Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLAUDIA SOUZA ABREU

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLAUDIA SOUZA ABREU
DATA : 24/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 101B do NSA
TÍTULO:

NANOPARTÍCULAS DE PRATA (AgNPs) SINTETIZADAS ATRAVÉS DE MÉIS DE ABELHA SEM FERRÃO NO REPARO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS INFECTADAS: ESTUDO PRÉ-CLÍNICO


PALAVRAS-CHAVES:

Síntese verde. Cicatrização de feridas. Mel. Antimicrobiano. Nanopartículas de Prata. Toxicidade.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

As feridas infectadas são cada vez mais uma realidade cotidiana, quando complicado o processo de cicatrização, acarreta danos à saúde do indivíduo. O mel de abelha sem ferrão (ASF) contém em sua composição compostos fenólicos, açúcar e outros, no qual promovem diversas finalidades terapêuticas. A síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs) vêm sendo desenvolvida por ser rápida, barata e ecológica. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o processo de reparo tecidual de feridas cutâneas infectadas com Staphylococcus aureus em ensaio in vivo, através da aplicação de nanopartículas de prata sintetizada a partir de méis de ASF. Foram doadas 35 amostras de méis ASF de produtores rurais do estado do Amazonas. Essas amostras passaram por análises físico-químicas e bioquímicas. Além disso, foi avaliada a atividade antimicrobiana por meio de ensaio de difusão em poços e Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente a Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, sendo que das 35 amostras, foram selecionadas apenas duas amostras denominadas JUP1 e JUP2 da espécie de abelha Melipona compressipes manaosensis, que tiveram as maiores atividades antimicrobianas para a realização de síntese de AgNPs. As AgNPs foram caracterizadas por meio de Espalhamento de Luz Dinâmico (DLS), Potencial Zeta de superfície, estabilidade das AgNPs ao longo do tempo e Microscopia eletrônica de transmissão (MET). Posteriormente, será realizado o ensaio de toxicidade das AgNPs sintetizadas através das amostras JUP1 e JUP2, por meio dos testes de toxicidade oral aguda e toxicidade dérmica aguda in vivo. Além disso, será feito o teste de toxicidade de irritação ocular in vitro. Após a realização dos testes de biossegurança, será dado início ao ensaio de cicatrização in vivo, que terão 60 ratos da espécie Rattus novergicus albinus, que terão feridas cutâneas infectadas com Staphylococcus aureus, os mesmos serão sorteados e distribuídos em 6 grupos de 10 animais, sendo assim denominados: GMJUP1 e GMJUP2 (tratamento com os méis de Melipona compressipes manaosensis);GNJUP1 e GNJUP2 (tratamento com AgNPs sintetizadas a partir dos méis de Melipona compressipes manaosensis); GCS (tratamento com solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%, caracterizado com o controle negativo); GCP (tratamento com pomada Sulfato de Neomicina, caracterizado com controle positivo). Serão feitas as análises macroscópicas e microscópicas das feridas de acordo com a data de eutanásia dos animais. Os resultados preliminares sobre a análise físico-química e bioquímica dos méis obtiveram variações entre as amostras, uma vez que a origem botânica, condições de armazenamento, localidade geográfica e outros, influenciam da qualidade dos méis. A síntese de AgNPs das amostras JUP1 e JUP2 foram constatadas com a coloração âmbar nas concentrações de 3 mM e 5 mM em 80ºC. A caracterização das AgNPs mostrou que os valores de DLS, Potencial Zeta e morfologia (esféricas) foram similares entre si. Para os resultados esperados, almeja-se que o teste de toxicidade possa promover uma adequada biossegurança no ensaio de cicatrização. Espera-se que os grupos experimentais tratados com as AgNPs sintetizadas a partir dos méis de ASF, possam apresentar os melhores resultados no reparo tecidual em comparação aos outros grupos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1770373 - PAULO SERGIO TAUBE JUNIOR
Interna - 1334145 - GRACIENE DO SOCORRO TAVEIRA FERNANDES
Externo à Instituição - JUAREZ DE SOUZA - UEPA
Notícia cadastrada em: 26/06/2023 10:19
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