FRANKENSTEIN (EUA, 1931): UMA ANÁLISE SOBRE ADAPTAÇÃO E INDÚSTRIA CULTURAL
Frankenstein; Romance; Cinema; Indústria Cultural.
O projeto de pesquisa se propõe a analisar a adaptação fílmica Frankenstein (EUA, 1931) sob a ótica da Indústria Cultural, conceito que disserta sobre como o sistema formado pelos meios de comunicação tem o poder de influenciar e transformar a coletividade, além de mercantilizar a cultura (Adorno; Horkheimer, 1985). O objetivo geral busca, pois, compreender de que maneira a cultura, a sociedade e a economia dos Estados Unidos nos anos 1930 contribuíram para a concepção da obra fílmica, concebida pelo diretor James Whale com base no romance de Mary Shelley, investigando como a Indústria Cultural delineou a criação do filme por meio dos ajustes realizados na narrativa textual em sua adaptação para o cinema. A discussões são pautadas através de pesquisa bibliográfica, realizada com o levantamento de textos que tratam sobre a narrativa e o filme (Hitchcock, 2010; Florescu, 1998), de trabalhos de autores que tratam da história dos Estados Unidos (Purdy, 2007; Zinn, 1994), do cinema da velha Hollywood (Machado, 2007; Sabadin, 2019; Epstein, 2008), das questões que envolvem os processos de adaptação entre mídias (Hutcheon, 2013); e da Indústria Cultural (Adorno; Horkheimer, 1986).