ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO MEL DE ABELHAS COM E SEM FERRÃO ASSOCIADO À NANOPARTÍCULAS DE PRATA
Mel. Atividade antimicrobiana. Abelhas sem ferrão. Pará. Amazônia.
Desde a antiguidade o mel é utilizado de forma empírica para tratar doenças e feridas, mas somente nas últimas décadas começaram a desenvolver estudos para analisar suas propriedades antinflamatórias, antimicrobianas, cicatrizante e estimulante tecidual. Considerando essas propriedades, o objetivo dessa pesquisa é investigar a atividade antimicrobiana do mel em natura e, em seguida, realizar a associação do mel com às nanopartículas de prata, conhecida por terem propriedades desinfetantes e antissépticas, para a observação de uma suposta potencialização do efeito antimicrobiano do mel, e nas duas fases contra os mesmos microrganismos de interesse clínico: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida kruzei, utilizando método de difusão em poços. Trata-se de um estudo analítico, experimental e bibliográfico. A amostra será formada por 36 méis de Apis mellifera e de Melipona sp. produzida em cidades e comunidades ao redor de Santarém-PA, Brasil. As análises físico-químicas e bioquímicas realizados nos méis foram: atividade antioxidante (% de Inibição DPPH), compostos fenólicos totais (mgGA100g-1), teor de açúcares redutores (%), pH, umidade (%), teor de sólidos solúveis (°Brix). Assim, espera-se nesse estudo comprovar os efeitos positivos da associação do mel com a nanopartícula de prata submetidos ao método de difusão em poços contra determinados microrganismos.