Banca de DEFESA: JANAÍNA TAVARES DE OLIVEIRA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANAÍNA TAVARES DE OLIVEIRA TEIXEIRA
DATA : 29/09/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Sala Google Meet
TÍTULO:

Variação das comunidades ficoperifíticas em tanques de piscicultura experimentais com sistema de aquaponia no Oeste do Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Algas, Amazônia, amônia, hidroponia, perifíton


PÁGINAS: 40
RESUMO:

As comunidades perifíticas são de fundamental relevância, essenciais ao equilíbrio e metabolismo de ambientes aquáticos, são base da cadeia alimentar e produtores primários responsáveis pela liberação de oxigênio para o ambiente. O objetivo deste estudo foi determinar a variação das comunidades ficoperifíticas em tanques experimentais de piscicultura, comparando tanques com hidroponia e sem hidroponia. O estudo ocorreu nas dependências externas da Universidade Federal do Oeste do Pará, na cidade de Oriximiná-Pará, durante quatro meses. Foram instalados quatro tanques experimentais de piscicultura com sistema de aquaponia, dois tanques Tratamento (TA; TB) contendo hidroponia com a espécie Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen (Jambú) e dois tanques Controle (CA; CB) sem hidroponia. Para amostragem do perifíton foram utilizados substratos artificiais com as dimensões (área) de 10 x 5 cm. Em cada tanque foi inserido um conjunto de três substratos que permaneciam por um período de 30 dias para colonização. Após esse período o material perifítico era raspado, fixado com Lugol a 1% e armazenado com cerca de 100 ml de água destilada. A quantificação do ficoperifíton foi realizada por meio de câmaras de sedimentação em microscópio invertido. A comunidade ficoperifítica foi classificada em nível de classes taxonômicas, foram aplicados cálculos de densidade, ANOVA+Tukey e índices de diversidade (Shannon-Wiener), equitabilidade e dominância. Os parâmetros abióticos foram amostrados semanalmente através de aparelhos portáteis (SensoDirect-150; Disco de Secchi e fotômetro). Os resultados mostraram que as classes Chlorophyceae, Bacillariophyceae e Cyanophyceae constituíram respectivamente 84%, 8% e 8% do componente ficoperifítico dos tanques de tratamento. Para os tanques Controle, as classes Chlorophyceae, Bacillariophyceae e Cyanophyceae constituíram respectivamente 69%, 21% e 10%. Os maiores valores totais de densidade algal foram identificados nos tanques Tratamento, entretanto, a ANOVA mostrou que os dados de densidade não diferiram significativamente entre os tanques Tratamento e Controle (p= 0,1274). O índice de Shannon apresentou os valores; 1,303 (tanques Tratamento) e 1,502 (tanques Controle). Os valores de dominância foram; 0,3352 (tanques Tratamento) e 0,2561 (tanques Controle). Os valores de equitabilidade foram 0,7271 (tanques Tratamento) e 0,7719 (tanques Controle).  Para os dados abióticos os resultados da ANOVA mostraram que não houve diferença significativa entre os tanques Tratamento e Controle para a maioria dos parâmetros analisados, com exceção de transparência da água e nitrito que apresentaram p<0,05 entre Tratamento e Controle. A conclusão é que a hidroponia com Acmella Oleracea não causou alterações na densidade de algas perifíticas nesse sistema de cultivo experimental, assim como a maioria dos parâmetros abióticos, as diferenciações ocorreram apenas para os índices de diversidade e para transparência da água e nitrito. Provavelmente o tamanho das camas hidropônicas de Jambú e a quantidade inserida nestes não foi suficiente para causar alterações significativas na densidade de algas ficoperifíticas e nos parâmetros abióticos oxigênio, pH, temperatura e condutividade elétrica e amônia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2391001 - DAVIA MARCIANA TALGATTI
Interno - 2394508 - GUSTAVO HALLWASS
Externo ao Programa - 1254701 - VINICIUS JOSE GIGLIO FERNANDES
Notícia cadastrada em: 25/08/2022 11:05
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