“Como eu posso contribuir?”: Estados afetivos de pré-professores e o ensino crítico
de língua adicional na Amazônia
Palavras-chave: Estados afetivos. Ensino crítico de língua inglesa. Formação de professores.
Amazônia.
Estudos recentes em ensino/aprendizagem de línguas têm focado no papel das
emoções nesse processo e não mais somente no aspecto cognitivo (ARAGÃO, 2005; SWAIN,
2011; CANDIDO RIBEIRO, 2012; BARCELOS 2013, RODRIGUES, 2015). No cotidiano
da sala de aula, o aprendizado de línguas envolve um entrelaçamento de recursos cognitivos,
relacionais e emocionais, pois apenas o conhecimento teórico de ensinar uma língua não é
suficiente para lidar com situações complexas que o ato de ensinar envolve (BARCELOS;
RUOHOTIE-LYHTY, 2018). Nesse contexto, em se tratando de ensino e aprendizagem,
traz-se para essa discussão a teoria do ensino crítico de língua inglesa, que tem sido objeto de
estudos científicos ao longo dos anos por diversos autores: Pennycook (1994), Canagarajah
(2006), Kumaravadivelu (2006), Norton e Toohey (2011). Assim, lançando mão da
metodologia estudo de caso, por meio de pesquisa narrativa de história de vida, o presente
trabalho buscou entender a relação que há entre os estados afetivos (emoções) de
pré-professores de língua inglesa e suas perspectivas de atuação docente na Amazônia. Os
resultados encontrados foram uma forte tendência de ambos participantes da pesquisa à uma
prática docente voltada para a mudança social da realidade de seus futuros educandos
amazônidas, o que configura uma postura de ensino crítica da língua inglesa.