AS TECNOLOGIAS DIGITAIS E O PENSAMENTO COMPUTACIONAL COMO SUPORTE TEÓRICO-PRÁTICO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES
Tecnologias Digitais; Pensamento Computacional; Formação Docente; Educação na Amazônia.
As tecnologias ocupam cada vez mais espaços na vida moderna, transformando as relações humanas na educação, trabalho, comunicação, dentre outros aspectos. Por isso, é importante discutir qual é o papel desses artefatos para a sociedade e como deve ser o seu uso, sobretudo considerando os desafios educacionais da Amazônia. Assim, este trabalho tem como objetivo investigar como as Tecnologias Digitais (TD) e o Pensamento Computacional (PC) podem ser articuladas como um suporte teórico-prático para a Formação Inicial de Professores no contexto amazônico. Para tanto, os estudos foram baseados em teóricos como: Freitas (2008, 2010) sobre Tecnologias Digitais; Wing (2006, 2009), Blikstein (2008) e Brackmann (2017) quanto ao Pensamento Computacional; Formação Docente na visão de Gatti (2016) e Nóvoa (1992); Teles (2017) e Silva e Mascarenhas (2018) acerca da Educação na Amazônia, dentre outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, na qual são propostos dois cursos de formação, o CF1 e o CF2. O CF1, desenvolvido numa turma do curso de Licenciatura em Informática Educacional, funcionou como teste-piloto para validar a proposta de dez atividades, nas quais buscou-se articular conteúdos relacionados às TD e ao PC com conteúdos sobre Formação Docente e Educação na Amazônia. Para o curso CF2, foram feitos os ajustes necessários, conforme os resultados do pré-teste, e aplicado com graduandos de algumas licenciaturas do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará. Além disso, os cursos serviram para proposições sobre como o uso emancipatório das TD e os princípios do PC podem ser desenvolvidos na formação inicial, considerando o contexto amazônico. Como resultados, vale destacar: a validação da importância de formar professores capazes de utilizar tecnologias de forma emancipatória e inclusiva, e não alienadora; a possibilidade de aplicação dos princípios do PC por parte dos docentes em formação no processo de ensino e aprendizagem; o desenvolvimento de um constructo teórico inicial como uma base de ação epistemológica para a Formação Inicial de Professores, dentre outros.