Banca de DEFESA: CAROLINA WHITAKER PESCARIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA WHITAKER PESCARIA
DATA: 30/08/2018
HORA: 09:00
LOCAL: ICED, sala 304
TÍTULO: A educação escolar e a sociedade em Itaituba-PA no processo de expansão da economia extrativista mineral
PALAVRAS-CHAVES: Educação, sociedade , extrativista mineral.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: História da Educação
RESUMO: Discute-se enquanto objeto de pesquisa, a educação escolar no município de Itaituba-Pa, problematizada a partir da relação desta com o contexto socioeconômico gerado pela atividade extrativista do ouro. Inicialmente apresenta-se a construção histórica da sociedade do município no períodos da borracha e do ouro. O território onde hoje está localizado o município de Itaituba era ocupado essencialmente por povos indígenas - Mundurukú e Maués -, sofrendo a colonização pelos europeus, principalmente portugueses. Conforme as relações de trabalho passaram por mudanças ao longo da história, e o processo educacional - principalmente o institucionalizado - foi sofrendo modificações, buscando atender as novas exigências organizacionais. Itaituba foi sendo construída a partir de ações que não priorizaram o desenvolvimento social, como em outras regiões onde a exploração extrativista predomina na economia. O estudo apresenta um quadro geral da educação do período de 1970 até 1995, com base nos dados disponíveis, evidenciando os quantitativos de unidades escolares, alunos matriculados e professores atuantes na rede de ensino. A metodologia consistiu em um estudo histórico buscando compreender a relação sociedade e educação a partir das mudanças na base econômica, porém, dando maior atenção aos aspectos locais da percepção de alguns sujeitos sobre a trajetória evolutiva escolar de Itaituba. Assim, foram realizadas entrevistas com roteiro semi-estruturado com professores atuantes na cidade, com o objetivo de elencar informações sobre a história da educação local, buscando identificar se a Educação Escolar reflete ou não as nuances da exploração do trabalho pelo capital. Evidenciamos o processo extrativista aurífero – consequentemente sua evolução -, onde o garimpeiro constitui a mão de obra explorada pelo capital sem ter essa percepção, e, da ilusão do enriquecimento rápido inicial vai ficando mais tempo, constituindo família ou ajudando a formar um povoado que demanda educação escolar mas não estão postas as condições objetivas para o atendimento. E, quando são implantadas, as escolas passam a fazer parte da engrenagem que alimenta o sistema econômico. Desta forma, o estudo confirma o entendimento de que a escola nos moldes burguês legitima os interesses da classe dominante, passando a existir a internalização desses valores e não uma consciência crítica da exploração do trabalho pelo capital.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1153153 - ANSELMO ALENCAR COLARES
Interno - 1739712 - DORIEDSON ALVES DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 1794536 - DERCIO PENA DUARTE
Externo ao Programa - 1153251 - EDNA MARZZITELLI PEREIRA
Notícia cadastrada em: 20/08/2018 11:51
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