REMOÇÃO DE DESREGULADORES ENDÓCRINOS EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
desreguladores endócrinos, hormônios, sistema de tratamento de esgoto, ocorrência, remoção
Diversas pesquisas assinalam sobre a ocorrência de contaminantes emergentes em sistemas de tratamento de efluentes. Nessa classe de contaminantes ambientais, destacam-se o Bisfenol-A, os hormônios naturais 17β-Estradiol e a Estrona, além do hormônio sintético presente em pílulas anticoncepcionais, o 17α-Etinilestradiol. Essas substâncias ainda não possuem legislação regulamentada, mas têm potencial de afetar a saúde humana e ambiental. A contaminação dos ecossistemas aquáticos por compostos com atividade desreguladora deve-se, principalmente, a descarga de efluentes, seja pela falta de coleta, ou pela ineficiência do método de tratamento adotado. Diante da importância dos sistemas de tratamento de esgoto na rota de inserção dos desreguladores endócrinos nos corpos hídricos, a motivação desta pesquisa baseou-se nos riscos que esses contaminantes trazem para os corpos d’água, para a saúde dos seres vivos e para o desequilíbrio do meio ambiente. Este estudo analisará as metodologias empregadas na remoção de substâncias desreguladoras endócrinas, mais precisamente o Bisfenol-A, Estrona, 17β-Estradiol e 17α-Etinilestradiol. Para avaliar a remoção dos contaminantes emergentes em sistemas de tratamento de efluentes foi realizada uma revisão na literatura em revistas indexadas, de acordo com as bases de dados. Espera-se verificar a ocorrência dos desreguladores endrócrinos- DES em sistemas de tratamento de efluentes e determinar o grau de remoção. Almeja-se ainda identificar as metodologias mais empregadas na remoção de DES nesta matriz ambiental.