa da OLP/2014 textos finalistas, em que busco verificar que concepção de memórias literárias objetivamente se realiza nestes textos dentro das condições de produção em que foram desenvolvidos. Examino ainda um corpus de documentos teórico-metodológicos pertencentes à Coleção da Olimpíada, por meio de um processo aberto de in-querir esses textos, a fim de compreender o tratamento didático conferido ao gênero memórias literárias na proposta da OLP. Através desse processo, busco compreender o que a Olimpíada realiza objetivamente como memórias literárias e o que propõe como trabalhos nesse campo.
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O projeto, inserido no grupo de pesquisa e intervenção em Leitura, Escrita e Literatura na Escola LELIT, da Universidade Federal do Oeste do Pará, desenvolve-se no âmbito do debate sobre o ensino de língua portuguesa e busca compreender, de forma analítica, o que é o gênero memórias literárias no âmbito da Olimpíada de Língua de Portuguesa Escrevendo o Futuro levado para a sala de aula como proposta de ensino? É um trabalho de investigação de caráter conceitual, que parte da análise de um conjunto de produções de alunos que chegaram à última etapa da OLP/2014 textos finalistas, em que busco verificar que concepção de memórias literárias objetivamente se realiza nestes textos dentro das condições de produção em que foram desenvolvidos. Examino ainda um corpus de documentos teórico-metodológicos pertencentes à Coleção da Olimpíada, por meio de um processo aberto de in-querir esses textos, a fim de compreender o tratamento didático conferido ao gênero memórias literárias na proposta da OLP. Através desse processo, busco compreender o que a Olimpíada realiza objetivamente como memórias literárias e o que propõe como trabalhos nesse campo.
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CÉLIA MARIA NUNES DA SILVA
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A escrita literária do ciberespaço na escola
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Orientador : ANDREI SANTOS DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREI SANTOS DE MORAIS
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CRISTINA VAZ DUARTE DA CRUZ
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ZAIR HENRIQUE SANTOS
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TEREZINHA DE JESUS DIAS PACHECO
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Data: 31/08/2017
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Essa pesquisa tem como foco o ensino de literatura no ensino fundamental. Seu objetivo principal é criar e aplicar uma proposta de integração do ensino de literatura com o ciberespaço. A realização dessa proposta constitui-se na aplicação de um questionário dirigido a turmas do 9º ano de uma escola pública, buscando avaliar, por meio de perguntas, a participação dos estudantes no ambiente virtual e qual a influência do ciberespaço na aprendizagem de literatura dos estudantes. Após a realização do questionário, os estudantes participaram de uma oficina de literatura, na oportunidade foi observado como eles compreendem, participam e produzem literatura no ciberespaço. A presente pesquisa tem base teórica nos autores Hans Robert Jauss, Paul de Man e Jonathan Culler, que discutem a relação entre autor, texto e leitor. E a partir desses conceitos buscamos aproximar literatura e tecnologia. Dentre suas importantes formulações e reflexões estão as Teorias da Recepção e a Teoria da Desconstrução. Ademais, foi igualmente utilizada como fundamentação teórica a relação entre sociedade, cultura e cibercultura tal como pensada por Santaella e Pierre Lévi.
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Essa pesquisa tem como foco o ensino de literatura no ensino fundamental. Seu objetivo principal é criar e aplicar uma proposta de integração do ensino de literatura com o ciberespaço. A realização dessa proposta constitui-se na aplicação de um questionário dirigido a turmas do 9º ano de uma escola pública, buscando avaliar, por meio de perguntas, a participação dos estudantes no ambiente virtual e qual a influência do ciberespaço na aprendizagem de literatura dos estudantes. Após a realização do questionário, os estudantes participaram de uma oficina de literatura, na oportunidade foi observado como eles compreendem, participam e produzem literatura no ciberespaço. A presente pesquisa tem base teórica nos autores Hans Robert Jauss, Paul de Man e Jonathan Culler, que discutem a relação entre autor, texto e leitor. E a partir desses conceitos buscamos aproximar literatura e tecnologia. Dentre suas importantes formulações e reflexões estão as Teorias da Recepção e a Teoria da Desconstrução. Ademais, foi igualmente utilizada como fundamentação teórica a relação entre sociedade, cultura e cibercultura tal como pensada por Santaella e Pierre Lévi.
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DJANE DE SOUSA BARROS
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PRÁTICAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL E IDENTIDADES EM PROCESSO NA PERSPECTIVA DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EJA
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Orientador : CRISTINA VAZ DUARTE DA CRUZ
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MEMBROS DA BANCA :
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CRISTINA VAZ DUARTE DA CRUZ
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ILMA PASSOS ALENCASTRO VEIGA
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LAURO ROBERTO DO CARMO FIGUEIRA
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Data: 31/10/2017
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O ensino de produção textual tem sido alvo de muitas pesquisas acadêmicas como forma de obter um processo de aprendizagem mais produtivo. Nesse quadro, contextualizo esta pesquisa qualitativa que é interpretar os resultados através da aquisição do conhecimento e habilidades no contexto de identificar o sujeito/identidade em processo; a compreensão e uso de distintos conhecimentos teóricos ou empíricos e de informações em textos; e, por fim, a produção de textos orais e escritos, ambos no âmbito da semiótica das instâncias. Para isso, sequências didáticas foram elaboradas e aplicadas junto aos alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA, 4ª etapa, de uma instituição de ensino público de Itaituba. Esta pesquisa parte do pressuposto que a elaboração de sequências didáticas na perspectiva interdisciplinar, pode se constituir em uma ferramenta importante para o domínio da produção de textos. Além disso, minha opção por esse foco do ensino é porque esta ciência (semiótica) pressupõe todas as abrangências de representação, objeto basilar para uma situação favorável à identificação da identidade em processo a partir da oralidade e/ou escrita na perspectiva da semiótica das instâncias. A base teórico-metodológica pela qual optei depreende-se das vertentes (PCN, 1998; Japiassu, 1976; Layton, 1991; Bakhtin, 2006; Marcuschi, 2001; Koch, 2001; dentre outros), que postulam desde a noção de leitura e escrita ao processo de produção de textos e discursos. Já na vertente semiótica (Coquet, 2013; Santaella, 1990; Cruz, 2013; dentre outros). Busco resultados, de base contextual e crítica, de forma a estruturar a linguagem verbal e por escrito de modo favorável, e, principalmente, proporcionando oportunidades de encontrar, pelo cultivo das atividades sequenciais, formas de aumentar/estimular o potencial intelectual dos alunos, construir assim, conhecimentos com base nas perspectivas interdisciplinares e semiótica das instâncias, de forma a caracterizar cada um e melhorar seu desempenho quanto à leitura e produção de textos.
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O ensino de produção textual tem sido alvo de muitas pesquisas acadêmicas como forma de obter um processo de aprendizagem mais produtivo. Nesse quadro, contextualizo esta pesquisa qualitativa que é interpretar os resultados através da aquisição do conhecimento e habilidades no contexto de identificar o sujeito/identidade em processo; a compreensão e uso de distintos conhecimentos teóricos ou empíricos e de informações em textos; e, por fim, a produção de textos orais e escritos, ambos no âmbito da semiótica das instâncias. Para isso, sequências didáticas foram elaboradas e aplicadas junto aos alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA, 4ª etapa, de uma instituição de ensino público de Itaituba. Esta pesquisa parte do pressuposto que a elaboração de sequências didáticas na perspectiva interdisciplinar, pode se constituir em uma ferramenta importante para o domínio da produção de textos. Além disso, minha opção por esse foco do ensino é porque esta ciência (semiótica) pressupõe todas as abrangências de representação, objeto basilar para uma situação favorável à identificação da identidade em processo a partir da oralidade e/ou escrita na perspectiva da semiótica das instâncias. A base teórico-metodológica pela qual optei depreende-se das vertentes (PCN, 1998; Japiassu, 1976; Layton, 1991; Bakhtin, 2006; Marcuschi, 2001; Koch, 2001; dentre outros), que postulam desde a noção de leitura e escrita ao processo de produção de textos e discursos. Já na vertente semiótica (Coquet, 2013; Santaella, 1990; Cruz, 2013; dentre outros). Busco resultados, de base contextual e crítica, de forma a estruturar a linguagem verbal e por escrito de modo favorável, e, principalmente, proporcionando oportunidades de encontrar, pelo cultivo das atividades sequenciais, formas de aumentar/estimular o potencial intelectual dos alunos, construir assim, conhecimentos com base nas perspectivas interdisciplinares e semiótica das instâncias, de forma a caracterizar cada um e melhorar seu desempenho quanto à leitura e produção de textos.
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CARLOS ALBERTO OLIVEIRA PAIVA
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Compreensão leitora na perspectiva dos gêneros discursivos e da Prova Brasil: proposta didática de ensino de língua portuguesa para alunos do 9º ano do ensino fundamental
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Orientador : ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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MARILUCIA BARROS DE OLIVEIRA
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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Data: 05/12/2017
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Diante do problema de compreensão leitora apresentado pelos alunos da Escola São Francisco das Chagas, escolhi como tipo de abordagem a pesquisaação, pois queria participar reflexiva e criticamente de todo o desenvolvimento do processo de aplicação da proposta, realizando as intervenções e adequações que fossem necessárias. Esse tipo de abordagem, de acordo com Vieira (2010), permite a interação entre pesquisador e atores-objeto, de modo que o primeiro participe do cotidiano do segundo inseridos na mesma realidade, a fim de compreender e experimentar os mesmos problemas enfrentados pelos que se colocam como objeto de estudo. Esta (con)vivência colabora para que ambos busquem ou encontrem a solução para os problemas enfrentados. Assim, fundamentando-me nessa abordagem qualitatitva, dei início a este estudo, que pode ser útil enquanto objeto prático para atividades de compreensão leitora no 9º ano do ensino fundamental da Escola São Francisco das Chagas (ou adaptado para os outros anos), útil enquanto objeto de reflexão deste tema tão presente em nossas escolas: o fracasso da leitura. A partir dessas reflexões iniciais, podem-se formular as hipóteses de que é provável que a realização de atividades sistemáticas de leitura e interpretação, com textos de variados gêneros e com foco nos descritores da Prova Brasil, pode melhorar a compreensão leitora dos alunos do 9º ano do ensino fundamental; melhorar o desempenho dos alunos nas avaliações internas (bimestrais) e externas Prova Brasil, bem como desenvolver o senso crítico deles ampliando suas visões de mundo.
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Diante do problema de compreensão leitora apresentado pelos alunos da Escola São Francisco das Chagas, escolhi como tipo de abordagem a pesquisaação, pois queria participar reflexiva e criticamente de todo o desenvolvimento do processo de aplicação da proposta, realizando as intervenções e adequações que fossem necessárias. Esse tipo de abordagem, de acordo com Vieira (2010), permite a interação entre pesquisador e atores-objeto, de modo que o primeiro participe do cotidiano do segundo inseridos na mesma realidade, a fim de compreender e experimentar os mesmos problemas enfrentados pelos que se colocam como objeto de estudo. Esta (con)vivência colabora para que ambos busquem ou encontrem a solução para os problemas enfrentados. Assim, fundamentando-me nessa abordagem qualitatitva, dei início a este estudo, que pode ser útil enquanto objeto prático para atividades de compreensão leitora no 9º ano do ensino fundamental da Escola São Francisco das Chagas (ou adaptado para os outros anos), útil enquanto objeto de reflexão deste tema tão presente em nossas escolas: o fracasso da leitura. A partir dessas reflexões iniciais, podem-se formular as hipóteses de que é provável que a realização de atividades sistemáticas de leitura e interpretação, com textos de variados gêneros e com foco nos descritores da Prova Brasil, pode melhorar a compreensão leitora dos alunos do 9º ano do ensino fundamental; melhorar o desempenho dos alunos nas avaliações internas (bimestrais) e externas Prova Brasil, bem como desenvolver o senso crítico deles ampliando suas visões de mundo.
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GICELE MONTEIRO DOS SANTOS
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A CONTRIBUIÇÃO DOS MECANISMOS DE COESÃO E COERÊNCIA NO PROCESSAMENTO DO TEXTO PARA A FORMAÇÃO LEITORA
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Orientador : ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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EDIVALDO DA SILVA BERNARDO
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ALCIDES FERNANDES DE LIMA
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Data: 05/12/2017
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A matriz não contempla todo o currículo escolar de Língua Portuguesa e Matemática dos anos finais do ensino fundamental, como 6º e 9º ano respectivamente. Na verdade é feito um recorte com base no que é possível avaliar nessas áreas do conhecimento, considerando o que é representativo dos currículos vigentes no Brasil.
No âmbito da Língua Portuguesa, a Matriz de Referência está estruturada como foco na leitura, para avaliar as competências e as habilidades definidas nos descritores, que se constituem como uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelo aluno, por isso servem de referência para seleção dos itens que devem compor a avaliação.
Para melhor entendimento sobre os tópicos e descritores exigidos na Prova Brasil, é importante a apresentação da Matriz de Referência.
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A matriz não contempla todo o currículo escolar de Língua Portuguesa e Matemática dos anos finais do ensino fundamental, como 6º e 9º ano respectivamente. Na verdade é feito um recorte com base no que é possível avaliar nessas áreas do conhecimento, considerando o que é representativo dos currículos vigentes no Brasil.
No âmbito da Língua Portuguesa, a Matriz de Referência está estruturada como foco na leitura, para avaliar as competências e as habilidades definidas nos descritores, que se constituem como uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelo aluno, por isso servem de referência para seleção dos itens que devem compor a avaliação.
Para melhor entendimento sobre os tópicos e descritores exigidos na Prova Brasil, é importante a apresentação da Matriz de Referência.
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ELAINE CRISTINA DE VASCONCELOS ALCÂNTARA
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POESIA NA ESCOLA SEU ENSINO NA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO HOLÍSTICA.
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Orientador : LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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MEMBROS DA BANCA :
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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HELIUD LUIS MAIA MOURA
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LUCIANE DE PAULA
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Data: 05/12/2017
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Esta dissertação está vinculada ao Grupo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em
Leitura, Escrita e Literatura na Escola (LELIT) e ao Programa de Mestrado Profissional em
Letras- PROFLETRAS. O objetivo era verificar de que forma a experiência literária vivenciada no
ensino da poesia, realizado de forma sistemática, contribuiria para o ensino de língua materna
e formação integral do indivíduo. Para isso se dialogou com a OLP, no gênero Poema, visando
potencializar o ensino de língua no 6º ano. A pesquisa de natureza empírica-interventiva,
portanto, pesquisa participante, aconteceu em uma escola da rede municipal do município de
Santarém / PA nos anos de 2016 e 2017. A intervenção foi feita através de uma sequência
didática (Poesia todo dia) pensada e aplicada pela professora/ pesquisadora em seis turmas de
6º ano. Nesta intervenção abordei o ensino de poesia e, consequentemente, o ensino de
língua, de forma mais reflexiva buscando proporcionar aos alunos contato com cânones da
arte poética e com o valor estético que a poesia possui enquanto arte e elemento formador
holístico do indivíduo. Para tal busquei inspiração, dentre outros, em Cândido (1972), (2011),
Freire (1987), Zilberman (2014) e Britto (1997), (2015). O corpus desta pesquisa foram as aulas
de LP, registradas pontualmente através de vídeo, áudio e registros de diário de bordo (tanto
da docente quanto dos discentes). As etapas da pesquisa seguiram os pressupostos de Minayo
(2009) e deu-se em três etapas: 1. fase exploratória; 2. trabalho de campo; 3. análise e
tratamento de material empírico e documental. Os resultados desta pesquisa apontam para a
manutenção de uma lacuna de que ensinar? E isto se reflete na flutuação de papéis entre
professor/ aluno e na indefinição ou subutilização de objetos de ensino como a poesia.
Apontam ainda para a importância da formação continuada do docente, necessidade de
conhecimento mínimo suficiente sobre os objetos de ensino e a possibilidade viável e real da
formação omnilateral.
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Esta dissertação está vinculada ao Grupo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em
Leitura, Escrita e Literatura na Escola (LELIT) e ao Programa de Mestrado Profissional em
Letras- PROFLETRAS. O objetivo era verificar de que forma a experiência literária vivenciada no
ensino da poesia, realizado de forma sistemática, contribuiria para o ensino de língua materna
e formação integral do indivíduo. Para isso se dialogou com a OLP, no gênero Poema, visando
potencializar o ensino de língua no 6º ano. A pesquisa de natureza empírica-interventiva,
portanto, pesquisa participante, aconteceu em uma escola da rede municipal do município de
Santarém / PA nos anos de 2016 e 2017. A intervenção foi feita através de uma sequência
didática (Poesia todo dia) pensada e aplicada pela professora/ pesquisadora em seis turmas de
6º ano. Nesta intervenção abordei o ensino de poesia e, consequentemente, o ensino de
língua, de forma mais reflexiva buscando proporcionar aos alunos contato com cânones da
arte poética e com o valor estético que a poesia possui enquanto arte e elemento formador
holístico do indivíduo. Para tal busquei inspiração, dentre outros, em Cândido (1972), (2011),
Freire (1987), Zilberman (2014) e Britto (1997), (2015). O corpus desta pesquisa foram as aulas
de LP, registradas pontualmente através de vídeo, áudio e registros de diário de bordo (tanto
da docente quanto dos discentes). As etapas da pesquisa seguiram os pressupostos de Minayo
(2009) e deu-se em três etapas: 1. fase exploratória; 2. trabalho de campo; 3. análise e
tratamento de material empírico e documental. Os resultados desta pesquisa apontam para a
manutenção de uma lacuna de que ensinar? E isto se reflete na flutuação de papéis entre
professor/ aluno e na indefinição ou subutilização de objetos de ensino como a poesia.
Apontam ainda para a importância da formação continuada do docente, necessidade de
conhecimento mínimo suficiente sobre os objetos de ensino e a possibilidade viável e real da
formação omnilateral.
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FRANCINEIDE LIMA ABREU
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Uma experiência de ensino de Língua Portuguesa sob a perspectiva da Educação Linguística
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Orientador : HELIUD LUIS MAIA MOURA
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MEMBROS DA BANCA :
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HELIUD LUIS MAIA MOURA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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LUCIANE DE PAULA
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Data: 05/12/2017
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Mostrar Resumo
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Este trabalho de pesquisa discute o ensino de língua materna sob a perspectiva da Educação Linguística (EL), a partir de uma proposta de intervenção aplicada em duas turmas do 6º ano de uma escola pública do município de Santarém do Pará, durante os meses de fevereiro a junho de 2017. A pergunta investigativa que norteou a realização deste trabalho foi a seguinte: Uma proposta de ensino numa perspectiva da EL é realmente eficaz para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos? Assim, a pesquisa realizada teve como objetivo investigar a eficácia ou não de uma proposta metodológica para o ensino de língua materna no 6º ano numa perspectiva da EL comparada ao ensino tradicional. Para isso, apliquei sequências didáticas, que contemplam os eixos de ensino oralidade, leitura, produção textual e análise linguística, visando promover um ensino na perspectiva da EL. As discussões sobre EL e ensino de LP que embasaram esta pesquisa estão centradas nas ideias de Antunes (2003, 2007 e 2009), Bakhtin (2003), Bagno (2002, 2005 e 2007), Cosson (2009), Geraldi (1996 e 2010), Leal e Suassuna (2014), Machado (2002), Marcuschi (2001), Palma Turazza (2014), Rojo (2000 e 2012), Travaglia (2003), dentre outros. Os resultados apontam para a ampliação do repertório linguístico dos alunos e para a sua maior autonomia na realização das tarefas, revelando que o ensino de LP, na perspectiva da EL, contribui significativamente para a aumento da competência discursiva dos educandos.
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Este trabalho de pesquisa discute o ensino de língua materna sob a perspectiva da Educação Linguística (EL), a partir de uma proposta de intervenção aplicada em duas turmas do 6º ano de uma escola pública do município de Santarém do Pará, durante os meses de fevereiro a junho de 2017. A pergunta investigativa que norteou a realização deste trabalho foi a seguinte: Uma proposta de ensino numa perspectiva da EL é realmente eficaz para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos? Assim, a pesquisa realizada teve como objetivo investigar a eficácia ou não de uma proposta metodológica para o ensino de língua materna no 6º ano numa perspectiva da EL comparada ao ensino tradicional. Para isso, apliquei sequências didáticas, que contemplam os eixos de ensino oralidade, leitura, produção textual e análise linguística, visando promover um ensino na perspectiva da EL. As discussões sobre EL e ensino de LP que embasaram esta pesquisa estão centradas nas ideias de Antunes (2003, 2007 e 2009), Bakhtin (2003), Bagno (2002, 2005 e 2007), Cosson (2009), Geraldi (1996 e 2010), Leal e Suassuna (2014), Machado (2002), Marcuschi (2001), Palma Turazza (2014), Rojo (2000 e 2012), Travaglia (2003), dentre outros. Os resultados apontam para a ampliação do repertório linguístico dos alunos e para a sua maior autonomia na realização das tarefas, revelando que o ensino de LP, na perspectiva da EL, contribui significativamente para a aumento da competência discursiva dos educandos.
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ESTER RIBEIRO MACAMBIRA
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O ENSINO DO GÊNERO CRÔNICA NA CONCEPÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
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Orientador : ANA MARIA VIEIRA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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MÁRCIA CRISTINA GRECO OHUSCHI
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Data: 05/12/2017
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Mostrar Resumo
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O presente trabalho apresenta uma proposta de ensino, de caráter interventiva, realizada na Escola Estadual Profa Onésima Pereira de Barros. Essa proposta tem como base o Programa Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo O Futuro. Portanto, partindo do modelo indicado pela OLP, a proposta foi aplicada e desenvolvida entre março a agosto de 2016. Desta forma, busca responder a seguinte proposição: De que forma um modelo de ensino proposto pela OLP, contribui para a leitura e escrita do gênero crônica no primeiro ano do ensino médio? Sendo assim, nosso objetivo se volta a investigar de que forma esta proposta cumpre seus objetivos no que tange à leitura e produção textual dos alunos. Dentro desse contexto, analisamos todo o processo metodológico desde a elaboração do plano de ensino da professora até a escolha final do texto que representou a escola no certame. No decorrer das oficinas, detectamos pontos que achamos relevantes, os quais discutimos no presente trabalho, como por exemplo, a heterogeneidade dos gêneros, as fronteiras existentes entre a crônica e outros gêneros, a didatização dos gêneros e outros. Tais pontos são debatidos com a finalidade de alargar a discussão em torno de uma proposta, como esta a Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) que tem como objeto de ensino os gêneros textuais. Valemo-nos de um corpus vasto com 181 produções textuais, vídeos, depoimentos, debates, diário de bordo, tanto da professora, quanto dos alunos, além da observação em sala de aula, durante todo o período de aplicação da proposta. Trazemos também um panorama geral da crônica, suas especificidades e como é trabalhada na OLP, além de contemplarmos diversos cronistas. Apontamos questões sobre os gêneros textuais, principais pesquisadores desses estudos e outros do campo da leitura e da produção de textos. Sempre num tom questionador, conduzimos a análise dos dados obtidos, sem perder de vista a seriedade da proposta que dispusemos em aplicar, muito menos o Programa da OLP. No entanto, nossas inquietações servem de reflexões para nos perguntarmos: O que ensinamos? Para quem ensinamos? Para que ensinamos isso? Ou seja, nos questionamos e, ao mesmo tempo, questionamos a nossa prática. Ao fazermos isso, produzimos ciência e temos a possibilidade de desvelar novas práticas no ensino de língua materna. Então, durante a dissertação, teóricos como Geraldi, Marcuschi, Britto, Bakhtin, Candido, Dolz & Schneuwly e outros, serão recorrentes. Os resultados apontam como satisfatória a proposta e seus desdobramentos. Foi, sem dúvida, salutar as atividades realizadas durante o processo, tanto na leitura quanto na produção textual dos alunos, que superaram as expectativas. Mesmo assim, fica a reflexão de que toda proposta é passível de limitações. Não é única, nem tampouco fechada ou acabada, uma vez que o ensino pautado nos gêneros textuais, apesar de estar em evidência, suscita cautela, pois delimitá-los, vai de encontro à própria natureza da língua.
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O presente trabalho apresenta uma proposta de ensino, de caráter interventiva, realizada na Escola Estadual Profa Onésima Pereira de Barros. Essa proposta tem como base o Programa Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo O Futuro. Portanto, partindo do modelo indicado pela OLP, a proposta foi aplicada e desenvolvida entre março a agosto de 2016. Desta forma, busca responder a seguinte proposição: De que forma um modelo de ensino proposto pela OLP, contribui para a leitura e escrita do gênero crônica no primeiro ano do ensino médio? Sendo assim, nosso objetivo se volta a investigar de que forma esta proposta cumpre seus objetivos no que tange à leitura e produção textual dos alunos. Dentro desse contexto, analisamos todo o processo metodológico desde a elaboração do plano de ensino da professora até a escolha final do texto que representou a escola no certame. No decorrer das oficinas, detectamos pontos que achamos relevantes, os quais discutimos no presente trabalho, como por exemplo, a heterogeneidade dos gêneros, as fronteiras existentes entre a crônica e outros gêneros, a didatização dos gêneros e outros. Tais pontos são debatidos com a finalidade de alargar a discussão em torno de uma proposta, como esta a Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) que tem como objeto de ensino os gêneros textuais. Valemo-nos de um corpus vasto com 181 produções textuais, vídeos, depoimentos, debates, diário de bordo, tanto da professora, quanto dos alunos, além da observação em sala de aula, durante todo o período de aplicação da proposta. Trazemos também um panorama geral da crônica, suas especificidades e como é trabalhada na OLP, além de contemplarmos diversos cronistas. Apontamos questões sobre os gêneros textuais, principais pesquisadores desses estudos e outros do campo da leitura e da produção de textos. Sempre num tom questionador, conduzimos a análise dos dados obtidos, sem perder de vista a seriedade da proposta que dispusemos em aplicar, muito menos o Programa da OLP. No entanto, nossas inquietações servem de reflexões para nos perguntarmos: O que ensinamos? Para quem ensinamos? Para que ensinamos isso? Ou seja, nos questionamos e, ao mesmo tempo, questionamos a nossa prática. Ao fazermos isso, produzimos ciência e temos a possibilidade de desvelar novas práticas no ensino de língua materna. Então, durante a dissertação, teóricos como Geraldi, Marcuschi, Britto, Bakhtin, Candido, Dolz & Schneuwly e outros, serão recorrentes. Os resultados apontam como satisfatória a proposta e seus desdobramentos. Foi, sem dúvida, salutar as atividades realizadas durante o processo, tanto na leitura quanto na produção textual dos alunos, que superaram as expectativas. Mesmo assim, fica a reflexão de que toda proposta é passível de limitações. Não é única, nem tampouco fechada ou acabada, uma vez que o ensino pautado nos gêneros textuais, apesar de estar em evidência, suscita cautela, pois delimitá-los, vai de encontro à própria natureza da língua.
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MARCIA ALESSANDRA DE FREITAS LEMOS
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ALÉM DA VITRINE: DE ESPECTADOR A LEITOR - UMA PROPOSTA DE LEITURA DE LITERATURA BRASILEIRA DE EXPRESSÃO AMAZÔNICA NO 9o ANO
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Orientador : EDIVALDO DA SILVA BERNARDO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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EDIVALDO DA SILVA BERNARDO
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FRANCISCO EDSON SOUSA DE OLIVEIRA
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Data: 06/12/2017
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Mostrar Resumo
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O presente trabalho pretende discutir como a leitura literária acontece na escola e compreender
que fatores têm contribuído para o seu fracasso e quais são importantes para que possa haver
uma recondução do fazer pedagógico no que se refere tanto ao acesso quanto à forma de
trabalhar a leitura em sala de aula. Após essas reflexões teóricas importantes, conduzidas,
principalmente, por Britto (2012), Castrillón (2011), Cândido (2011), Colomer (2007), Cosson
(2011), Geraldi (2006), Antunes (2003), Zilberman (2009), Lajolo (2005), Marcuschi (2008),
Machado (2002) dentre outros, propõe-se um trabalho com leitura, oralidade e escrita buscando
o diálogo entre o folclórico e a Literatura Brasileira de Expressão Amazônica. A pesquisa
realizada é denominada pesquisa participante, onde professor e pesquisador são a mesma
pessoa. A intervenção se justifica pelo fato de o lócus de pesquisa possuir evento de valorização
cultural e portanto propício à proposta de ensino que vise o diálogo entre o saber popular e a
literatura canônica. No decorrer do fazer pedagógico, busco entender de que forma uma
proposta pedagógica que vise diálogo entre folclore e textos de Literatura Brasileira de
Expressão Amazônica pode contribuir para as práticas de linguagem, nas aulas de língua
portuguesa, no 9o ano do Ensino Fundamental. Os resultados da pesquisa apontam que os textos
de expressão Amazônia foram bem aceitos pelos alunos, por fazerem parte do seu universo
sociocultural, e que, a partir da leitura deles, os alunos obtiveram bom desempenho tanto em
atividades de oralidade quanto de escrita. O texto avalia ainda, os limites e possibilidade da
proposta aplicada, e as mudanças que as discursões teóricas provocam na professora
pesquisadora.
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O presente trabalho pretende discutir como a leitura literária acontece na escola e compreender
que fatores têm contribuído para o seu fracasso e quais são importantes para que possa haver
uma recondução do fazer pedagógico no que se refere tanto ao acesso quanto à forma de
trabalhar a leitura em sala de aula. Após essas reflexões teóricas importantes, conduzidas,
principalmente, por Britto (2012), Castrillón (2011), Cândido (2011), Colomer (2007), Cosson
(2011), Geraldi (2006), Antunes (2003), Zilberman (2009), Lajolo (2005), Marcuschi (2008),
Machado (2002) dentre outros, propõe-se um trabalho com leitura, oralidade e escrita buscando
o diálogo entre o folclórico e a Literatura Brasileira de Expressão Amazônica. A pesquisa
realizada é denominada pesquisa participante, onde professor e pesquisador são a mesma
pessoa. A intervenção se justifica pelo fato de o lócus de pesquisa possuir evento de valorização
cultural e portanto propício à proposta de ensino que vise o diálogo entre o saber popular e a
literatura canônica. No decorrer do fazer pedagógico, busco entender de que forma uma
proposta pedagógica que vise diálogo entre folclore e textos de Literatura Brasileira de
Expressão Amazônica pode contribuir para as práticas de linguagem, nas aulas de língua
portuguesa, no 9o ano do Ensino Fundamental. Os resultados da pesquisa apontam que os textos
de expressão Amazônia foram bem aceitos pelos alunos, por fazerem parte do seu universo
sociocultural, e que, a partir da leitura deles, os alunos obtiveram bom desempenho tanto em
atividades de oralidade quanto de escrita. O texto avalia ainda, os limites e possibilidade da
proposta aplicada, e as mudanças que as discursões teóricas provocam na professora
pesquisadora.
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WILDER MAX VIEIRA DOS SANTOS
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NARRATIVAS AMAZÔNICAS: UMA PROPOSTA DE ENSINO COM A LITERATURA BRASILEIRA DE EXPRESSÃO AMAZÔNICA
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Orientador : EDIVALDO DA SILVA BERNARDO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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EDIVALDO DA SILVA BERNARDO
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FRANCISCO EDSON SOUSA DE OLIVEIRA
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Data: 06/12/2017
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Mostrar Resumo
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Em face da importância da leitura literária nas aulas de língua portuguesa, esta
dissertação teve como objetivo apresentar e desenvolver uma proposta de ensino
constituída de uma sequência de atividades interventivas que auxiliem na formação
de leitores nessa perspectiva da língua, a partir de um trabalho com as narrativas
amazônicas, através de práticas de leitura, oralidade, produção textual escrita e
análise literária em turmas do 9o ano do Ensino Fundamental. Do ponto de vista
teórico, a importância dessa proposta está em conceber o trabalho com a literatura a
partir de uma perspectiva regional, no sentido de se desconstruir paradigmas e
preconceitos com a cultura local, expressos através das desigualdades sociais e
educacionais, historicamente construídas. Do ponto de vista social e prático, esta
dissertação permitiu verificar que o trabalho com a literatura brasileira de expressão
amazônica pode atender às reais necessidades dos alunos do Ensino Fundamental,
notadamente do 9o ano. Desta forma, o trabalho se orientou por uma metodologia que
se materializou inicialmente na pesquisa bibliográfica, em busca de referencial teórico
e de estudiosos da área que fundamentassem a pesquisa. Posteriormente, foi
elaborada e aplicada a proposta de ensino, cujos resultados foram considerados
satisfatórios, na medida em que os alunos demonstraram que adquiriram novos
conhecimentos e se perceberam como parte do processo. Assim, tal proposta se
constitui como um produto didático pedagógico que pode ser flexível, considerando a
realidade de cada ambiente escolar. Dessa forma, esperamos contribuir para o
sucesso dos alunos no Ensino Fundamental, favorecendo a eles não só a construção
de sua formação leitora, mas sobretudo a gradual evolução de sua consciência
literária.
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Em face da importância da leitura literária nas aulas de língua portuguesa, esta
dissertação teve como objetivo apresentar e desenvolver uma proposta de ensino
constituída de uma sequência de atividades interventivas que auxiliem na formação
de leitores nessa perspectiva da língua, a partir de um trabalho com as narrativas
amazônicas, através de práticas de leitura, oralidade, produção textual escrita e
análise literária em turmas do 9o ano do Ensino Fundamental. Do ponto de vista
teórico, a importância dessa proposta está em conceber o trabalho com a literatura a
partir de uma perspectiva regional, no sentido de se desconstruir paradigmas e
preconceitos com a cultura local, expressos através das desigualdades sociais e
educacionais, historicamente construídas. Do ponto de vista social e prático, esta
dissertação permitiu verificar que o trabalho com a literatura brasileira de expressão
amazônica pode atender às reais necessidades dos alunos do Ensino Fundamental,
notadamente do 9o ano. Desta forma, o trabalho se orientou por uma metodologia que
se materializou inicialmente na pesquisa bibliográfica, em busca de referencial teórico
e de estudiosos da área que fundamentassem a pesquisa. Posteriormente, foi
elaborada e aplicada a proposta de ensino, cujos resultados foram considerados
satisfatórios, na medida em que os alunos demonstraram que adquiriram novos
conhecimentos e se perceberam como parte do processo. Assim, tal proposta se
constitui como um produto didático pedagógico que pode ser flexível, considerando a
realidade de cada ambiente escolar. Dessa forma, esperamos contribuir para o
sucesso dos alunos no Ensino Fundamental, favorecendo a eles não só a construção
de sua formação leitora, mas sobretudo a gradual evolução de sua consciência
literária.
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CLARA CORRÊA MARINHO
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TRABALHANDO A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO 9º ANO FUNDAMENTAL
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Orientador : EDIENE PENA FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDIENE PENA FERREIRA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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MARILUCIA BARROS DE OLIVEIRA
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Data: 06/12/2017
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Mostrar Resumo
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Esta dissertação versa sobre um estudo de caráter experimental realizado com alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Antônio Belo de Carvalho, sobre variação linguística. Para tanto, desenvolvemos um projeto interventivo inspirado nas sugestões indicadas por Castilho (2014) no âmbito da pesquisa acerca da diversidade do português brasileiro. O objetivo central foi verificar como uma proposta interventiva sobre variação linguística poderia influenciar para uma mudança na concepção de língua dos alunos. Para isso, construímos e testamos nosso próprio produto didático, um pequeno guia composto de textos e atividades relacionadas a cada tema norteador. Através da pesquisa-ação realizamos o trabalho a partir de dois momentos distintos. Na etapa teórica, os alunos-pesquisadores participaram de cinco encontros temáticos, a saber: De onde vem a língua que falamos? Ser brasileiro é falar só português? A variação linguística, Linguagens paraenses, Norma culta: uma necessidade social. Já na etapa prática, os alunos-pesquisadores foram a campo e, sob nosso acompanhamento e supervisão, realizaram visitas a lugares diversos (como o asilo, a feira, o instituto cultural Boanerges Sena e a Câmara de vereadores) entrevistando informantes e gravando as interações para posterior transcrição.O resultado da pesquisa de campo dos alunos foi discutido durante Rodas de conversas e registrado individualmente no Diário de bordo que assim como nosso Caderno de atividades (produto didático) subsidiaram as análises contidas nesta dissertação.Com com o encerramento de nossa intervenção, constatamos que o olhar dos alunos-pesquisadores sobre a língua foi sensivelmente impactado por tudo que vivenciaram . Os depoimentos nos diários de bordo indiciaram não apenas o reconhecimento do fenômeno da variação como elemento natural da língua, mas também uma tendência para o respeito linguístico diante de formas tidas como estigmatizadas pela tradição gramatical. Do ponto de vista linguístico, essa nova postura a partir da intervenção representa um passo importante que corrobora a pertinência e a necessidade de um ensino de língua ensejado pela reflexão, pela observação de fenômenos como a variação e finalmente pelo respeito ao outro. O trabalho fundamentou-se nos pressupostos teóricos da Sociolinguística e teve como escopo dar destaque a variação como forma de refletir sobre a própria língua, sobre sua heterogeneidade e sobre as ideologias e preconceitos que por ela são transmitidos.
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Esta dissertação versa sobre um estudo de caráter experimental realizado com alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Antônio Belo de Carvalho, sobre variação linguística. Para tanto, desenvolvemos um projeto interventivo inspirado nas sugestões indicadas por Castilho (2014) no âmbito da pesquisa acerca da diversidade do português brasileiro. O objetivo central foi verificar como uma proposta interventiva sobre variação linguística poderia influenciar para uma mudança na concepção de língua dos alunos. Para isso, construímos e testamos nosso próprio produto didático, um pequeno guia composto de textos e atividades relacionadas a cada tema norteador. Através da pesquisa-ação realizamos o trabalho a partir de dois momentos distintos. Na etapa teórica, os alunos-pesquisadores participaram de cinco encontros temáticos, a saber: De onde vem a língua que falamos? Ser brasileiro é falar só português? A variação linguística, Linguagens paraenses, Norma culta: uma necessidade social. Já na etapa prática, os alunos-pesquisadores foram a campo e, sob nosso acompanhamento e supervisão, realizaram visitas a lugares diversos (como o asilo, a feira, o instituto cultural Boanerges Sena e a Câmara de vereadores) entrevistando informantes e gravando as interações para posterior transcrição.O resultado da pesquisa de campo dos alunos foi discutido durante Rodas de conversas e registrado individualmente no Diário de bordo que assim como nosso Caderno de atividades (produto didático) subsidiaram as análises contidas nesta dissertação.Com com o encerramento de nossa intervenção, constatamos que o olhar dos alunos-pesquisadores sobre a língua foi sensivelmente impactado por tudo que vivenciaram . Os depoimentos nos diários de bordo indiciaram não apenas o reconhecimento do fenômeno da variação como elemento natural da língua, mas também uma tendência para o respeito linguístico diante de formas tidas como estigmatizadas pela tradição gramatical. Do ponto de vista linguístico, essa nova postura a partir da intervenção representa um passo importante que corrobora a pertinência e a necessidade de um ensino de língua ensejado pela reflexão, pela observação de fenômenos como a variação e finalmente pelo respeito ao outro. O trabalho fundamentou-se nos pressupostos teóricos da Sociolinguística e teve como escopo dar destaque a variação como forma de refletir sobre a própria língua, sobre sua heterogeneidade e sobre as ideologias e preconceitos que por ela são transmitidos.
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JONAS DE SOUSA NERES
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COMO ASSIM VOCÊ NÃO ENTENDEU? - O que dizem os professores de língua portuguesa
sobre alunos em situação de fracasso escolar
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Orientador : LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALCIDES FERNANDES DE LIMA
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LUIZ PERCIVAL LEME BRITTO
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ROBERTO DO NASCIMENTO PAIVA
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Data: 06/12/2017
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O presente trabalho tem como objetivo compreender o que diz o docente de Língua
Portuguesa das dificuldades de aprendizagem de estudantes do Ensino Fundamental,
considerando seu aprendizado abaixo das expectativas. Estes alunos engrossam as fileiras do
fracasso escolar, configurado não somente por índices de reprovação e abandono, mas
principalmente pelos baixos níveis de aprendizado em leitura e escrita. Uma questão
fundamentalmente importante do fracasso escolar é entender a relação do aluno com o saber,
nem sempre condizente com o que espera a escola. Além disso, o fracasso deve ser entendido
em seu caráter multidimensional, no qual se correlacionam dimensões, tais como, o contexto
econômico e social, a família, a organização do sistema educacional, o funcionamento das
escolas, a prática docente na sala de aula e a disposição do aluno para a aprendizagem. No
bojo dessas considerações, há a perspectiva do ensino de língua portuguesa centrada na
reflexão e usos da língua a partir do texto, como forma mais apropriada de superar as
dificuldades do aluno e educar para a cidadania. Para analisar o que dizem os professores,
realizou-se enquete com questionário de perguntas abertas, respondidas de forma escrita por
trinta professores de Língua Portuguesa do 6° ao 9° ano da rede pública municipal da zona
urbana de Altamira-PA. Informações também foram obtidas em entrevistas gravadas com
alguns desses trinta professores, com base no que se percebeu mais significativo na enquete.
Os resultados indicam que os alunos em situação de fracasso escolar estão mal alfabetizados,
apresentam problemas de leitura, escrita e oralidade, baixa autoestima e se aproximam do
perfil de analfabetos funcionais; a responsabilidade sobre esta situação recai principalmente
sobre a família e o aluno, considerado, muitas vezes, desinteressado; o professor de língua
portuguesa, em menor proporção, também se responsabiliza; a escola é questionada pois
parece mais preocupada com resultados quantitativos, negligenciando muitas vezes o
atendimento aos alunos com mais dificuldade. Apesar do esforço empreendido pelos
docentes, os resultados nem sempre são expressivos, pois o problema do fracasso escolar não
é tratado adequadamente.
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O presente trabalho tem como objetivo compreender o que diz o docente de Língua
Portuguesa das dificuldades de aprendizagem de estudantes do Ensino Fundamental,
considerando seu aprendizado abaixo das expectativas. Estes alunos engrossam as fileiras do
fracasso escolar, configurado não somente por índices de reprovação e abandono, mas
principalmente pelos baixos níveis de aprendizado em leitura e escrita. Uma questão
fundamentalmente importante do fracasso escolar é entender a relação do aluno com o saber,
nem sempre condizente com o que espera a escola. Além disso, o fracasso deve ser entendido
em seu caráter multidimensional, no qual se correlacionam dimensões, tais como, o contexto
econômico e social, a família, a organização do sistema educacional, o funcionamento das
escolas, a prática docente na sala de aula e a disposição do aluno para a aprendizagem. No
bojo dessas considerações, há a perspectiva do ensino de língua portuguesa centrada na
reflexão e usos da língua a partir do texto, como forma mais apropriada de superar as
dificuldades do aluno e educar para a cidadania. Para analisar o que dizem os professores,
realizou-se enquete com questionário de perguntas abertas, respondidas de forma escrita por
trinta professores de Língua Portuguesa do 6° ao 9° ano da rede pública municipal da zona
urbana de Altamira-PA. Informações também foram obtidas em entrevistas gravadas com
alguns desses trinta professores, com base no que se percebeu mais significativo na enquete.
Os resultados indicam que os alunos em situação de fracasso escolar estão mal alfabetizados,
apresentam problemas de leitura, escrita e oralidade, baixa autoestima e se aproximam do
perfil de analfabetos funcionais; a responsabilidade sobre esta situação recai principalmente
sobre a família e o aluno, considerado, muitas vezes, desinteressado; o professor de língua
portuguesa, em menor proporção, também se responsabiliza; a escola é questionada pois
parece mais preocupada com resultados quantitativos, negligenciando muitas vezes o
atendimento aos alunos com mais dificuldade. Apesar do esforço empreendido pelos
docentes, os resultados nem sempre são expressivos, pois o problema do fracasso escolar não
é tratado adequadamente.
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SELMIR SOUSA DA SILVA
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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS: A CONTRIBUIÇÃO DA OLP PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DO GÊNERO POEMA NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Orientador : ANA MARIA VIEIRA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA VIEIRA SILVA
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HELIUD LUIS MAIA MOURA
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MÁRCIA CRISTINA GRECO OHUSCHI
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Data: 06/12/2017
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Mostrar Resumo
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Este trabalho tem o propósito de relatar a aplicação da proposta da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) e avaliar quais as contribuições desta para o ensino dos gêneros textuais, especificamente para o gênero poema no 6º Ano. A aplicação da proposta ocorreu com as turmas do 6º ano A e B, de uma escola pública do município de Santarém do Pará, durante os meses de abril a agosto de 2016. Em forma de relato e com a postura do professor reflexivo, com bases etnográficas, busco reflexões com estudiosos da Língua, tanto na modalidade oral quanto escrita, através de livros, e respostas a vários questionamentos dentre eles: ensina-se o fazer poético? E quais os aspectos ensináveis do poema para o 6º Ano? Assim, as ações realizadas tiveram o objetivo de verificar, na prática, a eficácia da sequência didática proposta pela OLP para o ensino de poema no 6º ano, partindo da perspectiva sociointeracionista da língua. No entanto, houve alterações e intervenções na realização das atividades que compõem as 15 oficinas previstas pela OLP. As discussões teóricas que embasaram esta pesquisa estão centradas nas ideias em especial do filósofo Bakhtin, e há o diálogo com Britto, Antunes, Cosson, Dolz, Schneuwly, Ferrarezi Jr e Carvalho, Freire, Gebara, Geraldi, Kleiman, Marcuschi, Moura, dentre outros. Os resultados apontam para a ampliação do conhecimento do lugar por parte dos alunos e da professora, o que comprova que o estudo de língua especificamente no que diz respeito à leitura e produção textual, quando aproximados do contexto, apresentam melhores resultados. A OLP ao propor que se volte o olhar para não só ver, mas enxergar o lugar onde vivem os alunos, torna-os sujeitos e assim cumpre o seu principal objetivo que é perseguir o iletrismo, no sentido mais significativo do ato de ler. Neste sentido, contribui significativamente para a ampliação do conhecimento e da competência discursiva, tanto na modalidade oral quanto escrita, dos envolvidos diretamente no processo de ensino aprendizagem que são o professor e seus alunos.
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Este trabalho tem o propósito de relatar a aplicação da proposta da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) e avaliar quais as contribuições desta para o ensino dos gêneros textuais, especificamente para o gênero poema no 6º Ano. A aplicação da proposta ocorreu com as turmas do 6º ano A e B, de uma escola pública do município de Santarém do Pará, durante os meses de abril a agosto de 2016. Em forma de relato e com a postura do professor reflexivo, com bases etnográficas, busco reflexões com estudiosos da Língua, tanto na modalidade oral quanto escrita, através de livros, e respostas a vários questionamentos dentre eles: ensina-se o fazer poético? E quais os aspectos ensináveis do poema para o 6º Ano? Assim, as ações realizadas tiveram o objetivo de verificar, na prática, a eficácia da sequência didática proposta pela OLP para o ensino de poema no 6º ano, partindo da perspectiva sociointeracionista da língua. No entanto, houve alterações e intervenções na realização das atividades que compõem as 15 oficinas previstas pela OLP. As discussões teóricas que embasaram esta pesquisa estão centradas nas ideias em especial do filósofo Bakhtin, e há o diálogo com Britto, Antunes, Cosson, Dolz, Schneuwly, Ferrarezi Jr e Carvalho, Freire, Gebara, Geraldi, Kleiman, Marcuschi, Moura, dentre outros. Os resultados apontam para a ampliação do conhecimento do lugar por parte dos alunos e da professora, o que comprova que o estudo de língua especificamente no que diz respeito à leitura e produção textual, quando aproximados do contexto, apresentam melhores resultados. A OLP ao propor que se volte o olhar para não só ver, mas enxergar o lugar onde vivem os alunos, torna-os sujeitos e assim cumpre o seu principal objetivo que é perseguir o iletrismo, no sentido mais significativo do ato de ler. Neste sentido, contribui significativamente para a ampliação do conhecimento e da competência discursiva, tanto na modalidade oral quanto escrita, dos envolvidos diretamente no processo de ensino aprendizagem que são o professor e seus alunos.
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