Banca de QUALIFICAÇÃO: JEYSE SUNAYA ALMEIDA DE VASCONCELOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEYSE SUNAYA ALMEIDA DE VASCONCELOS
DATA: 31/10/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala H201
TÍTULO: AS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS PELA CRIANÇA RIBEIRINHA NA CRECHE E SEU PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Humanização; Creche; Crianças ribeirinhas.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Pré-Escolar
RESUMO: A pesquisa intitulada “As experiências vivenciadas pela criança ribeirinha na creche e seu processo de humanização” se inspira na Teoria Histórico-cultural – Escola de Vigotski, – e de outros estudiosos ligados a ela, para buscar elementos que possam orientar a reflexão e a ação do professor de Educação infantil comprometido com a formação das melhores qualidades humanas nas crianças pequenas e com seu sucesso na escola e na vida. O estudo parte do pressuposto de que o processo de humanização das crianças é condicionado por suas experiências de vida e educação, que quando intencionalmente organizadas, podem promover vivências que conduzam ao máximo o seu desenvolvimento psíquico. Sendo assim, objetiva-se investigar se as experiências que as crianças pequenas, ribeirinhas, vivenciam nos domínios da creche são promotoras de desenvolvimento humano. Tendo em vista, nos postulados da THC, que o homem se humaniza por meio da sua vivência na e com a cultura, que a educação tem papel preponderante no desenvolvimento integral da criança e a escola é o local sistematicamente organizado para educa-la nesse sentido, buscamos neste estudo responder os seguintes questionamentos: As experiências vivenciadas por crianças ribeirinhas, no cotidiano da creche, contribuem para a formação de suas capacidades tipicamente humanas? De que forma a ação docente pode contribuir com esse processo? De que educação estamos falando ao referirmos a uma educação infantil na perspectiva da emancipação do sujeito do campo? As atividades propostas às crianças estão possibilitando vivências significativas a elas? A hipótese inicial é de que o desenvolvimento humano da criança, na escola, pode ser potencializado quando o professor, parceiro mais experiente, identifica e compreende o comportamento da criança na ação, o que implica reconhecer as condições objetivas e subjetivas em que acontecem a atividade e como essa atividade impacta as funções psíquicas em formação (memória, atenção, fala, pensamento...) Nesse sentido, a teoria apresenta três elementos fundamentais para tal compreensão estando aí incluídas – a necessidade, a atividade e a vivencia da criança: 1. A Gestão do tempo, 2. A organização do espaço, 3. As relações. Esses elementos, tanto fatores externos – as condições concretas de vida das crianças, como internos – necessidades, motivos, processos psíquicos em formação, são importantes para a promoção de vivências que qualificam o processo de humanização da criança. É importante ressaltar que nem todas as experiências das crianças se convertem em vivências. A vivência está relacionada ao encontro do mundo externo com o mundo interno da criança. Quando uma criança, no meio em que vive, encontra elementos da sua cultura que satisfaçam as suas necessidades individuais, sentindo-se afetada por eles, a experiência caracteriza-se como vivência, possibilitando mudanças no seu desenvolvimento psíquico. A metodologia consistiu-se em: a) observação e filmagem da rotina de uma turma de crianças de três anos de um Centro de Educação Infantil. As crianças foram observadas e filmadas enquanto se relacionavam com as demais crianças, com a professora e com os materiais disponíveis no espaço da sala. b) a entrevista semiestruturada com a professora titular da turma, com intuito de melhor compreender as atividades propostas às crianças. Os resultados parciais demonstram que ao observar, atentamente, os fazeres, expressões e modos de agir das crianças, o professor pode identificar a sua situação social de desenvolvimento, para planejar e organizar as condições favoráveis à potencialização do desenvolvimento. As condições objetivas da atividade das crianças, assim como, as intervenções das professoras nem sempre favoreceram a ampliação das possibilidades de desenvolvimento das crianças.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1965707 - SINARA ALMEIDA DA COSTA
Interno - 1524433 - MARIA LILIA IMBIRIBA SOUSA COLARES
Interno - 1278761 - SOLANGE HELENA XIMENES ROCHA
Externo à Instituição - MICHELLE DE FREITAS BISSOLI - UFAM
Externo à Instituição - SUELY AMARAL MELLO - UNESP
Notícia cadastrada em: 24/10/2017 15:49
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