AVALIAÇÃO QUÍMICA, CITOTOXICIDADE E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DA OLEORRESINA DE Copaifera reticulata DUCKE NA MODULAÇÃO DAS ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO POR NEUTRÓFILOS HUMANOS
Anti-inflamatória. Copaifera reticulata. Oleorresina. Neutrófilos.
Entre os produtos naturais mais empregados na medicina tradicional, destaca- se a oleorresina da Copaifera reticulata Ducke (Copaíba), uma fonte natural de compostos bioativos, especialmente sesquiterpenos com propriedades anti- inflamatórias. Dito isto, este estudo investiga o potencial terapêutico da oleorresina de Copaifera reticulata Ducke, enfocando suas propriedades anti-inflamatórias, citotóxicas e antioxidantes. Foram avaliados os efeitos da oleorresina sobre neutrófilos humanos, com ênfase na produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs), previsões celulares e capacidade antioxidante. A caracterização química revelou alta concentração de éster metílico do ácido poliáltico (32,21%) e éster dimetílico do ácido labd-8(20)-ene-15,18-dioico (14,00%), compostos associados a propriedades bioativas. O ensaio de previsões celulares indicou citotoxicidade dose-dependente em concentrações superiores a 25 μg/mL. No entanto, a oleorresina não modula significativamente o estouro oxidativo de neutrófilos, proporcionando uma interação limitada com vias metabólicas específicas. Quanto à atividade antioxidante, os resultados obtidos no ensaio de DPPH apresentaram capacidade limitada em comparação ao ácido ascórbico. Apesar dessas limitações, a oleorresina pode afetar negativamente a modulação de sistemas antioxidantes endógenos, evidenciando seu potencial terapêutico. Este trabalho destaca a relevância da padronização química da copaíba para garantir eficácia e segurança em aplicações clínicas, além de abrir perspectivas para estudos futuros em modelos inflamados mais complexos.