Banca de DEFESA: KÁRITA JULIANA SOUSA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KÁRITA JULIANA SOUSA SILVA
DATA : 15/07/2022
HORA: 15:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

MÉIS DE ABELHAS (Melipona scutellaris e Apis mellifera) NO REPARO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS INFECTADAS EM RATOS WISTAR (rattus novergicus albinus)


PALAVRAS-CHAVES:

Mel. Cicatrização; Feridas; Atividade antimicrobiana; Ação Terapêutica; 

Amazônia; Staphylococcus aureus


PÁGINAS: 72
RESUMO:

Nas últimas décadas iniciaram estudos para analisar as propriedades terapêuticas do mel, especificamente na cicatrização. O mel é um produto de baixo custo, o que facilita o acesso para população. O objetivo desta pesquisa foi investigar o processo de reparo tecidual de feridas cutâneas infectadas com Staphylococcus aureus em ratos Wistar através da aplicação do mel de abelha. Tratou-se de um estudo quantitativo, analítico, intervencional experimental, controlado e aleatorizado. A amostra foi formada por 30 ratos da espécie Rattus novergicus albinus da linhagem Wistar, machos, alocados em 3 grupos de 10 animais cada, divididos em subgrupos de 5 animais cada: sendo quatrosubgrupos experimentais e doissubgrupos controles. Os grupos tiveram feridas cutâneas infectadas com inoculação de 0,5 mLde suspensão de uma cepa padrão de Staphylococcus aureus (ATCC 25923), padronizada em laboratório de acordo com a escala de Mc Farland, em uma concentração de 1,5x108 UFC/mL. O grupo experimental foi subdividido para aplicação a dois tipos de mel:Melipona scutellaris, nomeado para o estudo como (M01) e a outra amostra de Apis melífera (A01). Foram realizadas análises físico-químicas, bioquímicas e ação antimicrobiana in vitro nos méis para seleçãodasduas amostras. Foram coletados swabs estéreis das lesões, sendo o material semeado em placas de Petri para observação da infecção induzida através da inoculação da suspensão de S. aureus.Após a eutanásia dos animais os tecidos foram corados com Picro-sirius red e Hematoxilina-eosina para análise histológica.Na análise antibacteriana os resultados foram satisfatórios com redução a redução das bactérias nas placas. Na análise macroscópica houve redução da área da ferida em todos os grupos, mas os grupos tratados com mel apresentaram diferenças significativas melhores em relação ao grupo controle. Na avaliação da média de intensidade do infiltrado inflamatório, houve redução do infiltrado em todos os grupos, porém não houve diferença significativa. Na avaliação do colágeno, os grupos que receberam o tratamento com os méis de Apis e Melipona apresentaram uma maior deposição de feixes de fibras de colágeno, tendo diferença significativa em relação ao grupo controle. Conclui-se que os grupos tratados com mel apresentaram melhores resultados quanto a avaliação da área de contração da ferida e da deposição de fibras de colágeno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1770373 - PAULO SERGIO TAUBE JUNIOR
Interna - 1967452 - ADRIANA CAROPREZO MORINI
Externo à Instituição - JUAREZ DE SOUZA - UEPA
Externo à Instituição - HUGO DE CAMPOS BRAGA - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 07/07/2022 22:27
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